É Natal outra vez. E outra vez, somos chamados à renovação, com a comemoração da chegada do Menino Deus em nossas vidas e em nossos corações.
São bonitas palavras, mas que de nada valem se a gente não se dispuser a ser os condutores de nossas próprias vidas, de nosso destino, de nossos sonhos.
Por isso, colhi de um autor desconhecido o seguinte texto, que começa assim:
PROMETA-SE:
. ser tão forte que nada possa perturbar sua paz de espírito;
. falar de saúde, felicidade e prosperidade para todas as pessoas
que você conhecer;
. fazer com que todos os seus amigos se sintam importantes;
. olhar sempre o lado positivo de tudo e fazer seu otimismo
florescer;
. pensar somente no melhor, trabalhar somente para o melhor e
esperar sempre pelo melhor na sua vida;
. ser tão entusiástico a respeito do sucesso dos outros quanto aos
seus;
. esquecer dos erros do passado e esforçar-se para maiores
conquistas no futuro;
. ostentar uma expressão alegre e animada em qualquer situação
e dar um sorriso franco a cada criatura humana que encontrar;
. dedicar bastante tempo à sua própria valorização ao ponto de
não ter tempo para criticar seus semelhantes;
. ter mente tão ampla para aborrecimentos, tão nobre para ódios,
tão forte para anseios e ser tão feliz para permitir a presença
dos problemas.
domingo, 20 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Dando a Volta por Cima
Dar a volta por cima, como dizia uma canção no passado, está em alta, porém, com um novo nome, ou seja, “resiliência” que é atualmente o diferencial competitivo de pessoas e organizações, principalmente, neste momento de pós-crise para alguns, saindo da crise para outros, e mesmo para aqueles que foram incorporados por outros durante a crise, assim como aqueles que, simplesmente, foram engolidos por ela.
Bem, podemos dizer que, a capacidade de se recobrar mais rapidamente diante de dificuldades e mudanças, aprender com os obstáculos e seguir adiante faz toda a diferença na vida pessoal, no trabalho, como também na perenidade das empresas.
Se alguns indivíduos trazem consigo características que favorecem a resiliência, para as organizações essa é uma capacidade a ser conquistada, com planejamento e de forma estruturada. O mais recente teste de fogo que flagrou a todos, é a crise financeira mundial, que ainda está sendo enfrentada e absorvida, com maior rapidez, por aquelas companhias que já vinham adotando uma agenda voltada ao desenvolvimento da resiliência, tanto do ponto de vista do negócio em si, quanto das pessoas, e em especial das lideranças.
Para Adriana Fellipelli, “a mudança e a imprevisibilidade, fazem parte da vida. Indivíduos resilientes enxergam as incertezas não como exceção, mas sim como regra, o que ganha importância em um mundo cada vez mais instável e em constante transformação. Com a crise financeira global, a capacidade de enfrentar os reveses e de se recompor rapidamente torna-se decisiva para uma travessia menos turbulenta e com maiores chances de sucesso.
Nas organizações, o papel das lideranças é fundamental para desenvolver a resiliência das pessoas e do próprio negócio. Toda mudança, ainda que positiva, produz ansiedade e resistência. A comunicação clara, feita o quanto antes e mantida durante todo o processo, permite minimizar resistências e obter o comprometimento das pessoas. Não que a resiliência evite o sofrimento. Ela, no entanto, é capaz de abreviar o tempo necessário para se recobrar diante das adversidades, permitindo um aprendizado útil para novos desafios que, certamente, surgirão pelo caminho”.
Portanto, para Luiz Vieira, “a resiliência está relacionada à proatividade. Ou seja, diz respeito à forma como uma pessoa ou uma empresa reage diante de uma situação de risco ou de mudança. É uma capacidade vital em um cenário como o da crise financeira que se instalou no mundo. Portanto, a atitude de resiliência serve de anteparo para as organizações que já vinham trabalhando em uma agenda voltada à construção dessa resiliência no âmbito corporativo. Essas companhias tendem a sofrer menos e se recompor de forma mais rápida. Para desenvolver a resiliência, as empresas devem cuidar da segurança das pessoas, do negócio principal e de suas conexões com o mercado. Precisam também apurar a sensibilidade para reagir prontamente e, mais do que isso, antever as mudanças. Devem, ainda, liberar recursos para investir em inovação, o que aumenta o potencial de resistir e transpor os obstáculos com maior facilidade. Tudo isso, no entanto, tem de ser feito de forma preventiva, antes da crise ou no início da crise. Não é em meio ao turbilhão que se constrói a resiliência – mas talvez seja nesse momento que se evidencie o diferencial competitivo que ela pode representar para um organização”.
Pense nisso!
Bem, podemos dizer que, a capacidade de se recobrar mais rapidamente diante de dificuldades e mudanças, aprender com os obstáculos e seguir adiante faz toda a diferença na vida pessoal, no trabalho, como também na perenidade das empresas.
Se alguns indivíduos trazem consigo características que favorecem a resiliência, para as organizações essa é uma capacidade a ser conquistada, com planejamento e de forma estruturada. O mais recente teste de fogo que flagrou a todos, é a crise financeira mundial, que ainda está sendo enfrentada e absorvida, com maior rapidez, por aquelas companhias que já vinham adotando uma agenda voltada ao desenvolvimento da resiliência, tanto do ponto de vista do negócio em si, quanto das pessoas, e em especial das lideranças.
Para Adriana Fellipelli, “a mudança e a imprevisibilidade, fazem parte da vida. Indivíduos resilientes enxergam as incertezas não como exceção, mas sim como regra, o que ganha importância em um mundo cada vez mais instável e em constante transformação. Com a crise financeira global, a capacidade de enfrentar os reveses e de se recompor rapidamente torna-se decisiva para uma travessia menos turbulenta e com maiores chances de sucesso.
Nas organizações, o papel das lideranças é fundamental para desenvolver a resiliência das pessoas e do próprio negócio. Toda mudança, ainda que positiva, produz ansiedade e resistência. A comunicação clara, feita o quanto antes e mantida durante todo o processo, permite minimizar resistências e obter o comprometimento das pessoas. Não que a resiliência evite o sofrimento. Ela, no entanto, é capaz de abreviar o tempo necessário para se recobrar diante das adversidades, permitindo um aprendizado útil para novos desafios que, certamente, surgirão pelo caminho”.
Portanto, para Luiz Vieira, “a resiliência está relacionada à proatividade. Ou seja, diz respeito à forma como uma pessoa ou uma empresa reage diante de uma situação de risco ou de mudança. É uma capacidade vital em um cenário como o da crise financeira que se instalou no mundo. Portanto, a atitude de resiliência serve de anteparo para as organizações que já vinham trabalhando em uma agenda voltada à construção dessa resiliência no âmbito corporativo. Essas companhias tendem a sofrer menos e se recompor de forma mais rápida. Para desenvolver a resiliência, as empresas devem cuidar da segurança das pessoas, do negócio principal e de suas conexões com o mercado. Precisam também apurar a sensibilidade para reagir prontamente e, mais do que isso, antever as mudanças. Devem, ainda, liberar recursos para investir em inovação, o que aumenta o potencial de resistir e transpor os obstáculos com maior facilidade. Tudo isso, no entanto, tem de ser feito de forma preventiva, antes da crise ou no início da crise. Não é em meio ao turbilhão que se constrói a resiliência – mas talvez seja nesse momento que se evidencie o diferencial competitivo que ela pode representar para um organização”.
Pense nisso!
domingo, 6 de dezembro de 2009
Ética e Cidadania, uma prática a pensar…
Prezado leitor, diante de tudo o que vimos pelas imagens da tv, referentes aos acontecimentos na governança ou desgovernança no Distrito Federal, para ser bastante didático, e não dizer o que todos nós sabemos de nossos governantes, resolvi escrever um pouco sobre o tema Ética e Cidadania.
São conceitos interessantes, mutáveis com o tempo, mas a sua essência se faz através de nossos valores pessoais, que nos sustentam como pessoa, como grupo, como estado, e principalmente, como nação.
Não é uma tarefa fácil falar sobre esse assunto, pois o tema envolve uma teorização filosófica e que não permite palavras de entendimento rápido, pelo contrário, requer um pouco de atenção, um pouco de meditação, mas, ao acabarmos de ler sobre esse assunto, estaremos mais informados, mais leves e, principalmente, mais confortados ou desconfortados conosco mesmo, pois ao nos avaliarmos, em meio ao nosso cotidiano, em meio à sociedade a qual pertencemos, em meio ao relacionamento com nossos pares nesta mesma sociedade, com nossos filhos, com nossa família, em nossa escola, etc., faremos talvez, uma prestação de contas de nossos atos, conosco mesmo, se assim posso dizer.
Pois, bem, o que vem a ser ética então?
Ética deve ser entendida como reflexão, estudo, moral dos seres humanos cuja legitimação se baseia na sua racionalidade, já que é impossível uma vida social sem normas preestabelecidas para um convívio em harmonia. Assim, é através da discussão democrática de princípios da convivência humana, que poderá ser estabelecida em boas ou más condutas sociais e individuais, normas válidas para todos que vivem em sociedade a fim de alcançar a harmonia e felicidade humana.
A ética é importante para a boa estruturação de uma sociedade e a sua falta pode provocar a autodestruição dessa própria sociedade em mutação. Atualmente, a comunicação em massa, principalmente à televisão, é responsável por um processo de degradação social com a transformação de vários valores ligados à vida, e ao modo como as pessoas se relacionam. A televisão tornou-se mais influente na transmissão de conceitos éticos e formação das pessoas, principalmente das crianças, do que a escola ou mesmo a família. Interessante perceber como tudo na televisão é banal, banaliza-se a vida, a violência, o sexo, casamento, provocando assim, uma inversão de valores, que é prejudicial ao indivíduo e à sociedade. Para especialistas, faz-se necessário, não uma censura, mas um maior controle, para que seja veiculada uma programação de qualidade na televisão, pois ela tem servido como um grande potencial de formador de opinião. Não é difícil, portanto, perceber que os grandes apresentadores de programas em horários nobres, têm muito mais força política e social de influência, do que, os próprios políticos naturais eleitos, para não dizer os pais.
Antes de aprofundar a discussão, é preciso distinguir ética e moral. Embora se confundam, há um acordo entre os estudiosos de que essas palavras têm significados distintos. A moral é constituída pelos juízos de valor, costumes e crenças de um povo, enquanto a ética é o estudo da ação humana e de suas conseqüências.
Isso indica que a moral é formada pelos hábitos, pela forma de encarar a vida e pelos costumes de um povo. Por isso, a moral pode variar: o que é moralmente correto para um povo, pode não ser para outro. Severino afirmou que a moral "é o conjunto de prescrições vigentes numa determinada sociedade e consideradas como critérios válidos para a orientação do agir de todos os membros dessa sociedade" (SEVERINO, 1997).
O mesmo ocorre com a ética: ela evolui, é aperfeiçoada ao longo do tempo. Com as transformações históricas, surge a necessidade de transformações éticas. Sabemos que uma ação é injusta porque temos uma idéia de justiça construída e aperfeiçoada ao longo da história que nos habilita a julgá-la como tal. Assim, a escravidão foi considerada normal entre os gregos e entre os nossos colonizadores. Foram precisos séculos para que a escravidão fosse definitivamente abolida do planeta (ou, pelo menos, universalmente considerada como repugnante). Hoje em dia, não há país que defenda pública e oficialmente a escravidão: todos os povos sabem que a liberdade alheia deve ser respeitada. Isso mostra que o nosso ideal ético evolui ao longo da história.
Há, no entanto, valores que devem permanecer, pois são fundamentais para a sobrevivência da sociedade. A liberdade, o respeito à diferença, a indiscriminação, e a preservação ambiental, são exemplos de valores fundamentais para o nosso tempo, sem os quais colocamos o mundo em risco.
Infelizmente, a ética está em falta em nosso meio. Empresas, jornais, escolas e governos valorizam, cada vez mais, pessoas que se importam mais com o Ter do que com Ser.
Considerando a grande crise política que vive o mundo, a miséria de dois terços do planeta, a conduta irresponsável das grandes potências, a atual crise ecológica, além de vários outros fatores preocupantes, pode-se perceber que a ética, mais do que nunca, é essencial.
A ética não se reduz apenas a seu aspecto social, pois à medida que desenvolvemos nossa reflexão crítica passamos a questionar os valores herdados, para então decidir se aceitamos ou não às normas. A decisão de acatar uma determinada norma é sempre fruto de uma reflexão pessoal consciente, que pode ser chamada de interiorização. É essa interiorização das normas que qualifica um ato como sendo moral. Por exemplo: existe uma norma no código de trânsito que nos proíbe de buzinar diante de um hospital. Podemos cumpri-la por razões íntimas, pela consciência de que os doentes sofrem com isso. Nesse caso houve a interiorização da norma e o ato é um ato moral. Mas, se apenas seguimos a norma por medo das punições previstas pelo código de trânsito, não houve o processo de interiorização e meu ato escapa do campo moral.
Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos a-críticos da moral vigente.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros, relações justas e aceitáveis. Via de regra, está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
Bem, mas cidadania, o que vem a ser?
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.
A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia, quando necessário, assim como, até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. "A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos•".
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
Assim, é importante que, estejamos prontos para discutir e refletir sobre a necessidade que a ética e a cidadania têm na formação de uma sociedade sadia.
Uma adaptação de Osmir A. Cruz.
São conceitos interessantes, mutáveis com o tempo, mas a sua essência se faz através de nossos valores pessoais, que nos sustentam como pessoa, como grupo, como estado, e principalmente, como nação.
Não é uma tarefa fácil falar sobre esse assunto, pois o tema envolve uma teorização filosófica e que não permite palavras de entendimento rápido, pelo contrário, requer um pouco de atenção, um pouco de meditação, mas, ao acabarmos de ler sobre esse assunto, estaremos mais informados, mais leves e, principalmente, mais confortados ou desconfortados conosco mesmo, pois ao nos avaliarmos, em meio ao nosso cotidiano, em meio à sociedade a qual pertencemos, em meio ao relacionamento com nossos pares nesta mesma sociedade, com nossos filhos, com nossa família, em nossa escola, etc., faremos talvez, uma prestação de contas de nossos atos, conosco mesmo, se assim posso dizer.
Pois, bem, o que vem a ser ética então?
Ética deve ser entendida como reflexão, estudo, moral dos seres humanos cuja legitimação se baseia na sua racionalidade, já que é impossível uma vida social sem normas preestabelecidas para um convívio em harmonia. Assim, é através da discussão democrática de princípios da convivência humana, que poderá ser estabelecida em boas ou más condutas sociais e individuais, normas válidas para todos que vivem em sociedade a fim de alcançar a harmonia e felicidade humana.
A ética é importante para a boa estruturação de uma sociedade e a sua falta pode provocar a autodestruição dessa própria sociedade em mutação. Atualmente, a comunicação em massa, principalmente à televisão, é responsável por um processo de degradação social com a transformação de vários valores ligados à vida, e ao modo como as pessoas se relacionam. A televisão tornou-se mais influente na transmissão de conceitos éticos e formação das pessoas, principalmente das crianças, do que a escola ou mesmo a família. Interessante perceber como tudo na televisão é banal, banaliza-se a vida, a violência, o sexo, casamento, provocando assim, uma inversão de valores, que é prejudicial ao indivíduo e à sociedade. Para especialistas, faz-se necessário, não uma censura, mas um maior controle, para que seja veiculada uma programação de qualidade na televisão, pois ela tem servido como um grande potencial de formador de opinião. Não é difícil, portanto, perceber que os grandes apresentadores de programas em horários nobres, têm muito mais força política e social de influência, do que, os próprios políticos naturais eleitos, para não dizer os pais.
Antes de aprofundar a discussão, é preciso distinguir ética e moral. Embora se confundam, há um acordo entre os estudiosos de que essas palavras têm significados distintos. A moral é constituída pelos juízos de valor, costumes e crenças de um povo, enquanto a ética é o estudo da ação humana e de suas conseqüências.
Isso indica que a moral é formada pelos hábitos, pela forma de encarar a vida e pelos costumes de um povo. Por isso, a moral pode variar: o que é moralmente correto para um povo, pode não ser para outro. Severino afirmou que a moral "é o conjunto de prescrições vigentes numa determinada sociedade e consideradas como critérios válidos para a orientação do agir de todos os membros dessa sociedade" (SEVERINO, 1997).
O mesmo ocorre com a ética: ela evolui, é aperfeiçoada ao longo do tempo. Com as transformações históricas, surge a necessidade de transformações éticas. Sabemos que uma ação é injusta porque temos uma idéia de justiça construída e aperfeiçoada ao longo da história que nos habilita a julgá-la como tal. Assim, a escravidão foi considerada normal entre os gregos e entre os nossos colonizadores. Foram precisos séculos para que a escravidão fosse definitivamente abolida do planeta (ou, pelo menos, universalmente considerada como repugnante). Hoje em dia, não há país que defenda pública e oficialmente a escravidão: todos os povos sabem que a liberdade alheia deve ser respeitada. Isso mostra que o nosso ideal ético evolui ao longo da história.
Há, no entanto, valores que devem permanecer, pois são fundamentais para a sobrevivência da sociedade. A liberdade, o respeito à diferença, a indiscriminação, e a preservação ambiental, são exemplos de valores fundamentais para o nosso tempo, sem os quais colocamos o mundo em risco.
Infelizmente, a ética está em falta em nosso meio. Empresas, jornais, escolas e governos valorizam, cada vez mais, pessoas que se importam mais com o Ter do que com Ser.
Considerando a grande crise política que vive o mundo, a miséria de dois terços do planeta, a conduta irresponsável das grandes potências, a atual crise ecológica, além de vários outros fatores preocupantes, pode-se perceber que a ética, mais do que nunca, é essencial.
A ética não se reduz apenas a seu aspecto social, pois à medida que desenvolvemos nossa reflexão crítica passamos a questionar os valores herdados, para então decidir se aceitamos ou não às normas. A decisão de acatar uma determinada norma é sempre fruto de uma reflexão pessoal consciente, que pode ser chamada de interiorização. É essa interiorização das normas que qualifica um ato como sendo moral. Por exemplo: existe uma norma no código de trânsito que nos proíbe de buzinar diante de um hospital. Podemos cumpri-la por razões íntimas, pela consciência de que os doentes sofrem com isso. Nesse caso houve a interiorização da norma e o ato é um ato moral. Mas, se apenas seguimos a norma por medo das punições previstas pelo código de trânsito, não houve o processo de interiorização e meu ato escapa do campo moral.
Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é o que chamamos de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os apelos a-críticos da moral vigente.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros, relações justas e aceitáveis. Via de regra, está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
Bem, mas cidadania, o que vem a ser?
Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.
A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia, quando necessário, assim como, até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. "A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos•".
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
Assim, é importante que, estejamos prontos para discutir e refletir sobre a necessidade que a ética e a cidadania têm na formação de uma sociedade sadia.
Uma adaptação de Osmir A. Cruz.
domingo, 22 de novembro de 2009
As novas e velhas Desculpas para o Dilema dos Aposentados
Olhando pela história brasileira, podemos dizer que durante muitos anos, a Previdência Social acumulou recursos originados da contribuição compulsória suada de empresários e empregados, principalmente, no período entre seu surgimento em 1923 e o final da década de 50, sob a égide dos poderosos Institutos de Aposentadorias e Pensões existentes à época, chamados de “IAP’s”. Estes institutos acumularam valores consideráveis, já que o maior volume de concessão de aposentadorias destinada à primeira geração de contribuintes iniciou-se nos anos sessentas.
O desvio inaugural de recursos da previdência social aconteceu no governo JK para financiar a construção de Brasília e que segundo cálculos de estudiosos, saiu da Previdência algo em torno de US$ 100 bilhões. Cabe lembrar também que grandes obras, símbolos nacionais, como a Hidrelétrica de Itaipu, Ponte Rio-Niterói, Usina Nuclear de Angra dos Reis, etc., também buscaram recursos no atual INSS.
Estes desvios fazem parte do conhecimento nacional. O dinheiro foi e todos os meses as autoridades anunciam rombos nos cofres da autarquia que hoje administra a Previdência, ou seja, o INSS, conhecido como sistema de Seguridade Social, onde o regime que se insere, é sempre superavitário.
O próprio governo federal já reconheceu sua dívida em estudo divulgado na gestão tucana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que revelou: somente a atualização financeira dos saldos positivos das contas previdenciárias nos anos 70 a 90, apropriados pelo governo, atinge a fábula de R$ 400 bilhões.
Outro dado importante provém de estudo da professora Eli Andrade, da Universidade Federal de Minas Gerais, que em sua tese de doutorado, calculou a capitalização dos superávits do Regime Geral de Previdência Social entre 1945 e 1997, e pasmem: são “apenas” mais de R$ 598 bilhões!
Como a história se repete, em inúmeros outros momentos, com desvios maiores ou menores, o dinheiro das aposentadorias seguiu outro rumo que não o constitucional e legítimo.
É sempre bom lembrar que a nossa Constituição consagra a moralidade como um dos princípios fundamentais da administração pública. Sua expressão normativa incide, especialmente, sobre a boa conduta dos agentes públicos e sobre a legitimidade dos atos administrativos, independentemente dos aspectos estritamente legais que no entender de especialistas, tem também seu alcance na concepção e valoração das normas sob o prisma do equilíbrio das relações entre o Estado e o cidadão.
Segundo especialistas, hoje, as fontes ou as receitas próprias da seguridade são suficientes para pagar todas as despesas com previdência, assistência e saúde e ainda sobram, anualmente, algo próximo de R$ 50 bilhões de reais, que são desviados para às despesas correntes do Governo (gastos do governo) ou para o superávit primário, (pagamento da dívida do país).
Além disso, problemas estruturais persistem como quem cuida da previdência dos servidores da União? Deveria ser o Ministério da Previdência Social, mas não é. Quem é então? Os ministérios da Fazenda e do Planejamento. A Fazenda através da Receita e do Tesouro, o Planejamento através do Orçamento e Recursos Humanos, que certamente é uma distorção histórica. Isso significa que os ministérios da Fazenda e do Planejamento, face o enfraquecimento do MPS, há algum tempo, mandam e desmandam na previdência dos servidores e dos trabalhadores. Patrocinaram duas reformas distanciadas de padrões universais, com o único propósito de prejudicar servidores e trabalhadores e atender bancos e seguradoras. Fazem e acontecem e não dão ciência ao MPS, sendo que a última investida para realização da 3ª reforma, tinha o objetivo central de determinar que o INSS só concedesse benefício de um salário mínimo e que os benefícios assistenciais fossem reduzidos a 50% do mínimo!
Segundo especialistas, foi a Fazenda que impôs o fator previdenciário e é ela que resiste ao seu fim, retardando, achatando o valor dos benefícios, prejudicando os 20 milhões que se aposentaram nos últimos anos e constituindo uma ameaça concreta à vida futura dos atuais 36 milhões de contribuintes da Previdência Social, “todos com a guilhotina no pescoço”.
Bem, utilizar o dinheiro da aposentadoria para financiar outros entes da federação talvez não seja de todo ruim, mas todo o dinheiro que saiu tem constitucionalmente o direito de retorno ao seu lugar de origem, para que possa proporcionar os benefícios de sua destinação legal e moral, que é, portanto, a aposentadoria de trabalhadores que contribuíram e muito, e muitos até, com uma cota de contribuição salgada, de vinte salários mínimos. O que fazer o aposentado de futuro então? Onde está a civilidade e a dignidade brasileira que não honra, sequer, com a valorização de quem contribuiu tanto?
Perdoem-me, mas uma nação decente se faz com atenção e cuidados especiais com as suas criancinhas e com seus idosos.
O desvio inaugural de recursos da previdência social aconteceu no governo JK para financiar a construção de Brasília e que segundo cálculos de estudiosos, saiu da Previdência algo em torno de US$ 100 bilhões. Cabe lembrar também que grandes obras, símbolos nacionais, como a Hidrelétrica de Itaipu, Ponte Rio-Niterói, Usina Nuclear de Angra dos Reis, etc., também buscaram recursos no atual INSS.
Estes desvios fazem parte do conhecimento nacional. O dinheiro foi e todos os meses as autoridades anunciam rombos nos cofres da autarquia que hoje administra a Previdência, ou seja, o INSS, conhecido como sistema de Seguridade Social, onde o regime que se insere, é sempre superavitário.
O próprio governo federal já reconheceu sua dívida em estudo divulgado na gestão tucana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que revelou: somente a atualização financeira dos saldos positivos das contas previdenciárias nos anos 70 a 90, apropriados pelo governo, atinge a fábula de R$ 400 bilhões.
Outro dado importante provém de estudo da professora Eli Andrade, da Universidade Federal de Minas Gerais, que em sua tese de doutorado, calculou a capitalização dos superávits do Regime Geral de Previdência Social entre 1945 e 1997, e pasmem: são “apenas” mais de R$ 598 bilhões!
Como a história se repete, em inúmeros outros momentos, com desvios maiores ou menores, o dinheiro das aposentadorias seguiu outro rumo que não o constitucional e legítimo.
É sempre bom lembrar que a nossa Constituição consagra a moralidade como um dos princípios fundamentais da administração pública. Sua expressão normativa incide, especialmente, sobre a boa conduta dos agentes públicos e sobre a legitimidade dos atos administrativos, independentemente dos aspectos estritamente legais que no entender de especialistas, tem também seu alcance na concepção e valoração das normas sob o prisma do equilíbrio das relações entre o Estado e o cidadão.
Segundo especialistas, hoje, as fontes ou as receitas próprias da seguridade são suficientes para pagar todas as despesas com previdência, assistência e saúde e ainda sobram, anualmente, algo próximo de R$ 50 bilhões de reais, que são desviados para às despesas correntes do Governo (gastos do governo) ou para o superávit primário, (pagamento da dívida do país).
Além disso, problemas estruturais persistem como quem cuida da previdência dos servidores da União? Deveria ser o Ministério da Previdência Social, mas não é. Quem é então? Os ministérios da Fazenda e do Planejamento. A Fazenda através da Receita e do Tesouro, o Planejamento através do Orçamento e Recursos Humanos, que certamente é uma distorção histórica. Isso significa que os ministérios da Fazenda e do Planejamento, face o enfraquecimento do MPS, há algum tempo, mandam e desmandam na previdência dos servidores e dos trabalhadores. Patrocinaram duas reformas distanciadas de padrões universais, com o único propósito de prejudicar servidores e trabalhadores e atender bancos e seguradoras. Fazem e acontecem e não dão ciência ao MPS, sendo que a última investida para realização da 3ª reforma, tinha o objetivo central de determinar que o INSS só concedesse benefício de um salário mínimo e que os benefícios assistenciais fossem reduzidos a 50% do mínimo!
Segundo especialistas, foi a Fazenda que impôs o fator previdenciário e é ela que resiste ao seu fim, retardando, achatando o valor dos benefícios, prejudicando os 20 milhões que se aposentaram nos últimos anos e constituindo uma ameaça concreta à vida futura dos atuais 36 milhões de contribuintes da Previdência Social, “todos com a guilhotina no pescoço”.
Bem, utilizar o dinheiro da aposentadoria para financiar outros entes da federação talvez não seja de todo ruim, mas todo o dinheiro que saiu tem constitucionalmente o direito de retorno ao seu lugar de origem, para que possa proporcionar os benefícios de sua destinação legal e moral, que é, portanto, a aposentadoria de trabalhadores que contribuíram e muito, e muitos até, com uma cota de contribuição salgada, de vinte salários mínimos. O que fazer o aposentado de futuro então? Onde está a civilidade e a dignidade brasileira que não honra, sequer, com a valorização de quem contribuiu tanto?
Perdoem-me, mas uma nação decente se faz com atenção e cuidados especiais com as suas criancinhas e com seus idosos.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O governo Lula
Apesar de o governo Lula ter alcançado um dos maiores índices de popularidade chegando à marca dos oitenta por cento de aceitação, a realidade econômica do país e os movimentos do governo não indicam o mesmo otimismo.
Assim, vejamos: os padrões atuais dos gastos do governo são exagerados e o aumento dos salários do funcionalismo público atropela o equilíbrio das contas públicas, ou seja, somente este ano, gastou-se cerca de 41 bilhões com o funcionalismo enquanto que o famoso e ineficiente PAC possui um volume financeiro de apenas 3,8 bilhões de reais, donde se conclui que a qualidade do gasto público governamental deixa a desejar, fazendo do estado um mamute, grande e inoperante.
A redução de IPI para o setor automotivo e de linha branca, durante a crise, deixou estados e municípios com tremenda dificuldade financeira, pois o governo federal, por dever constitucional, tem o dever de repassar 54% da arrecadação do IPI para estados e municípios. Como a maioria dos municípios brasileiros depende exclusivamente dos repasses estaduais e federais a diminuição da arrecadação federal e estadual arrochou os municípios. Faltou a devida prudência nos tempos de bonança.
Assim como boa parte das administrações municipais, a União inchou a máquina, simplesmente contratando e concedendo reajustes funcionais. Sem estatísticas consolidadas, estima-se que a maioria dos municípios tenha mantido um padrão semelhante de gastos e apresentam naturalmente, dificuldade para respeitar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Durante a crise financeira mundial, o governo chinês incrementou um pacote de medidas com recursos destinados a obras de infra-estrutura para os próximos dois anos, priorizando escolas, estradas e ferrovias, assim, os chineses estão não apenas atuando para melhorar a economia no curto prazo, mas pavimentando o futuro de seu país. Enquanto por aqui o governo federal inclina-se para o inchaço da máquina administrativa e aumento dos privilégios e da burocracia.
Some-se a isso a elevada taxa de juros brasileira e a pesada carga tributária que impedem o país de desenvolver uma economia mais competitiva. Aliás, o país precisa complementar as suas reformas que foram interrompidas na administração atual.
Em que pese toda a retórica de investimento no social, a realidade é que temos um imenso fosso a resolver nas áreas de segurança pública, saúde, moradia, educação, emprego, alimentação, estradas, previdência social, acrescido dos sem terra, dos sem futuro e dos sem vergonhas, lá para as bandas de Brasília. Além disso, é hora de investimento em infra-estrutura, inovação e produtos de elevada tecnologia, e nessas matérias estamos com nota baixa, ou seja, ainda bem atrás de nossos concorrentes diretos. Diante disso, será então necessário um aumento do percentual de apenas 1% em pesquisa e tecnologia, para pelo menos, 2,7% - o que fazem os asiáticos já há algum tempo. Contrastando-se a tudo isto, estamos em um país que lê pouco e pior do que isto estuda menos ainda.
Pelo menos, essa é a minha opinião.
Assim, vejamos: os padrões atuais dos gastos do governo são exagerados e o aumento dos salários do funcionalismo público atropela o equilíbrio das contas públicas, ou seja, somente este ano, gastou-se cerca de 41 bilhões com o funcionalismo enquanto que o famoso e ineficiente PAC possui um volume financeiro de apenas 3,8 bilhões de reais, donde se conclui que a qualidade do gasto público governamental deixa a desejar, fazendo do estado um mamute, grande e inoperante.
A redução de IPI para o setor automotivo e de linha branca, durante a crise, deixou estados e municípios com tremenda dificuldade financeira, pois o governo federal, por dever constitucional, tem o dever de repassar 54% da arrecadação do IPI para estados e municípios. Como a maioria dos municípios brasileiros depende exclusivamente dos repasses estaduais e federais a diminuição da arrecadação federal e estadual arrochou os municípios. Faltou a devida prudência nos tempos de bonança.
Assim como boa parte das administrações municipais, a União inchou a máquina, simplesmente contratando e concedendo reajustes funcionais. Sem estatísticas consolidadas, estima-se que a maioria dos municípios tenha mantido um padrão semelhante de gastos e apresentam naturalmente, dificuldade para respeitar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Durante a crise financeira mundial, o governo chinês incrementou um pacote de medidas com recursos destinados a obras de infra-estrutura para os próximos dois anos, priorizando escolas, estradas e ferrovias, assim, os chineses estão não apenas atuando para melhorar a economia no curto prazo, mas pavimentando o futuro de seu país. Enquanto por aqui o governo federal inclina-se para o inchaço da máquina administrativa e aumento dos privilégios e da burocracia.
Some-se a isso a elevada taxa de juros brasileira e a pesada carga tributária que impedem o país de desenvolver uma economia mais competitiva. Aliás, o país precisa complementar as suas reformas que foram interrompidas na administração atual.
Em que pese toda a retórica de investimento no social, a realidade é que temos um imenso fosso a resolver nas áreas de segurança pública, saúde, moradia, educação, emprego, alimentação, estradas, previdência social, acrescido dos sem terra, dos sem futuro e dos sem vergonhas, lá para as bandas de Brasília. Além disso, é hora de investimento em infra-estrutura, inovação e produtos de elevada tecnologia, e nessas matérias estamos com nota baixa, ou seja, ainda bem atrás de nossos concorrentes diretos. Diante disso, será então necessário um aumento do percentual de apenas 1% em pesquisa e tecnologia, para pelo menos, 2,7% - o que fazem os asiáticos já há algum tempo. Contrastando-se a tudo isto, estamos em um país que lê pouco e pior do que isto estuda menos ainda.
Pelo menos, essa é a minha opinião.
domingo, 25 de outubro de 2009
Panorama da Economia Mundial
Podemos considerar que nestes últimos dez anos a economia mundial mudou profundamente.
Essas mudanças começaram em 2001 quando a China entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio), o que fez alterar toda a ordem econômica global. Desta data em diante, a China passou a colocar um imenso volume de mão-de-obra disponível no mundo e somando-se a isso um enorme contingente humano com necessidade extrema de se alimentar. O resultado é que a demanda por commodities (mercadorias), não somente alimentação, assim como todos os metais, minerais, etc, que vão abastecer todo o pessoal chinês que sai do campo e se dirigem para as cidades. E esse êxodo rural forma um volume de necessidades que se destinarão à construção de casas, estradas, telecomunicações, etc., enfim, toda a infra-estrutura necessária à modernidade das cidades chinesas. Esse movimento fez aumentar a demanda por commodities (mercadorias) em todo o mundo. E isso beneficia os paises emergentes, em particular o Brasil com sua mega plataforma exportadora destes produtos. Além disso, a China inundou o mundo com produtos baratos. Neste contexto entra em cena também a Índia com seus serviços e daí serviços indianos e mercadorias baratas da china são encontrados em abundância em todas as partes do mundo.
O efeito desses movimentos ajudou a reduzir a inflação mundial, a partir de 2001 e juntamente com a queda da inflação cai também a taxa de juros no mundo. E o capital, algo em que o Brasil tinha dificuldade de conseguir e que na maioria das vezes era muito caro, ficou muito barato.
Portanto a taxa de juro caiu no mundo inteiro inclusive aqui no Brasil. O efeito desse movimento aqui para o Brasil, é que aquilo que a gente vende e sabe fazer bem ficou caro, e o que a gente precisa e tem que trazer de fora, através de importação, ficou mais barato.
Isso muda o Brasil completamente, colocando o país que era um dos retardatários do crescimento mundial, na liderança. Por exemplo, mesmo sem crescer quase nada, o Brasil esse ano deve ser o quinto ou sexto de melhor desempenho, e o coloca entre os trinta maiores países do mundo.
No próximo ano em que o PIB brasileiro deve crescer entre 5 e 6% , o país, provavelmente, vai ser o quarto país entre as trinta maiores economias de melhor desempenho no mundo.
Portanto, o mundo mudou e nos colocou em uma categoria melhor. Não porque, mais recentemente, tenhamos feito o nosso dever de casa ou as coisas acertadamente. Não. O mundo mudou a nosso favor e nos trouxe uma pecha da sorte.
Com a crise financeira internacional, os negócios murcharam no chamado primeiro mundo, e o que acontece agora é que os investidores internacionais estão procurando avidamente, contrabalançar suas perdas investindo nos países emergentes e, principalmente, aqui no Brasil. Não somente na bolsa de valores, mas também procurando todos aqueles novos projetos que virão com eventos como a copa do mundo, olimpíadas e também a exploração do pré-sal.
Essas mudanças começaram em 2001 quando a China entrou para a OMC (Organização Mundial do Comércio), o que fez alterar toda a ordem econômica global. Desta data em diante, a China passou a colocar um imenso volume de mão-de-obra disponível no mundo e somando-se a isso um enorme contingente humano com necessidade extrema de se alimentar. O resultado é que a demanda por commodities (mercadorias), não somente alimentação, assim como todos os metais, minerais, etc, que vão abastecer todo o pessoal chinês que sai do campo e se dirigem para as cidades. E esse êxodo rural forma um volume de necessidades que se destinarão à construção de casas, estradas, telecomunicações, etc., enfim, toda a infra-estrutura necessária à modernidade das cidades chinesas. Esse movimento fez aumentar a demanda por commodities (mercadorias) em todo o mundo. E isso beneficia os paises emergentes, em particular o Brasil com sua mega plataforma exportadora destes produtos. Além disso, a China inundou o mundo com produtos baratos. Neste contexto entra em cena também a Índia com seus serviços e daí serviços indianos e mercadorias baratas da china são encontrados em abundância em todas as partes do mundo.
O efeito desses movimentos ajudou a reduzir a inflação mundial, a partir de 2001 e juntamente com a queda da inflação cai também a taxa de juros no mundo. E o capital, algo em que o Brasil tinha dificuldade de conseguir e que na maioria das vezes era muito caro, ficou muito barato.
Portanto a taxa de juro caiu no mundo inteiro inclusive aqui no Brasil. O efeito desse movimento aqui para o Brasil, é que aquilo que a gente vende e sabe fazer bem ficou caro, e o que a gente precisa e tem que trazer de fora, através de importação, ficou mais barato.
Isso muda o Brasil completamente, colocando o país que era um dos retardatários do crescimento mundial, na liderança. Por exemplo, mesmo sem crescer quase nada, o Brasil esse ano deve ser o quinto ou sexto de melhor desempenho, e o coloca entre os trinta maiores países do mundo.
No próximo ano em que o PIB brasileiro deve crescer entre 5 e 6% , o país, provavelmente, vai ser o quarto país entre as trinta maiores economias de melhor desempenho no mundo.
Portanto, o mundo mudou e nos colocou em uma categoria melhor. Não porque, mais recentemente, tenhamos feito o nosso dever de casa ou as coisas acertadamente. Não. O mundo mudou a nosso favor e nos trouxe uma pecha da sorte.
Com a crise financeira internacional, os negócios murcharam no chamado primeiro mundo, e o que acontece agora é que os investidores internacionais estão procurando avidamente, contrabalançar suas perdas investindo nos países emergentes e, principalmente, aqui no Brasil. Não somente na bolsa de valores, mas também procurando todos aqueles novos projetos que virão com eventos como a copa do mundo, olimpíadas e também a exploração do pré-sal.
domingo, 18 de outubro de 2009
A Geração Pós-internet
Interessante, para as pessoas que nasceram no ano de 1995 a internet sempre existiu. Claro, pois foi exatamente em 1995, o ano de estréia de acesso comercial à internet aqui no Brasil. Isso aconteceu há um ano depois de a Netscape ter lançado seu navegador, que foi o software responsável pela popularização da World Wide Web.
Os internautas de hoje, fazem uso da internet antes de ir para a escola e depois de chegar da escola. Normalmente eles fazem pesquisas, ouvem músicas, conversam e jogam com seus colegas pelo MSN. Normalmente, fazem mais de uma atividade dessas ao mesmo tempo. Ou seja, ficam conectadas de duas a três horas por dia. A maioria deles, tem página no Orkut e passa mais tempo em frente ao computador que à televisão, a qual é assistida por volta de apenas uma hora por dia, normalmente antes de dormir, portanto, bem abaixo da média nacional, de quatro horas e cinqüenta e oito minutos por dia, segundo pesquisa do Ibope.
Ao redor do mundo alguns classificam o ano de 1982 como o primeiro ano dessa nova geração. Outros começam essa contagem a partir de 1985. Nos Estados Unidos, são chamados de geração M, de "multitarefa" ou de "mileniais". Contudo, fica evidente a mudança de comportamento trazida por esses jovens, quando comparados à geração anterior, com impactos profundos no mercado de tecnologia.
Lembrem-se: essa é a primeira geração que cresceu com internet e telefone celular. E um dos serviços que foi impactado pelo comportamento dessa geração é a telefonia fixa. Esses jovens acostumaram-se ao celular e às conversas via internet. Vêem o telefone fixo como um serviço desnecessário, pago pelos pais e disponível em casa. Para eles é natural usar o serviço via internet, sem precisar pagar por ele. Assim, o telefone fixo como é hoje, está com os dias contados, afirmam especialistas.
O número de telefones fixos no Brasil estacionou em 39 milhões desde 2002. Os celulares, por outro lado, fechou o mês de agosto de 2009, com 164,5 milhões de celulares e uma densidade de 85,9 celulares para cada 100 habitantes. Mesmo no celular, os jovens preferem as mensagens de texto ao serviço de voz.
No Brasil, a comunicação de dados, que inclui os torpedos, responde por 5% a 10% do faturamento das operadoras de celulares.
Existem outros jovens usuários do telefone celular que o utilizam principalmente para tirar fotos, assim como para mensagens e como despertador. Muitos, chegam a enviar três torpedos por dia. Outros não costumam fazer ligações, apenas falam ao celular quando os pais ou conhecidos ligam.
Os pequeninos de sete anos de idade ou mais, sentem mais falta da internet do que da TV, quando os serviços saem do ar.
A TV tradicional também vai desaparecer, acreditam os especialistas. Os “mileniais” não têm paciência para ficar muito tempo na frente da televisão. Eles preferem o computador, em que, além de assistirem a vídeos, podem fazer outras coisas ao mesmo tempo. Um exemplo claro disso é o sucesso do YouTube, pertencente ao Google. Todos os dias, internautas de todo o mundo mandam 65 mil vídeos pelo site e assistem a 100 milhões.
Consta-se que a geração multitarefa tem mais facilidade de resolver problemas coletivamente, via rede, enquanto a geração anterior, chamada geração X, era mais individualista. Essa geração já está se iniciando nas empresas e, portanto, será ela que estará à frente das empresas, o que deve trazer transformações em vários setores.
As crianças estão muito mais antenadas, e pela internet, acabam lendo e se inteirando mais do mundo adulto. É comum crianças e adolescentes se informarem de assuntos diversos pela internet e indagar aos pais sobre eles. A preocupação fica pela preferência do computador a sair, ou a brincar de futebol ou boneca. Mas essa é uma outra história, que cabe a nova psicologia resolver.
Os internautas de hoje, fazem uso da internet antes de ir para a escola e depois de chegar da escola. Normalmente eles fazem pesquisas, ouvem músicas, conversam e jogam com seus colegas pelo MSN. Normalmente, fazem mais de uma atividade dessas ao mesmo tempo. Ou seja, ficam conectadas de duas a três horas por dia. A maioria deles, tem página no Orkut e passa mais tempo em frente ao computador que à televisão, a qual é assistida por volta de apenas uma hora por dia, normalmente antes de dormir, portanto, bem abaixo da média nacional, de quatro horas e cinqüenta e oito minutos por dia, segundo pesquisa do Ibope.
Ao redor do mundo alguns classificam o ano de 1982 como o primeiro ano dessa nova geração. Outros começam essa contagem a partir de 1985. Nos Estados Unidos, são chamados de geração M, de "multitarefa" ou de "mileniais". Contudo, fica evidente a mudança de comportamento trazida por esses jovens, quando comparados à geração anterior, com impactos profundos no mercado de tecnologia.
Lembrem-se: essa é a primeira geração que cresceu com internet e telefone celular. E um dos serviços que foi impactado pelo comportamento dessa geração é a telefonia fixa. Esses jovens acostumaram-se ao celular e às conversas via internet. Vêem o telefone fixo como um serviço desnecessário, pago pelos pais e disponível em casa. Para eles é natural usar o serviço via internet, sem precisar pagar por ele. Assim, o telefone fixo como é hoje, está com os dias contados, afirmam especialistas.
O número de telefones fixos no Brasil estacionou em 39 milhões desde 2002. Os celulares, por outro lado, fechou o mês de agosto de 2009, com 164,5 milhões de celulares e uma densidade de 85,9 celulares para cada 100 habitantes. Mesmo no celular, os jovens preferem as mensagens de texto ao serviço de voz.
No Brasil, a comunicação de dados, que inclui os torpedos, responde por 5% a 10% do faturamento das operadoras de celulares.
Existem outros jovens usuários do telefone celular que o utilizam principalmente para tirar fotos, assim como para mensagens e como despertador. Muitos, chegam a enviar três torpedos por dia. Outros não costumam fazer ligações, apenas falam ao celular quando os pais ou conhecidos ligam.
Os pequeninos de sete anos de idade ou mais, sentem mais falta da internet do que da TV, quando os serviços saem do ar.
A TV tradicional também vai desaparecer, acreditam os especialistas. Os “mileniais” não têm paciência para ficar muito tempo na frente da televisão. Eles preferem o computador, em que, além de assistirem a vídeos, podem fazer outras coisas ao mesmo tempo. Um exemplo claro disso é o sucesso do YouTube, pertencente ao Google. Todos os dias, internautas de todo o mundo mandam 65 mil vídeos pelo site e assistem a 100 milhões.
Consta-se que a geração multitarefa tem mais facilidade de resolver problemas coletivamente, via rede, enquanto a geração anterior, chamada geração X, era mais individualista. Essa geração já está se iniciando nas empresas e, portanto, será ela que estará à frente das empresas, o que deve trazer transformações em vários setores.
As crianças estão muito mais antenadas, e pela internet, acabam lendo e se inteirando mais do mundo adulto. É comum crianças e adolescentes se informarem de assuntos diversos pela internet e indagar aos pais sobre eles. A preocupação fica pela preferência do computador a sair, ou a brincar de futebol ou boneca. Mas essa é uma outra história, que cabe a nova psicologia resolver.
domingo, 4 de outubro de 2009
Parabéns Rio de Janeiro, Parabéns Brasil!!!
Nesta sexta-feira última, dia 2 de outubro, o Brasil, através da Cidade do Rio de Janeiro foi contemplado com a decisão do Comitê Olímpico Internacional como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Como sabem os leitores, com essa vitória a América do Sul receberá pela primeira vez uma Olimpíada em um de seus países, o que é um fato inédito e, portanto histórico, na era moderna dos jogos.
Para se chegar à vitória do Rio, foi utilizada como estratégia uma campanha de destaque da beleza natural da cidade, a hospitalidade do povo brasileiro, em especial do carioca, e mais recentemente, o fato de a economia brasileira ter sido menos afetada com a crise do que a de nossos concorrentes.
Festa no Rio, festa em todo Brasil. Festa também nos países sul americanos. Afinal a América do Sul, agora também faz parte do mundo!
Copenhague, na Dinamarca, palco da decisão, foi invadida por muitos cabos eleitorais de outros países concorrentes e de brasileiros, salientando o decidido engajamento do governo federal na campanha.
Agora, virá o pós-festa. A cidade do Rio de Janeiro terá que se preparar para superar os seus problemas como segurança, transporte, acomodação, etc.
Economicamente serão bem vindos os eventos da copa do mundo em 2014 e da olimpíada em 2016. Negócios proliferarão pelo país. Empresários locais e internacionais estarão na disputa acirrada por uma fatia desse bolo esportivo-financeiro de negócios, onde se calcula valores financeiros próximo aos US$ 40 bilhões.
É muita grana, porém, teremos que fazer o famoso dever de casa. Teremos que aproveitar esse vácuo para a nossa modernização, não somente a modernização da cidade palco do evento, mas também da modernização do país como um todo, e que o país seja pensado em todos os sentidos, para cristalizar a convivência pacífica, ordeira e desenvolvimentista de uma sociedade dita moderna.
O Brasil entrou definitivamente na agenda internacional e a isso cabe um toque especial e grandioso de civilidade, que ainda não atingimos. Com o olhar do mundo inteiro, não podemos mais conviver com atrapalhadas como as do Congresso Nacional, com os equívocos da nossa justiça interna, dentre elas a justiça eleitoral que insistentemente vem nos deslustrando. Precisamos sim, virar a página para o primeiro mundo e buscar na educação em massa a instrução que o brasileiro merece, mas não uma educação qualquer e sim uma educação libertadora, que faz com que sejamos melhores e, por conseguinte, faz também que o país seja melhor, muito melhor.
É preciso pensar grande. Os tempos mudaram e o país já não cabe mais em si mesmo e ganha com isso contornos geopolíticos maiores.
E isso nos inclui a todos, até mesmo cidades como a nossa que é grandiosa e teima em pensar pequeno, muito pequeno. Atualmente é preciso ter visão de mundo, visão de país, visão de estado e principalmente visão de município, célula mais importante do todo.
Para se chegar à vitória do Rio, foi utilizada como estratégia uma campanha de destaque da beleza natural da cidade, a hospitalidade do povo brasileiro, em especial do carioca, e mais recentemente, o fato de a economia brasileira ter sido menos afetada com a crise do que a de nossos concorrentes.
Festa no Rio, festa em todo Brasil. Festa também nos países sul americanos. Afinal a América do Sul, agora também faz parte do mundo!
Copenhague, na Dinamarca, palco da decisão, foi invadida por muitos cabos eleitorais de outros países concorrentes e de brasileiros, salientando o decidido engajamento do governo federal na campanha.
Agora, virá o pós-festa. A cidade do Rio de Janeiro terá que se preparar para superar os seus problemas como segurança, transporte, acomodação, etc.
Economicamente serão bem vindos os eventos da copa do mundo em 2014 e da olimpíada em 2016. Negócios proliferarão pelo país. Empresários locais e internacionais estarão na disputa acirrada por uma fatia desse bolo esportivo-financeiro de negócios, onde se calcula valores financeiros próximo aos US$ 40 bilhões.
É muita grana, porém, teremos que fazer o famoso dever de casa. Teremos que aproveitar esse vácuo para a nossa modernização, não somente a modernização da cidade palco do evento, mas também da modernização do país como um todo, e que o país seja pensado em todos os sentidos, para cristalizar a convivência pacífica, ordeira e desenvolvimentista de uma sociedade dita moderna.
O Brasil entrou definitivamente na agenda internacional e a isso cabe um toque especial e grandioso de civilidade, que ainda não atingimos. Com o olhar do mundo inteiro, não podemos mais conviver com atrapalhadas como as do Congresso Nacional, com os equívocos da nossa justiça interna, dentre elas a justiça eleitoral que insistentemente vem nos deslustrando. Precisamos sim, virar a página para o primeiro mundo e buscar na educação em massa a instrução que o brasileiro merece, mas não uma educação qualquer e sim uma educação libertadora, que faz com que sejamos melhores e, por conseguinte, faz também que o país seja melhor, muito melhor.
É preciso pensar grande. Os tempos mudaram e o país já não cabe mais em si mesmo e ganha com isso contornos geopolíticos maiores.
E isso nos inclui a todos, até mesmo cidades como a nossa que é grandiosa e teima em pensar pequeno, muito pequeno. Atualmente é preciso ter visão de mundo, visão de país, visão de estado e principalmente visão de município, célula mais importante do todo.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Compreendendo a Geração Y
A chamada Geração Y, nascida nos anos oitentas, chega às corporações com muita sede e a idéia de ascensão rápida. Eles têm pressa, gosto pelo risco e vontade de aprender. Em rede e afiados tecnologicamente, são questionadores, ambiciosos e imediatistas. Acostumados a um mundo em crescimento, esses talentos se deparam agora com um cenário de restrições, que afeta a lógica dos negócios e traz maiores desafios para a carreira.
Agora, diante da primeira grande crise, têm muito a aprender com aqueles que já estão na vida corporativa há mais tempo. Em contrapartida, também representam uma fonte de ensinamentos para as demais gerações. O valor de estabelecer o diálogo franco e uma interação eficaz com os jovens talentos é o que se espera para o futuro.
Interessante notar, que aqui no Brasil, a Geração Y chegou à fase adulta sem ter vivenciado a hiperinflação, a ditadura e o desemprego. Seus integrantes conheceram um país que saiu da condição de subdesenvolvido para ser alçado ao grupo dos emergentes, compondo o BRIC.
É uma geração com elevada auto-estima, ensinada a ser independente e a ter pressa – o que explica a irritação que sentem quando não são promovidos a gestores em dois anos. O imediatismo e o curto prazo fazem parte da realidade desses jovens, criados no mundo do “fast food”, do “drive-thru” e dos avanços tecnológicos. Arrojados e ambiciosos preferem agir a planejar e, com a crise, que ainda não nos deixou completamente, muito embora propagam-se por aí, terão de rever esse e outros aspectos do cotidiano Y. Como são da era do crédito fácil, tendem a se frustrar na nova conjuntura.
Ao descobrir que precisarão trabalhar muito mais, com menos recursos, vão se sentir impotentes. Nessa hora, a experiência dos mais velhos, que já passaram por outras crises, pode suavizar a travessia. Para as empresas, no entanto, o ideal é mesclar as gerações, entendendo suas diferenças de forma a promover um diálogo produtivo.
A diversidade, desde que explicitadas as contradições de visão de mundo de cada geração, é enriquecedora e decisiva no atual cenário.
Devemos notar que a crise econômica mundial está permitindo às empresas o redimensionamento de distorções e o ajuste de expectativas quanto a oportunidades de negócios, remunreração de executivos, velocidade da carreira, etc. É importante que a Geração Y compreenda que de nada adianta uma evolução meteórica sem sustentação.
As grandes empresas têm utilizado uma combinação de gerações que se interagem de forma harmoniosa, onde os valores corporativos se equalizam e dão sustentação à convivência de todos, independentemente de gênero, idade ou outro fator de diferenciação.
Com mais jovens nas empresas, é preciso trabalhar a contraposição entre a pressa característica desse grupo e a calma necessária para um crescimento sustentável. Já para os mais antigos, a velocidade da Geração Y serve de estímulo para se sair da zona de conforto, o que permite imprimir mais agilidade aos negócios e às tomadas de decisão.
Agora, diante da primeira grande crise, têm muito a aprender com aqueles que já estão na vida corporativa há mais tempo. Em contrapartida, também representam uma fonte de ensinamentos para as demais gerações. O valor de estabelecer o diálogo franco e uma interação eficaz com os jovens talentos é o que se espera para o futuro.
Interessante notar, que aqui no Brasil, a Geração Y chegou à fase adulta sem ter vivenciado a hiperinflação, a ditadura e o desemprego. Seus integrantes conheceram um país que saiu da condição de subdesenvolvido para ser alçado ao grupo dos emergentes, compondo o BRIC.
É uma geração com elevada auto-estima, ensinada a ser independente e a ter pressa – o que explica a irritação que sentem quando não são promovidos a gestores em dois anos. O imediatismo e o curto prazo fazem parte da realidade desses jovens, criados no mundo do “fast food”, do “drive-thru” e dos avanços tecnológicos. Arrojados e ambiciosos preferem agir a planejar e, com a crise, que ainda não nos deixou completamente, muito embora propagam-se por aí, terão de rever esse e outros aspectos do cotidiano Y. Como são da era do crédito fácil, tendem a se frustrar na nova conjuntura.
Ao descobrir que precisarão trabalhar muito mais, com menos recursos, vão se sentir impotentes. Nessa hora, a experiência dos mais velhos, que já passaram por outras crises, pode suavizar a travessia. Para as empresas, no entanto, o ideal é mesclar as gerações, entendendo suas diferenças de forma a promover um diálogo produtivo.
A diversidade, desde que explicitadas as contradições de visão de mundo de cada geração, é enriquecedora e decisiva no atual cenário.
Devemos notar que a crise econômica mundial está permitindo às empresas o redimensionamento de distorções e o ajuste de expectativas quanto a oportunidades de negócios, remunreração de executivos, velocidade da carreira, etc. É importante que a Geração Y compreenda que de nada adianta uma evolução meteórica sem sustentação.
As grandes empresas têm utilizado uma combinação de gerações que se interagem de forma harmoniosa, onde os valores corporativos se equalizam e dão sustentação à convivência de todos, independentemente de gênero, idade ou outro fator de diferenciação.
Com mais jovens nas empresas, é preciso trabalhar a contraposição entre a pressa característica desse grupo e a calma necessária para um crescimento sustentável. Já para os mais antigos, a velocidade da Geração Y serve de estímulo para se sair da zona de conforto, o que permite imprimir mais agilidade aos negócios e às tomadas de decisão.
domingo, 13 de setembro de 2009
A Inexistente Logística Brasileira
Com o advento da chamada globalização, da internacionalização da economia, dos avanços tecnológicos, da redução do ciclo de vida dos produtos e da necessidade cada vez maior de se promover o encurtamento entre empresas e clientes, surge a logística como a grande ferramenta de estratégia negocial.
A logística teve grande impulso durante as grandes guerras com o desafio de suprir e fazer chegar aos cenários de combate os produtos destinados à sobrevivência dos combatentes como alimentação e remédios. Seu aparecimento se deu nos anos de 1330, com a empresa austríaca “Irmãos Weiss”, a mais antiga operadora de logística do mundo.
Assim como nos cenários adversos das guerras, o mundo precisa ser abastecido com produtos que irão satisfazer as necessidades da humanidade. Assim, resolver os graves problemas mundiais também é uma questão de logística.
No Brasil, um país de dimensões continentais não é diferente. Assim como na adversidade das guerras teremos que ser capazes de construírmos uma logística que atenda aos interesses nacionais e, por conseguinte, aos interesses empresariais, pois, estados brasileiros com insuficiência logística têm perdido investimentos dentro da dinâmica moderna da economia.
Analisando os modais brasileiros podemos dizer que estão em frangalhos e, portanto, é um tremendo problema que se bem observado, se transforma em uma das maiores oportunidades empresariais e profissionais do momento, pois os negócios de logística envolvem 15% do PIB brasileiro, algo em torno de US$ 236 milhões, com efeito multiplicador dentro da economia.
O maior centro logístico do país hoje está com a Vale Logística, uma empresa da Companhia Vale com oito terminais portuários, sistema integrado de ferrovias e atendimento focado, principalmente, ao setor siderúrgico.
A malha portuária brasileira atualmente é de pequeno porte. As grandes empresas têm buscado então a alternativa de terminais de cargas próprios, com maior capacidade de armazenamento, utilizando-se assim de custos menores, pois, os custos nacionais comparados com o exterior são elevadíssimos. Enquanto a média internacional atinge a faixa de US$ 90 a US$ 100, por aqui os custos giram em torno de US$ 80 a US$ 170, com uma concentração nos portos do sudeste e sul, em detrimento dos portos do nordeste e norte.
As rodovias estão em péssimo estado de conservação o que não somente dificulta a distribuição dos produtos como também os tornam mais caros. As únicas malhas rodoviárias que estão em melhores condições são os trechos administrados por concessionárias privadas do sul e sudeste. Interessante colocar que o modal rodoviário representa 60% da movimentação da produção do país, o que é extremamente elevado.
As ferrovias apresentam-se com pequena extensão de malhas apenas trinta mil quilômetros, acrescidos de vias e composições obsoletas, com registro de circulação de apenas 20% da produção.
Os portos de cabotagem é o setor mais grave no segmento navegação. A cabotagem é imbatível nas grandes distâncias, podendo chegar a 50% dos custos de outros modais, porém este segmento transporta perto de 1,2 milhões de t, apenas 0,2% da carga brasileira. Este modal vem buscando um diferencial com a logística de transporte terrestre porta-a-porta, porém, é quase inexistente os investimentos no setor.
A logística teve grande impulso durante as grandes guerras com o desafio de suprir e fazer chegar aos cenários de combate os produtos destinados à sobrevivência dos combatentes como alimentação e remédios. Seu aparecimento se deu nos anos de 1330, com a empresa austríaca “Irmãos Weiss”, a mais antiga operadora de logística do mundo.
Assim como nos cenários adversos das guerras, o mundo precisa ser abastecido com produtos que irão satisfazer as necessidades da humanidade. Assim, resolver os graves problemas mundiais também é uma questão de logística.
No Brasil, um país de dimensões continentais não é diferente. Assim como na adversidade das guerras teremos que ser capazes de construírmos uma logística que atenda aos interesses nacionais e, por conseguinte, aos interesses empresariais, pois, estados brasileiros com insuficiência logística têm perdido investimentos dentro da dinâmica moderna da economia.
Analisando os modais brasileiros podemos dizer que estão em frangalhos e, portanto, é um tremendo problema que se bem observado, se transforma em uma das maiores oportunidades empresariais e profissionais do momento, pois os negócios de logística envolvem 15% do PIB brasileiro, algo em torno de US$ 236 milhões, com efeito multiplicador dentro da economia.
O maior centro logístico do país hoje está com a Vale Logística, uma empresa da Companhia Vale com oito terminais portuários, sistema integrado de ferrovias e atendimento focado, principalmente, ao setor siderúrgico.
A malha portuária brasileira atualmente é de pequeno porte. As grandes empresas têm buscado então a alternativa de terminais de cargas próprios, com maior capacidade de armazenamento, utilizando-se assim de custos menores, pois, os custos nacionais comparados com o exterior são elevadíssimos. Enquanto a média internacional atinge a faixa de US$ 90 a US$ 100, por aqui os custos giram em torno de US$ 80 a US$ 170, com uma concentração nos portos do sudeste e sul, em detrimento dos portos do nordeste e norte.
As rodovias estão em péssimo estado de conservação o que não somente dificulta a distribuição dos produtos como também os tornam mais caros. As únicas malhas rodoviárias que estão em melhores condições são os trechos administrados por concessionárias privadas do sul e sudeste. Interessante colocar que o modal rodoviário representa 60% da movimentação da produção do país, o que é extremamente elevado.
As ferrovias apresentam-se com pequena extensão de malhas apenas trinta mil quilômetros, acrescidos de vias e composições obsoletas, com registro de circulação de apenas 20% da produção.
Os portos de cabotagem é o setor mais grave no segmento navegação. A cabotagem é imbatível nas grandes distâncias, podendo chegar a 50% dos custos de outros modais, porém este segmento transporta perto de 1,2 milhões de t, apenas 0,2% da carga brasileira. Este modal vem buscando um diferencial com a logística de transporte terrestre porta-a-porta, porém, é quase inexistente os investimentos no setor.
sábado, 5 de setembro de 2009
Mirem-se nos ensinamentos de MALCOLM GLADWELL
Acredito que você, caro leitor não conheça CHRISTOPHER LANGAN. Pois bem, ele é um americano de 51 anos, que ficou conhecido desde o final dos anos noventas como o homem mais inteligente da América.
Testes realizados pelos norte-americanos, mostraram que LANGAN tinha um QI 195, enquanto o cérebro de ALBERT EINSTEIN, o gênio que revolucionou a Física, tinha um QI de 150. Portanto, qualquer um que tenha QI acima de 150 é considerado gênio.
Bem, apesar dessa enorme vantagem comparativa, LANGAN passou parte da vida trabalhando como porteiro. Nas horas vagas estudava Física e Filosofia por conta própria. Nunca conseguiu passar do colégio.
Nasceu numa família miserável, e as duas bolsas que ganhou para a universidade ele as perdeu, com um boletim cheio de As, porque lhe faltava apoio material e afetivo para prosseguir. Numa dessas ocasiões, a mãe, desinteressada, não assinou um atestado confirmando que a família continuava pobre.
Com essa história triste, o escritor MALCOLM GLADWELL abre o terceiro capítulo de seu livro: FORA DE SÉRIE, A HISTÓRIA DO SUCESSO.
Já MALCOLM GLADWELL, um inglês obcecado por entender por que algumas pessoas se dão bem na vida, afirma:
“Nós somos focados demais no indivíduo. Para realmente entendermos os fora de série, temos de olhar ao redor deles: para a cultura, para a família, para a comunidade e para a geração deles. O sucesso é resultado de talento, muito trabalho, apoio e sorte, muita sorte”. GLADWELL concluiu então, que a excelência em qualquer atividade decorre da prática de cerca de 10.000 HORAS.
Como exemplo, ele comenta sobre o fundador da Microsoft que criou uma empresa do zero e tornou-se o homem mais rico do mundo graças à qualidade do seu cérebro e à força de sua personalidade. Mas seria apenas isso?
Não! Claro que não! GLADWELL pesquisou e concluiu que Gates só se tornou Gates devido à seqüência de acidentes que fez com que ele, aos 20 anos de idade, fosse o sujeito de sua geração com a maior experiência em programação desde os 13 anos, quando foi estudar numa cara escola onde havia um raríssimo terminal de computador de grande porte. Ele mergulhou na novidade e nunca mais saiu. Aos 15 anos era pago para testar programas para empresas. Aos 16, passava 30 horas por semana, sete dias por semana, escrevendo seus próprios programas. Quando fundou a Microsoft em 1975, tinha mais de 10 mil horas de treino em programação. Esse sucesso é explicado por apoio social e, sobretudo, por apoio familiar!
Baseado na sua idéia das 10.000 HORAS, GLADWELL afirma: são necessárias circunstâncias especiais para que as pessoas consigam esse tipo de dedicação. Pois é um tempo enorme!
Bill Gates, era filho de um advogado importante e neto de banqueiros, é o resultado de uma conspiração de circunstâncias favoráveis. Elas permitiram que ele, aos 20 anos, estivesse no ponto certo da história com 10 mil horas de prática de programação. Isso permitiu que, literalmente, inventasse a indústria de software.
Em seu livro, GLADWELL cita também o caso de PELÉ, que se tornou o jogador mais consagrado da história do futebol, principalmente porque teve desde pequeno o apoio de seu pai, um centroavante profissional, que insistiu desde cedo em aperfeiçoar a técnica do filho.
Pelé, aos 12 anos de idade, já era proibido de passar do meio da quadra de futebol de salão. Se avançasse com a bola, invariavelmente seria gol. As circunstâncias também o foram favoráveis, pois teve a sorte de jogar num dos melhores clubes de futebol juvenil do país. O convívio com craques profissionais fez desabrochar o talento do menino. Mas ele treinava mais do que todos os outros jogadores e insistia sempre em ensaiar jogadas. Pelé é um gênio do futebol mais teve também muita sorte!
Talvez o leitor não saiba, mas MAURICE CARLOS DE OLIVEIRA, o Marinho, na adolescência, jogava futebol com Pelé. Todos achavam que ele e Pelé seriam jogadores da Seleção, inclusive o técnico deles, Waldemar de Brito. Mas a família de classe média de Marinho não queria um filho futebolista, e as circunstâncias não o ajudaram. Marinho acabou formado em Administração e hoje é aposentado do Banco do Brasil.
GLADWELL, para sustentar sua idéia das 10 MIL HORAS, cita vários outros casos, como MACHADO DE ASSIS, OS BEATLES, MADONA, EIKE BATISTA, entre outros. Todos eles, sem exceção, tinham mais de 10 mil horas de treino quando se consagraram mundialmente.
Testes realizados pelos norte-americanos, mostraram que LANGAN tinha um QI 195, enquanto o cérebro de ALBERT EINSTEIN, o gênio que revolucionou a Física, tinha um QI de 150. Portanto, qualquer um que tenha QI acima de 150 é considerado gênio.
Bem, apesar dessa enorme vantagem comparativa, LANGAN passou parte da vida trabalhando como porteiro. Nas horas vagas estudava Física e Filosofia por conta própria. Nunca conseguiu passar do colégio.
Nasceu numa família miserável, e as duas bolsas que ganhou para a universidade ele as perdeu, com um boletim cheio de As, porque lhe faltava apoio material e afetivo para prosseguir. Numa dessas ocasiões, a mãe, desinteressada, não assinou um atestado confirmando que a família continuava pobre.
Com essa história triste, o escritor MALCOLM GLADWELL abre o terceiro capítulo de seu livro: FORA DE SÉRIE, A HISTÓRIA DO SUCESSO.
Já MALCOLM GLADWELL, um inglês obcecado por entender por que algumas pessoas se dão bem na vida, afirma:
“Nós somos focados demais no indivíduo. Para realmente entendermos os fora de série, temos de olhar ao redor deles: para a cultura, para a família, para a comunidade e para a geração deles. O sucesso é resultado de talento, muito trabalho, apoio e sorte, muita sorte”. GLADWELL concluiu então, que a excelência em qualquer atividade decorre da prática de cerca de 10.000 HORAS.
Como exemplo, ele comenta sobre o fundador da Microsoft que criou uma empresa do zero e tornou-se o homem mais rico do mundo graças à qualidade do seu cérebro e à força de sua personalidade. Mas seria apenas isso?
Não! Claro que não! GLADWELL pesquisou e concluiu que Gates só se tornou Gates devido à seqüência de acidentes que fez com que ele, aos 20 anos de idade, fosse o sujeito de sua geração com a maior experiência em programação desde os 13 anos, quando foi estudar numa cara escola onde havia um raríssimo terminal de computador de grande porte. Ele mergulhou na novidade e nunca mais saiu. Aos 15 anos era pago para testar programas para empresas. Aos 16, passava 30 horas por semana, sete dias por semana, escrevendo seus próprios programas. Quando fundou a Microsoft em 1975, tinha mais de 10 mil horas de treino em programação. Esse sucesso é explicado por apoio social e, sobretudo, por apoio familiar!
Baseado na sua idéia das 10.000 HORAS, GLADWELL afirma: são necessárias circunstâncias especiais para que as pessoas consigam esse tipo de dedicação. Pois é um tempo enorme!
Bill Gates, era filho de um advogado importante e neto de banqueiros, é o resultado de uma conspiração de circunstâncias favoráveis. Elas permitiram que ele, aos 20 anos, estivesse no ponto certo da história com 10 mil horas de prática de programação. Isso permitiu que, literalmente, inventasse a indústria de software.
Em seu livro, GLADWELL cita também o caso de PELÉ, que se tornou o jogador mais consagrado da história do futebol, principalmente porque teve desde pequeno o apoio de seu pai, um centroavante profissional, que insistiu desde cedo em aperfeiçoar a técnica do filho.
Pelé, aos 12 anos de idade, já era proibido de passar do meio da quadra de futebol de salão. Se avançasse com a bola, invariavelmente seria gol. As circunstâncias também o foram favoráveis, pois teve a sorte de jogar num dos melhores clubes de futebol juvenil do país. O convívio com craques profissionais fez desabrochar o talento do menino. Mas ele treinava mais do que todos os outros jogadores e insistia sempre em ensaiar jogadas. Pelé é um gênio do futebol mais teve também muita sorte!
Talvez o leitor não saiba, mas MAURICE CARLOS DE OLIVEIRA, o Marinho, na adolescência, jogava futebol com Pelé. Todos achavam que ele e Pelé seriam jogadores da Seleção, inclusive o técnico deles, Waldemar de Brito. Mas a família de classe média de Marinho não queria um filho futebolista, e as circunstâncias não o ajudaram. Marinho acabou formado em Administração e hoje é aposentado do Banco do Brasil.
GLADWELL, para sustentar sua idéia das 10 MIL HORAS, cita vários outros casos, como MACHADO DE ASSIS, OS BEATLES, MADONA, EIKE BATISTA, entre outros. Todos eles, sem exceção, tinham mais de 10 mil horas de treino quando se consagraram mundialmente.
domingo, 23 de agosto de 2009
Sucessão Presidencial 2010
Podemos dizer que no calendário da maioria da população brasileira a eleição presidencial ainda está muito distante, e que somente a partir de julho ou agosto do próximo ano é que a maior parte dos eleitores começará, de fato, a prestar mais atenção ao tema.
Para a classe política, porém, a eleição já está logo ali, na esquina mais próxima, isto porque até 2010, não estará em jogo apenas a presidência da república, mas também, todos os cargos para deputados federais, estaduais, governadores de estado e dois terços do senado. Portanto, será uma eleição abrangente. Contudo, a disputa mais importante é para a presidência da república, pois é ela que mobiliza, de fato, os altos círculos da política nacional.
E com relação à eleição presidencial o momento é de preparação de candidaturas e de articulação de alianças, onde no campo governista, afora algum imprevisto, está definido que a candidata principal a suceder o presidente Lula será mesmo o da Ministra Dilma Rousseff. Já na oposição a disputa entre os governadores José Serra e Aécio Neves só deve ser resolvida no começo de 2010. Entretanto, a posição privilegiada de Serra nas pesquisas lhe confere o favoritismo no embate tucano.
Atualmente, especulações crescentes em torno da possibilidade do deputado Ciro Gomes desistir da candidatura presidencial para disputar o governo de São Paulo, pareciam apontar para uma eleição polarizada desde o primeiro turno, entre Dilma Roussef e provavelmente José Serra. Mas surpresas ainda podem ocorrer. Por exemplo: há sinais de que a ex-ministra Marina Silva pode sair candidata através do Partido Verde. E a disposição de Marina Silva, em sair candidata, parece até ter mudado novamente os planos de Ciro Gomes, que está disposto agora a voltar à corrida presidencial. Entretanto, os candidatos mais fortes com condições concretas de vitória são Dilma e Serra.
A última pesquisa Datafolha, trouxe José Serra (PSDB) com 37% das intenções de voto, Dilma Roussef (Casa Civil) com 16%, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) com 15%, Heloísa Helena (PSOL) com 12% e Marina Silva (atualmente sem partido) com 3%, com margem de erro de 2% para mais ou para menos.
Comece então a avaliar desde agora a postura e o desempenho de seu novo candidato para o rol de cargos a que você terá direito a votar em 2010, afinal, tanto o seu voto, quanto o meu tem participação em tudo o que ocorre de bom ou ruim no executivo e no legislativo do país, em todos os níveis que ocorra a eleição.
Pense nisso!
Para a classe política, porém, a eleição já está logo ali, na esquina mais próxima, isto porque até 2010, não estará em jogo apenas a presidência da república, mas também, todos os cargos para deputados federais, estaduais, governadores de estado e dois terços do senado. Portanto, será uma eleição abrangente. Contudo, a disputa mais importante é para a presidência da república, pois é ela que mobiliza, de fato, os altos círculos da política nacional.
E com relação à eleição presidencial o momento é de preparação de candidaturas e de articulação de alianças, onde no campo governista, afora algum imprevisto, está definido que a candidata principal a suceder o presidente Lula será mesmo o da Ministra Dilma Rousseff. Já na oposição a disputa entre os governadores José Serra e Aécio Neves só deve ser resolvida no começo de 2010. Entretanto, a posição privilegiada de Serra nas pesquisas lhe confere o favoritismo no embate tucano.
Atualmente, especulações crescentes em torno da possibilidade do deputado Ciro Gomes desistir da candidatura presidencial para disputar o governo de São Paulo, pareciam apontar para uma eleição polarizada desde o primeiro turno, entre Dilma Roussef e provavelmente José Serra. Mas surpresas ainda podem ocorrer. Por exemplo: há sinais de que a ex-ministra Marina Silva pode sair candidata através do Partido Verde. E a disposição de Marina Silva, em sair candidata, parece até ter mudado novamente os planos de Ciro Gomes, que está disposto agora a voltar à corrida presidencial. Entretanto, os candidatos mais fortes com condições concretas de vitória são Dilma e Serra.
A última pesquisa Datafolha, trouxe José Serra (PSDB) com 37% das intenções de voto, Dilma Roussef (Casa Civil) com 16%, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) com 15%, Heloísa Helena (PSOL) com 12% e Marina Silva (atualmente sem partido) com 3%, com margem de erro de 2% para mais ou para menos.
Comece então a avaliar desde agora a postura e o desempenho de seu novo candidato para o rol de cargos a que você terá direito a votar em 2010, afinal, tanto o seu voto, quanto o meu tem participação em tudo o que ocorre de bom ou ruim no executivo e no legislativo do país, em todos os níveis que ocorra a eleição.
Pense nisso!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Os Caminhos da Web 2.0
Os internautas mais ativos, certamente, conhecem, utilizam e participam ativamente do Orkut, YouTube, MSN, Blogs, MP3, dentre outras ferramentas na internet. Por certo já incorporaram essas atividades em suas vidas, sejam: para namorar, fazer amigos, baixar músicas, filmes, etc.
Porém, uma das mais recentes novidades na rede é o Web 2.0 – um conceito que vem, cada vez mais, crescendo nas corporações que precisam interagir com seus mundos: interno e externo. Um estudo da empresa McKinsey aponta que 70% de um conjunto de aproximadamente 700 empresas pesquisadas em todo o mundo já a utilizam no dia-a-dia de seus negócios.
Mas, em que consiste essa idéia? Web 2.0 - é um conceito no qual se pode criar ambientes de maior interação e inovação, através da colaboração entre funcionários, consumidores, usuários de sites ou mesmo empresas, sejam de quaisquer áreas de atuação. Como exemplo, podemos citar sites como Wikipédia, onde o conhecimento do usuário pode aperfeiçoar seu conteúdo, assim como serviços empresariais para anunciar promoções como Webcasts (transmissão de dados em áudio e vídeo via internet), blogs (página pessoal atualizada com freqüência), podcasts (publicação de arquivos de mídia digital como áudio, vídeo, foto, papers e rádio).
Portanto, podemos dizer que o tema marca uma nova era, onde os sites deixam de ser estáticos e passam a proporcionar cada vez mais interatividade com o usuário, o que os especialistas chamam de coletividade, participação e compartilhamento, premissas dessa nova geração da Internet.
Todo tipo de empresa pode tirar proveito deste conceito. Desde pequenas, que precisam agregar agilidade a processos de inovação envolvendo parceiros e clientes, passando pelas grandes, que necessitam tirar proveito do capital intelectual de seus funcionários, aproximando-os de todos os participantes da cadeia de valor, além de empresas do setor público, que devam oferecer maior transparência, formas inovadoras de oferecer e facilitar a localização e seus serviços, e tornar o cidadão um contribuinte para a melhoria dos serviços, etc.
Os benefícios da Web 2.0 são muitos, como o fomento à colaboração e à inovação; temas que incluem novos paradigmas para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços; novos canais de comunicação com consumidores e parceiros de negócio, além de maior produtividade.
Além desses, destacam-se as possibilidades de utilização de conceitos como “mash ups” (combinação de aplicativos diferentes pela internet), para criação rápida de novas aplicações; redução de custos com viagens e telefonia ao adotar padrões de colaboração para construção de documentos via Web, como “wikis” (identificador de um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto); ou mesmo para facilitar a localização de conhecimento e pessoas através de ferramentas corporativas de social “bookmarking” (guardador de favoritos); levando a criação de uma “folksonomia” corporativa (indexador de informações e conteúdos).
Como tudo isso é apenas o começo de novas gerações de ferramentas de uso na internet, podemos acrescentar ainda a possibilidade de criação de modelos de negócios que privilegiem as comunidades de redes sociais como YouTube (compartilhamento de vídeos em formato digital) e o MySpace (mistura de blog com orkut e com youtube, fazendo uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuários).
Ótimas navegações!
Porém, uma das mais recentes novidades na rede é o Web 2.0 – um conceito que vem, cada vez mais, crescendo nas corporações que precisam interagir com seus mundos: interno e externo. Um estudo da empresa McKinsey aponta que 70% de um conjunto de aproximadamente 700 empresas pesquisadas em todo o mundo já a utilizam no dia-a-dia de seus negócios.
Mas, em que consiste essa idéia? Web 2.0 - é um conceito no qual se pode criar ambientes de maior interação e inovação, através da colaboração entre funcionários, consumidores, usuários de sites ou mesmo empresas, sejam de quaisquer áreas de atuação. Como exemplo, podemos citar sites como Wikipédia, onde o conhecimento do usuário pode aperfeiçoar seu conteúdo, assim como serviços empresariais para anunciar promoções como Webcasts (transmissão de dados em áudio e vídeo via internet), blogs (página pessoal atualizada com freqüência), podcasts (publicação de arquivos de mídia digital como áudio, vídeo, foto, papers e rádio).
Portanto, podemos dizer que o tema marca uma nova era, onde os sites deixam de ser estáticos e passam a proporcionar cada vez mais interatividade com o usuário, o que os especialistas chamam de coletividade, participação e compartilhamento, premissas dessa nova geração da Internet.
Todo tipo de empresa pode tirar proveito deste conceito. Desde pequenas, que precisam agregar agilidade a processos de inovação envolvendo parceiros e clientes, passando pelas grandes, que necessitam tirar proveito do capital intelectual de seus funcionários, aproximando-os de todos os participantes da cadeia de valor, além de empresas do setor público, que devam oferecer maior transparência, formas inovadoras de oferecer e facilitar a localização e seus serviços, e tornar o cidadão um contribuinte para a melhoria dos serviços, etc.
Os benefícios da Web 2.0 são muitos, como o fomento à colaboração e à inovação; temas que incluem novos paradigmas para pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços; novos canais de comunicação com consumidores e parceiros de negócio, além de maior produtividade.
Além desses, destacam-se as possibilidades de utilização de conceitos como “mash ups” (combinação de aplicativos diferentes pela internet), para criação rápida de novas aplicações; redução de custos com viagens e telefonia ao adotar padrões de colaboração para construção de documentos via Web, como “wikis” (identificador de um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto); ou mesmo para facilitar a localização de conhecimento e pessoas através de ferramentas corporativas de social “bookmarking” (guardador de favoritos); levando a criação de uma “folksonomia” corporativa (indexador de informações e conteúdos).
Como tudo isso é apenas o começo de novas gerações de ferramentas de uso na internet, podemos acrescentar ainda a possibilidade de criação de modelos de negócios que privilegiem as comunidades de redes sociais como YouTube (compartilhamento de vídeos em formato digital) e o MySpace (mistura de blog com orkut e com youtube, fazendo uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuários).
Ótimas navegações!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Crise e Vida Real
A crise chegou é bem verdade. Varreu empregos, baixou o nível de produção em determinados setores da economia, outros nem tanto. Diminuiu o crédito aos mortais, etc. Mas está aí.
Prognósticos dão conta de que tudo começa a voltar ao normal, mesmo nos países centrais, onde tudo começou.
Bem, mas eu gostaria de comentar sobre outra crise. Uma crise do dia-a-dia, com a qual convivemos diariamente e que não se tem visto nenhum alarde maior sobre a mesma, e que é tão preocupante quanto à crise importada dos americanos do norte.
Estou me referindo mais propriamente da crise do país chamado Brasil. Da educação miserável que temos, da má remuneração dos professores, da violência nas cidades, das estradas ruins e esburacadas. Da saúde dos brasileiros e da saúde dos hospitais com filas imensas, descaso no atendimento e da falta de estrutura operacional e administrativa. Da crise da gripe comum que somente no ano passado matou mais de quatro mil pessoas em todo o país, da dengue que ainda não foi totalmente resolvida e, que infelizmente, ainda destrói vidas de brasileiros todos os dias, da gripe suína que vem eliminando vidas e perturbando todo tipo de relações dentro das escolas, dentro das igrejas e no fluxo do turismo interno e externo.
Falo ainda da crise política e dos políticos, nas cidades, nos estados, e principalmente, na esfera federal, onde a desordem corre solta.
Mas sobram crises para todos os lados. Crise moral, crise de caráter, crise cultural, crise comportamental e crise no trânsito. Crise legislativa que não somente produz quanto convive, com leis antiquadas para uma sociedade dita moderna para os padrões atuais, etc.
Lembro-me ainda da crise dos impostos, elevadíssimos para os padrões de renda nacional. Da crise da jurisprudência, da morosidade da justiça e dos incontáveis casos não resolvidos e indecifráveis que levam pessoas ou cidadãos a passarem pela vida sem uma resolução plausível judicialmente. Vai ainda à lembrança da crise da previdência, do salário dos aposentados, contraposto ao excessivo salário pago às classes “dirigentes e representativas” do país.
Sem esquecer-se das crises das drogas e dos drogados. Da crise das favelas e dos favelados onde se vê esgoto a céu aberto e precariedade das moradias, etc.
Quanta crise não? Parece que tudo isto não existe e que estamos nos melhores dos mundos, segundo a linguagem da política e dos políticos.
Pense nisso! E saia da sua crise.
Prognósticos dão conta de que tudo começa a voltar ao normal, mesmo nos países centrais, onde tudo começou.
Bem, mas eu gostaria de comentar sobre outra crise. Uma crise do dia-a-dia, com a qual convivemos diariamente e que não se tem visto nenhum alarde maior sobre a mesma, e que é tão preocupante quanto à crise importada dos americanos do norte.
Estou me referindo mais propriamente da crise do país chamado Brasil. Da educação miserável que temos, da má remuneração dos professores, da violência nas cidades, das estradas ruins e esburacadas. Da saúde dos brasileiros e da saúde dos hospitais com filas imensas, descaso no atendimento e da falta de estrutura operacional e administrativa. Da crise da gripe comum que somente no ano passado matou mais de quatro mil pessoas em todo o país, da dengue que ainda não foi totalmente resolvida e, que infelizmente, ainda destrói vidas de brasileiros todos os dias, da gripe suína que vem eliminando vidas e perturbando todo tipo de relações dentro das escolas, dentro das igrejas e no fluxo do turismo interno e externo.
Falo ainda da crise política e dos políticos, nas cidades, nos estados, e principalmente, na esfera federal, onde a desordem corre solta.
Mas sobram crises para todos os lados. Crise moral, crise de caráter, crise cultural, crise comportamental e crise no trânsito. Crise legislativa que não somente produz quanto convive, com leis antiquadas para uma sociedade dita moderna para os padrões atuais, etc.
Lembro-me ainda da crise dos impostos, elevadíssimos para os padrões de renda nacional. Da crise da jurisprudência, da morosidade da justiça e dos incontáveis casos não resolvidos e indecifráveis que levam pessoas ou cidadãos a passarem pela vida sem uma resolução plausível judicialmente. Vai ainda à lembrança da crise da previdência, do salário dos aposentados, contraposto ao excessivo salário pago às classes “dirigentes e representativas” do país.
Sem esquecer-se das crises das drogas e dos drogados. Da crise das favelas e dos favelados onde se vê esgoto a céu aberto e precariedade das moradias, etc.
Quanta crise não? Parece que tudo isto não existe e que estamos nos melhores dos mundos, segundo a linguagem da política e dos políticos.
Pense nisso! E saia da sua crise.
terça-feira, 28 de julho de 2009
O Sucesso Não Ocorre por Acaso
O sucesso não ocorre por acaso porque você é o realizador de seus sonhos, o administrador de seus objetivos e o gerenciador de suas metas. Por isso, vão aqui dez dicas para o estudante de hoje.
1. Não Perca Tempo:
Na volta às aulas é hora de rever amigos e por a conversa em dia. Mas tem gente que estica esse clima de festa até a primeira prova, quando só então cai na real e tem que estudar em cima da hora, ameaçando o aprendizado real.
2. Conheça o Seu Jeito:
Disperso, concentrado, organizado, bagunceiro. O importante é que o aluno faça uma auto-análise para identificar suas dificuldades.
3. Organize seu Cantinho:
Não é preciso muito espaço. O mais importante é ter um cantinho em casa organizado para estudar, com tudo à mão, desde livros e apostilas, a canetas e borrachas, etc. Não há estudo que resista a um espaço bagunçado.
4. Monte seu Horário:
É hora de organizar o horário de estudo em casa. É fácil. É só seguir o mesmo quadro de aulas do colégio, estudando as mesmas matérias dadas no dia, para rever o que o professor deu e fixar o conteúdo. O ideal é intercalar disciplinas exatas com humanas, para evitar o cansaço.
5. Aproveite a Aula:
Para ter tempo de ir à academia, freqüentar o inglês particular e ainda navegar pela internet, a dica é transformar hora-aula em hora-estudo. Como? Lendo antes o que o professor vai dar na aula, um hábito pouco comum, mas que vale ouro. Fazendo essa leitura prévia o aluno tem subsídio para acompanhar melhor o professor em sala de aula e motivos para fazer perguntas e tirar dúvidas. Depois é só fazer os exercícios em casa para verificar sua aprendizagem.
6. Use o Livro:
Muita gente se limita aos esquemas do professor, chegando ao fim do ano com os livros intactos. É importante usá-los, para aprofundar o conhecimento, fazer relações com a aula e em muitos casos com o cotidiano.
7. Escolhas suas Técnicas:
Ler em voz alta em casa, grifar as partes mais importantes do texto, fazer resumos, montar esquemas. Tudo isso pode ajudar o estudo, mas depende de cada um.
8. Contenha o Impulso:
Na hora da prova ou do exercício, contenha a impulsividade. Ela também causa desorganização. Quem mal acaba de ouvir o professor ou ler um enunciado e quer logo resolver a questão no impulso pode se dar mal.
9. Regule seu Relógio:
Falar em horas de estudo por dia é relativo. Organize seu tempo de acordo com o seu ritmo.
10. Não se Engane:
Seguindo esses passos a matéria não vai ficar acumulada e ninguém vai precisar de se desesperar de bobeira. Basta cumprir esses pontos, sem deixar as coisas para depois.
Bons estudos e sucesso!
1. Não Perca Tempo:
Na volta às aulas é hora de rever amigos e por a conversa em dia. Mas tem gente que estica esse clima de festa até a primeira prova, quando só então cai na real e tem que estudar em cima da hora, ameaçando o aprendizado real.
2. Conheça o Seu Jeito:
Disperso, concentrado, organizado, bagunceiro. O importante é que o aluno faça uma auto-análise para identificar suas dificuldades.
3. Organize seu Cantinho:
Não é preciso muito espaço. O mais importante é ter um cantinho em casa organizado para estudar, com tudo à mão, desde livros e apostilas, a canetas e borrachas, etc. Não há estudo que resista a um espaço bagunçado.
4. Monte seu Horário:
É hora de organizar o horário de estudo em casa. É fácil. É só seguir o mesmo quadro de aulas do colégio, estudando as mesmas matérias dadas no dia, para rever o que o professor deu e fixar o conteúdo. O ideal é intercalar disciplinas exatas com humanas, para evitar o cansaço.
5. Aproveite a Aula:
Para ter tempo de ir à academia, freqüentar o inglês particular e ainda navegar pela internet, a dica é transformar hora-aula em hora-estudo. Como? Lendo antes o que o professor vai dar na aula, um hábito pouco comum, mas que vale ouro. Fazendo essa leitura prévia o aluno tem subsídio para acompanhar melhor o professor em sala de aula e motivos para fazer perguntas e tirar dúvidas. Depois é só fazer os exercícios em casa para verificar sua aprendizagem.
6. Use o Livro:
Muita gente se limita aos esquemas do professor, chegando ao fim do ano com os livros intactos. É importante usá-los, para aprofundar o conhecimento, fazer relações com a aula e em muitos casos com o cotidiano.
7. Escolhas suas Técnicas:
Ler em voz alta em casa, grifar as partes mais importantes do texto, fazer resumos, montar esquemas. Tudo isso pode ajudar o estudo, mas depende de cada um.
8. Contenha o Impulso:
Na hora da prova ou do exercício, contenha a impulsividade. Ela também causa desorganização. Quem mal acaba de ouvir o professor ou ler um enunciado e quer logo resolver a questão no impulso pode se dar mal.
9. Regule seu Relógio:
Falar em horas de estudo por dia é relativo. Organize seu tempo de acordo com o seu ritmo.
10. Não se Engane:
Seguindo esses passos a matéria não vai ficar acumulada e ninguém vai precisar de se desesperar de bobeira. Basta cumprir esses pontos, sem deixar as coisas para depois.
Bons estudos e sucesso!
domingo, 12 de julho de 2009
Entrevista para Emprego
Não deixe a crise apagar você. Tente seu novo emprego seguindo os passos abaixo para sair-se bem nas entrevistas.
1. Como agir:
Nunca misture problemas pessoais com a necessidade do emprego; valorize o trabalho e o emprego.
Concentre-se na função que está sendo discutida, não divague; cumpra os horários combinados.
Mostre motivação à sua profissão e gosto pelo trabalho; procure desviar dos assuntos que você se sinta inseguro.
Contorne seus pontos fracos proativamente. Ex: fala inglês? Não, mas falo o espanhol.
Cuide da postura de seu corpo. Fale com a cabeça na posição correta. Nunca abaixada ou erguida demais.
Olhe sempre nos olhos do entrevistador; Nunca gritar, ou falar baixo demais.
Não se antecipe às perguntas com outros assuntos; aguarde o momento certo para falar.
Seja honesto (no que você já fez e no que tem certeza que pode fazer); se não sabe a resposta correta para alguma pergunta, simplesmente, responda ao entrevistado que não tem conhecimento sobre o que está sendo perguntado.
É melhor falar a verdade, que arriscar em dar uma resposta duvidosa, que você não pode comprovar mais tarde.
Procure conhecer e obter informações sobre a empresa na qual estará participando do processo de seleção, antes da entrevista.
Demonstre coragem para novos desafios, sempre com os pés no chão; questione o entrevistador a respeito dos objetivos e planos da empresa e sobre as características da função pretendida.
2. Como se apresentar para uma entrevista:
Procure chegar 20 minutos antes do horário marcado e se apresentar 10 minutos antes do horário combinado; relaxe e elimine o aspecto suado, ansioso, apressado etc.
Use roupa adequada à função que pretende trabalhar e sapatos engraxados; as mulheres não devem usar blusa transparente ou decotada, bem como saia curta, porém, higiene pessoal caprichada; cabelos cortados, arrumados e penteados e unhas bem cuidadas.
Não fume durante a entrevista; seja cordial com todas as pessoas da empresa, inclusive com o entrevistador.
Não masque chicletes; não beba no dia anterior e no dia da entrevista; não coma alho ou cebola no dia da entrevista.
Nunca use óculos de sol durante a entrevista; não leve pai ou mãe na entrevista; cuidar da concordância verbal e não use gírias ou palavrões.
3. O que falar numa entrevista:
Fale sempre a verdade; seja lógico, breve, simples e objetivo.
4. O que não falar numa entrevista:
Não reclame da localização da empresa; não aponte aspectos negativos das atividades da empresa.
Não reclame dos seus problemas pessoais; nem fale deles; não reclame do emprego anterior, nem dos colegas ou ex-chefe;
Não discuta política, religião, esportes etc; não fale do assunto salário, antes da hora certa.
Confira algumas exemplos de perguntas que normalmente são feitas durante uma entrevista de emprego e como se sair bem nas respostas:
a) O que o levou a enviar o seu currículo a esta empresa?
Demonstre que tem conhecimento sobre a empresa e que o posicionamento dela a torna de elevado interesse para qualquer profissional.
b) Por que você está deixando seu emprego atual?
Se estiver empregado, deve dizer que busca novos desafios e oportunidades. Não fale mal da empresa atual. Se estiver desempregado, conte a verdade. Caso tenha sido demitido por um corte de custos, diga isso com todas as letras. Se o motivo for outro, diga que cometeu um erro, que aprendeu a lição e que não repetirá essa falha. Essa resposta deve ser a mais curta possível.
c) Quanto quer ganhar?
Se você está empregado, seu poder de barganha é grande e você pode dizer que espera ganhar mais do que hoje. Explique sua remuneração direta e benefícios, mas evite dar uma cifra. Se estiver desempregado, a melhor resposta é: “sou flexível. Gostaria de ganhar de acordo com o mercado. Em meu último emprego ganhava o seguinte...”
d) Quais são seus objetivos de longo prazo?
Seja direto: “ser diretor da área tal”, por exemplo.
e) Quais são seus objetivos de curto prazo?
Seja específico: “ser gerente da área tal”, por exemplo.
f) O que você procura num emprego?
“Desafio, envolvimento e chance de contribuir com a empresa” é uma boa resposta.
g) Por que você acha que nós devemos contratá-lo?
Esta é a hora de explicar como você pode, com sua experiência e seu desempenho, gerar lucros para a empresa.
h) Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Diga que sim e cite exemplos.
i)Qual seu ponto forte?
Fale de características universalmente desejadas: entusiasmo, persistência, dedicação, responsabilidade e competência técnica.
j) Qual seu ponto fraco?
Nunca mencione algo muito negativo. Responda coisas positivas, como ser exigente demais ou perfeccionista.
k) Você se prontificaria a substituir seu chefe?
A melhor resposta para esse tipo de pergunta é: “sem dúvida. Sou ambicioso e quero crescer”.
l) Quanto tempo pretende ficar conosco?
Enquanto for possível crescer e contribuir com a empresa.
m) O que você acha do seu chefe anterior?
Não fale mal de ninguém. Diga algo como “acho que ele é um profissional muito competente”.
n) Do que você não gostava no seu emprego anterior?
Diga que gostava. Não se queixe.
o) Se você pudesse começar tudo de novo na sua carreira (ou na sua vida), o que faria diferente?
Mostre que você é uma pessoa segura e diga que não mudaria nada de essencial na sua trajetória profissional, se tivesse chance.
1. Como agir:
Nunca misture problemas pessoais com a necessidade do emprego; valorize o trabalho e o emprego.
Concentre-se na função que está sendo discutida, não divague; cumpra os horários combinados.
Mostre motivação à sua profissão e gosto pelo trabalho; procure desviar dos assuntos que você se sinta inseguro.
Contorne seus pontos fracos proativamente. Ex: fala inglês? Não, mas falo o espanhol.
Cuide da postura de seu corpo. Fale com a cabeça na posição correta. Nunca abaixada ou erguida demais.
Olhe sempre nos olhos do entrevistador; Nunca gritar, ou falar baixo demais.
Não se antecipe às perguntas com outros assuntos; aguarde o momento certo para falar.
Seja honesto (no que você já fez e no que tem certeza que pode fazer); se não sabe a resposta correta para alguma pergunta, simplesmente, responda ao entrevistado que não tem conhecimento sobre o que está sendo perguntado.
É melhor falar a verdade, que arriscar em dar uma resposta duvidosa, que você não pode comprovar mais tarde.
Procure conhecer e obter informações sobre a empresa na qual estará participando do processo de seleção, antes da entrevista.
Demonstre coragem para novos desafios, sempre com os pés no chão; questione o entrevistador a respeito dos objetivos e planos da empresa e sobre as características da função pretendida.
2. Como se apresentar para uma entrevista:
Procure chegar 20 minutos antes do horário marcado e se apresentar 10 minutos antes do horário combinado; relaxe e elimine o aspecto suado, ansioso, apressado etc.
Use roupa adequada à função que pretende trabalhar e sapatos engraxados; as mulheres não devem usar blusa transparente ou decotada, bem como saia curta, porém, higiene pessoal caprichada; cabelos cortados, arrumados e penteados e unhas bem cuidadas.
Não fume durante a entrevista; seja cordial com todas as pessoas da empresa, inclusive com o entrevistador.
Não masque chicletes; não beba no dia anterior e no dia da entrevista; não coma alho ou cebola no dia da entrevista.
Nunca use óculos de sol durante a entrevista; não leve pai ou mãe na entrevista; cuidar da concordância verbal e não use gírias ou palavrões.
3. O que falar numa entrevista:
Fale sempre a verdade; seja lógico, breve, simples e objetivo.
4. O que não falar numa entrevista:
Não reclame da localização da empresa; não aponte aspectos negativos das atividades da empresa.
Não reclame dos seus problemas pessoais; nem fale deles; não reclame do emprego anterior, nem dos colegas ou ex-chefe;
Não discuta política, religião, esportes etc; não fale do assunto salário, antes da hora certa.
Confira algumas exemplos de perguntas que normalmente são feitas durante uma entrevista de emprego e como se sair bem nas respostas:
a) O que o levou a enviar o seu currículo a esta empresa?
Demonstre que tem conhecimento sobre a empresa e que o posicionamento dela a torna de elevado interesse para qualquer profissional.
b) Por que você está deixando seu emprego atual?
Se estiver empregado, deve dizer que busca novos desafios e oportunidades. Não fale mal da empresa atual. Se estiver desempregado, conte a verdade. Caso tenha sido demitido por um corte de custos, diga isso com todas as letras. Se o motivo for outro, diga que cometeu um erro, que aprendeu a lição e que não repetirá essa falha. Essa resposta deve ser a mais curta possível.
c) Quanto quer ganhar?
Se você está empregado, seu poder de barganha é grande e você pode dizer que espera ganhar mais do que hoje. Explique sua remuneração direta e benefícios, mas evite dar uma cifra. Se estiver desempregado, a melhor resposta é: “sou flexível. Gostaria de ganhar de acordo com o mercado. Em meu último emprego ganhava o seguinte...”
d) Quais são seus objetivos de longo prazo?
Seja direto: “ser diretor da área tal”, por exemplo.
e) Quais são seus objetivos de curto prazo?
Seja específico: “ser gerente da área tal”, por exemplo.
f) O que você procura num emprego?
“Desafio, envolvimento e chance de contribuir com a empresa” é uma boa resposta.
g) Por que você acha que nós devemos contratá-lo?
Esta é a hora de explicar como você pode, com sua experiência e seu desempenho, gerar lucros para a empresa.
h) Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
Diga que sim e cite exemplos.
i)Qual seu ponto forte?
Fale de características universalmente desejadas: entusiasmo, persistência, dedicação, responsabilidade e competência técnica.
j) Qual seu ponto fraco?
Nunca mencione algo muito negativo. Responda coisas positivas, como ser exigente demais ou perfeccionista.
k) Você se prontificaria a substituir seu chefe?
A melhor resposta para esse tipo de pergunta é: “sem dúvida. Sou ambicioso e quero crescer”.
l) Quanto tempo pretende ficar conosco?
Enquanto for possível crescer e contribuir com a empresa.
m) O que você acha do seu chefe anterior?
Não fale mal de ninguém. Diga algo como “acho que ele é um profissional muito competente”.
n) Do que você não gostava no seu emprego anterior?
Diga que gostava. Não se queixe.
o) Se você pudesse começar tudo de novo na sua carreira (ou na sua vida), o que faria diferente?
Mostre que você é uma pessoa segura e diga que não mudaria nada de essencial na sua trajetória profissional, se tivesse chance.
domingo, 5 de julho de 2009
O Desafio dos Casais de se Enriquecerem Juntos
Matéria considerada tabu entre os casais e de aparente dificuldade, vem com o tempo se tornando realidade entre muitos casais brasileiros, como acontece nos países desenvolvidos com relativa facilidade.
Primeiro ponto a considerar é desenvolver uma capacidade de diálogo eficaz. Cultivar a paciência para ouvir e compreender as necessidades e as aspirações um do outro, não colocando os números e as cifras acima do amor e do respeito mútuo. Tudo deve ser colocado em um plano. Às vezes, é melhor buscar objetivos mais modestos e fazer adaptações para se chegar a um termo comum, para tanto, é necessário buscar limites financeiros e ter objetivos comuns.
Faça um orçamento familiar para o ano todo e peça a família para participar. Identifique pontos de despesas desnecessárias e construa uma poupança financeira. Controlar as contas durante o ano é essencial. Procure investir uma parte dos recursos tendo uma discussão a dois em qual aplicação seria mais interessante, fazendo isso com segurança e maturidade. Faça o dinheiro trabalhar para você.
Evite dívidas. Fuja das dívidas tanto no começo como ao longo do ano. Priorize o pagamento das contas inadiáveis e que somam juros quando não são quitadas na data de vencimento. Não acredite em falsas promessas como crédito fácil, supostamente sem juros. Evite fazer outras dívidas para pagar dívidas antigas, pois isso pode virar uma bola de neve e, portanto, impagável. Não comprometa seus rendimentos gastando acima daquilo que pode pagar. Procure fazer balanços periódicos analisando no papel os gastos e o quanto de receitas o casal detêm. Procure saber onde o casal gasta o dinheiro e reduza os gastos desnecessários. Distinga o essencial do supérfluo. Avalie calmamente os itens de consumo tentadores como roupas de grife, carros do ano, inovações tecnológicas, etc.
Escolha a melhor forma de pagar seu impostos. Quem tem dinheiro contado deve pagar seus impostos à vista enquanto aqueles que têm dinheiro sobrando deve pagar parcelado e aplicar o dinheiro onde tenha maior rentabilidade.
O casal deve compreender que a vida não pode ser um processo de escravização ou privação em nome do dinheiro e que o planejamento financeiro depende de estabelecer limite aproximado de gastos mensais e respeitar as regras prévias que foram estabelecidas conjuntamente.
Saibam que não existe fórmula mágica para que um casal enriqueça junto. É preciso achar um meio termo, é como sobremesa, nem todo mundo vai gostar de brigadeiro, manjar, etc. O casal terá de encontrar uma forma de resolver o impasse. É preciso fazer com que a renda aumente dentro do casamento, e que, portanto, não diminua com o aumento dos gastos.
Primeiro ponto a considerar é desenvolver uma capacidade de diálogo eficaz. Cultivar a paciência para ouvir e compreender as necessidades e as aspirações um do outro, não colocando os números e as cifras acima do amor e do respeito mútuo. Tudo deve ser colocado em um plano. Às vezes, é melhor buscar objetivos mais modestos e fazer adaptações para se chegar a um termo comum, para tanto, é necessário buscar limites financeiros e ter objetivos comuns.
Faça um orçamento familiar para o ano todo e peça a família para participar. Identifique pontos de despesas desnecessárias e construa uma poupança financeira. Controlar as contas durante o ano é essencial. Procure investir uma parte dos recursos tendo uma discussão a dois em qual aplicação seria mais interessante, fazendo isso com segurança e maturidade. Faça o dinheiro trabalhar para você.
Evite dívidas. Fuja das dívidas tanto no começo como ao longo do ano. Priorize o pagamento das contas inadiáveis e que somam juros quando não são quitadas na data de vencimento. Não acredite em falsas promessas como crédito fácil, supostamente sem juros. Evite fazer outras dívidas para pagar dívidas antigas, pois isso pode virar uma bola de neve e, portanto, impagável. Não comprometa seus rendimentos gastando acima daquilo que pode pagar. Procure fazer balanços periódicos analisando no papel os gastos e o quanto de receitas o casal detêm. Procure saber onde o casal gasta o dinheiro e reduza os gastos desnecessários. Distinga o essencial do supérfluo. Avalie calmamente os itens de consumo tentadores como roupas de grife, carros do ano, inovações tecnológicas, etc.
Escolha a melhor forma de pagar seu impostos. Quem tem dinheiro contado deve pagar seus impostos à vista enquanto aqueles que têm dinheiro sobrando deve pagar parcelado e aplicar o dinheiro onde tenha maior rentabilidade.
O casal deve compreender que a vida não pode ser um processo de escravização ou privação em nome do dinheiro e que o planejamento financeiro depende de estabelecer limite aproximado de gastos mensais e respeitar as regras prévias que foram estabelecidas conjuntamente.
Saibam que não existe fórmula mágica para que um casal enriqueça junto. É preciso achar um meio termo, é como sobremesa, nem todo mundo vai gostar de brigadeiro, manjar, etc. O casal terá de encontrar uma forma de resolver o impasse. É preciso fazer com que a renda aumente dentro do casamento, e que, portanto, não diminua com o aumento dos gastos.
domingo, 28 de junho de 2009
Suas Chances para Obter um Novo Emprego
Com a crise financeira global que envolveu o mundo, sapecou o Brasil em vários setores, destruiu empregos e colocou em dificuldades grandes empresas, assim como governos estaduais e municipais e ainda sob os resquícios da globalização, há que se perguntar sobre as chances de um candidato para um novo e aguardado emprego.
Atente então para a sua formação acadêmica. Se você tem o segundo grau completo suas chances são boas, porém o salário é baixo. Se completou uma faculdade, saiba que as dificuldades são medianas, embora os salários serão mais elevados. Se puder procure desenvolver cursos complementares como uma boa Pós-Graduação, Mestrado ou Doutorado. Não é totalmente uma garantia de contratação, mas suas chances aumentam em muito.
Ah! Não se esqueça de uma boa formação em línguas, principalmente o inglês e o espanhol. Mas desenvolva um bom domínio sobre ambas. Acrescente a isto os conhecimentos de informática e domine o computador.
Há que se cuidar da competência pessoal. Avalie como está sua habilidade para relacionar-se com outras pessoas no ambiente profissional. Sua imagem perante os colegas de trabalho é boa, média ou ruim? Sua disponibilidade de horários e mobilidade para viajar ou mudar de local de trabalho é grande, média ou pequena? Você participa de congressos, palestras, cursos e outras atividades de aperfeiçoamento pessoal e com qual freqüência? Seus conhecimentos técnicos dentro da profissão são bons, médios ou ruins? Você tem uma rede de contatos com profissionais de sua área de trabalho? Sua experiência profissional é grande, média ou curta? E sua cultura geral como está? Lembre-se: é sempre bom saber de tudo um pouco.
Faça um exame consciente:
Se você está muito distante do que foi dito acima, atenção! Sua situação é preocupante e requer investimento nas áreas pessoal e profissional.
Se você está um pouco acima da base de informações, cabe um alerta! Planeje-se para aumentar suas possibilidades em médio prazo. Não se acomode.
Se você está colocado do meio para cima. Muito bem! Você tem boas chances de colocar-se no mercado de trabalho.
Se você está no topo e conseguiu absorver todas, ou quase todas as habilidades requeridas parabéns! Você está entre os profissionais mais cobiçados do mercado.
Atente então para a sua formação acadêmica. Se você tem o segundo grau completo suas chances são boas, porém o salário é baixo. Se completou uma faculdade, saiba que as dificuldades são medianas, embora os salários serão mais elevados. Se puder procure desenvolver cursos complementares como uma boa Pós-Graduação, Mestrado ou Doutorado. Não é totalmente uma garantia de contratação, mas suas chances aumentam em muito.
Ah! Não se esqueça de uma boa formação em línguas, principalmente o inglês e o espanhol. Mas desenvolva um bom domínio sobre ambas. Acrescente a isto os conhecimentos de informática e domine o computador.
Há que se cuidar da competência pessoal. Avalie como está sua habilidade para relacionar-se com outras pessoas no ambiente profissional. Sua imagem perante os colegas de trabalho é boa, média ou ruim? Sua disponibilidade de horários e mobilidade para viajar ou mudar de local de trabalho é grande, média ou pequena? Você participa de congressos, palestras, cursos e outras atividades de aperfeiçoamento pessoal e com qual freqüência? Seus conhecimentos técnicos dentro da profissão são bons, médios ou ruins? Você tem uma rede de contatos com profissionais de sua área de trabalho? Sua experiência profissional é grande, média ou curta? E sua cultura geral como está? Lembre-se: é sempre bom saber de tudo um pouco.
Faça um exame consciente:
Se você está muito distante do que foi dito acima, atenção! Sua situação é preocupante e requer investimento nas áreas pessoal e profissional.
Se você está um pouco acima da base de informações, cabe um alerta! Planeje-se para aumentar suas possibilidades em médio prazo. Não se acomode.
Se você está colocado do meio para cima. Muito bem! Você tem boas chances de colocar-se no mercado de trabalho.
Se você está no topo e conseguiu absorver todas, ou quase todas as habilidades requeridas parabéns! Você está entre os profissionais mais cobiçados do mercado.
domingo, 14 de junho de 2009
Educação Financeira para Crianças e Adultos
Nestes tempos de globalização mundial e de estabilização financeira, que ocorrem em nosso país, desde a implantação do Plano Real, será mais que necessário que pais, educadores e profissionais de áreas afins, se preocupem com a educação financeira dos baixinhos, levando em conta a importância dessa educação para o sucesso da dinâmica financeira nas fases posteriores de vida, como adolescência e adulta, principalmente.
Se tomarmos como princípio, que a maneira como se lida com o dinheiro na vida adulta, é em muito boa parte, construída até por volta de cinco a seis anos de idade, há que se aproveitar então a infância, para começar a construir os princípios que na vida adulta, vão implicar num trato com o dinheiro de maneira mais consistente, mais responsável e mais serena. Daí, a importância de se iniciar o processo!
Além disso, é preciso compreender que de muitas maneiras, as nossas crianças tem que ser educadas para esse assunto, sobretudo se compreendermos que a medicina projeta para os nossos filhos uma longevidade que poderá percorrer os cento e vinte a centro e trinta anos de vida. Certamente é uma projeção incrível. Mesmo porque, tudo isso será contemplado com uma postura de muita saúde.
Cabe então compreendermos a dinâmica a qual essas crianças serão levadas a compreender a importância de desenvolverem uma poupança, já que elas terão mais do que o dobro da nossa atual expectativa de vida, isso num cenário, num ambiente em todo o mundo, em que as transformações no mercado de trabalho serão muito rápidas. Pois, teremos mais pessoas vivendo mais tempo, dentro desse mesmo mercado de trabalho, etc.
Cabe então, a pais e educadores, ensinar as crianças a se organizarem em relação ao dinheiro, de maneira que eles possam então, viver a plenitude, desses cento e vinte a cento e trinta anos com uma relação legal e saudável com o dinheiro.
É bem verdade que os adultos de hoje não viveram uma estabilidade plena como a que está ocorrendo, e que sinaliza algo mais duradouro e mais consistente, num futuro próximo.
Contudo, os adultos que estão neste processo, e que passaram pelo período inflacionário, precisam ter algum auto cuidado ou um carinho consigo, e, compreender que não teve a chance de uma educação financeira mais apurada, mais sofisticada. Compreender isso e dizer claramente aos filhos, é um primeiro passo no aprendizado de ambos. E dizer mesmo: olha comigo não foi possível! Era outro país, outra economia, outra possibilidade da relação com o dinheiro. Mas eu gostaria que com vocês fosse diferente! Então, estar atento à possibilidade de educar os filhos nesse cenário de estabilidade da moeda que em breve completará seus quinze anos, faz toda a diferença. Ao mesmo tempo, devemos compreender que a parte mais preciosa na educação dos filhos, não é apenas observar como eles vão se transformando sob os olhos dos pais, mais como os pais vão se transformando através dos olhos dos filhos também. O que, de alguma forma, se torna uma segunda oportunidade para os adultos se reeducarem financeiramente também, e mais do que isso, compreender as novas possibilidades da atualidade.
Para isso, o exemplo é fundamental. Porque os filhos prestam atenção nos pais o tempo todo. Seria ótimo se eles só os observassem quando o pai ou a mãe dissesse as coisas mais brilhantes. Não acontece assim! Os filhos prestam atenção a tudo o que os pais fazem, a tudo o que eles dizem, e a tudo o que não dizem. E é a partir dessa observação que eles vão construindo a imagem que tem do dinheiro. Portanto, se pais e mães querem ter filhos que tenham uma relação consistente, uma relação competente com o dinheiro, será certamente necessário compreender que o importante não é falar de finanças para a criança. Mas é construir uma base exemplar com o uso do dinheiro, que, aliás, é algo delicado.
É necessário compreendermos, entretanto, que dinheiro, aplicação financeira, finanças propriamente, é um assunto de adulto. No entanto, o que importa é construir as bases para que essa criança na vida adulta tenha uma relação legal com o dinheiro.
Segundo especialistas, isso deverá ser feito com muita delicadeza, pois, quem planeja ter filhos bem relacionados e bem sucedidos com o dinheiro, deve se dar conta do próprio exemplo. É prestar a atenção, no que se faz, é se perguntar: por que meu filho se comporta dessa ou daquela maneira, quanto de mim tem naquele comportamento?
Por outro lado, se nota dentro de escolas, por exemplo, já no primeiro ano do ensino médio, em que os alunos começam a planejar poupanças, para fazer uma viagem. Isso é muito interessante! Porque eles partem de uma confiança no dinheiro, na possibilidade de se planejar, que as gerações que viveram o período inflacionário ou o chamado pesadelo inflacionário, não tiveram. Eles têm uma confiança no dinheiro que é traduzido numa confiança no futuro do país. Ou seja, na possibilidade do país um dia vir a se equacionar, e ser afinal, o que eles merecem. Isso faz toda a diferença. Esse é o trem da história que não se pode perder! Assim, não podemos perder a chance de educar essas gerações de crianças e jovens, que vêm crescendo sob a estabilidade do Real, para um relacionamento mais saudável com o dinheiro. Pois teremos que considerar ainda, que esta é a estabilidade da moeda, mais prolongada que tivemos desde o início da república.
Afinal, então o que os educadores recomendam para a educação dessas crianças?
Recomendam, que dependendo da idade, é possível fazer essa educação de muitas maneiras. Para os menorzinhos, para os muito pequenininhos, com idade entre dois anos e meio a três anos, uma maneira interessante de explicar que a família consegue se planejar é, por exemplo, chamando a criança para participar da feitura da lista de supermercado. O fato de a criança perceber, que a família no uso do dinheiro, consegue se planejar, vai ensinar a ela um bocado, dentro das possibilidades de quem tem três anos, é claro.
Um pouquinho mais tarde, mostrando a essa criança que a família consegue criar fundos para as emergências e para as delícias que podem se anunciar na vida, com muita cautela, com muito cuidado e, sobretudo, com muita elegância. Não se vai querer que as crianças fiquem tomadas pela presunção do dinheiro! A idéia não é essa. Mas que elas sejam capazes de perceber que têm pais que se preocupam com o porvir, e se preocupam, inclusive, em tirar o melhor proveito do que há de vir de bom. Pois, é dessa maneira cuidadosa, mostrando à criança as iniciativas que a família tem. Os cuidados que tem. As escolhas que faz. O que é que se privilegia aqui e ali, e por que isso e por que não aquilo? Levando também em consideração àqueles cuidados práticos, da ordem de todo o dia: de mostrar como é que se usa o cartão de débito, como é que se usa o cartão de crédito, etc. Quais são as conseqüências do uso disso e daquilo? Como se usa o dinheiro, como se guarda o dinheiro, quais os cuidados com a senha bancária? Qual a relação que existe do saque no caixa automático e como que isso impacta na conta bancária? Aliás, quantos adultos não se dão conta dessas relações!
Tudo isso vai ensinando a criança a compreender o dinheiro de uma maneira que, ao mesmo tempo, é mais simples e sofisticada, porque compreende as relações, os desdobramentos e as escolhas que estão implicadas em cada uso que fazemos do dinheiro. Isso pressupõe um processo. Um processo que tem uma duração de vinte anos!
Às vezes os pais se metem na angústia de num fim de semana querer resolver o assunto, numa conversa – meu dinheiro não é capim, etc. Não, não é assim. É preciso compreender que esse é um processo de vinte anos. É um processo de muita delicadeza, de muita suavidade. São vinte anos para se educar um filho pra lidar bem com o dinheiro. Mas vale cada dia dessa construção, dessa jornada.
Interessante notarmos, que mesmo que os pais não se dêem conta, eles estão educando de alguma forma, e com isso, traçando a visão que esses filhos terão do dinheiro no futuro. Esta é uma forma que fica. Então é preciso cuidado, é preciso atenção, mas também é preciso alegria na construção desse caminho. Daí é possível concluir, que tanto a educação financeira quanto a educação dos filhos são para sempre!
Uma adaptação de Cássia D’Aquino, educadora especialista em Educação Infantil.
Se tomarmos como princípio, que a maneira como se lida com o dinheiro na vida adulta, é em muito boa parte, construída até por volta de cinco a seis anos de idade, há que se aproveitar então a infância, para começar a construir os princípios que na vida adulta, vão implicar num trato com o dinheiro de maneira mais consistente, mais responsável e mais serena. Daí, a importância de se iniciar o processo!
Além disso, é preciso compreender que de muitas maneiras, as nossas crianças tem que ser educadas para esse assunto, sobretudo se compreendermos que a medicina projeta para os nossos filhos uma longevidade que poderá percorrer os cento e vinte a centro e trinta anos de vida. Certamente é uma projeção incrível. Mesmo porque, tudo isso será contemplado com uma postura de muita saúde.
Cabe então compreendermos a dinâmica a qual essas crianças serão levadas a compreender a importância de desenvolverem uma poupança, já que elas terão mais do que o dobro da nossa atual expectativa de vida, isso num cenário, num ambiente em todo o mundo, em que as transformações no mercado de trabalho serão muito rápidas. Pois, teremos mais pessoas vivendo mais tempo, dentro desse mesmo mercado de trabalho, etc.
Cabe então, a pais e educadores, ensinar as crianças a se organizarem em relação ao dinheiro, de maneira que eles possam então, viver a plenitude, desses cento e vinte a cento e trinta anos com uma relação legal e saudável com o dinheiro.
É bem verdade que os adultos de hoje não viveram uma estabilidade plena como a que está ocorrendo, e que sinaliza algo mais duradouro e mais consistente, num futuro próximo.
Contudo, os adultos que estão neste processo, e que passaram pelo período inflacionário, precisam ter algum auto cuidado ou um carinho consigo, e, compreender que não teve a chance de uma educação financeira mais apurada, mais sofisticada. Compreender isso e dizer claramente aos filhos, é um primeiro passo no aprendizado de ambos. E dizer mesmo: olha comigo não foi possível! Era outro país, outra economia, outra possibilidade da relação com o dinheiro. Mas eu gostaria que com vocês fosse diferente! Então, estar atento à possibilidade de educar os filhos nesse cenário de estabilidade da moeda que em breve completará seus quinze anos, faz toda a diferença. Ao mesmo tempo, devemos compreender que a parte mais preciosa na educação dos filhos, não é apenas observar como eles vão se transformando sob os olhos dos pais, mais como os pais vão se transformando através dos olhos dos filhos também. O que, de alguma forma, se torna uma segunda oportunidade para os adultos se reeducarem financeiramente também, e mais do que isso, compreender as novas possibilidades da atualidade.
Para isso, o exemplo é fundamental. Porque os filhos prestam atenção nos pais o tempo todo. Seria ótimo se eles só os observassem quando o pai ou a mãe dissesse as coisas mais brilhantes. Não acontece assim! Os filhos prestam atenção a tudo o que os pais fazem, a tudo o que eles dizem, e a tudo o que não dizem. E é a partir dessa observação que eles vão construindo a imagem que tem do dinheiro. Portanto, se pais e mães querem ter filhos que tenham uma relação consistente, uma relação competente com o dinheiro, será certamente necessário compreender que o importante não é falar de finanças para a criança. Mas é construir uma base exemplar com o uso do dinheiro, que, aliás, é algo delicado.
É necessário compreendermos, entretanto, que dinheiro, aplicação financeira, finanças propriamente, é um assunto de adulto. No entanto, o que importa é construir as bases para que essa criança na vida adulta tenha uma relação legal com o dinheiro.
Segundo especialistas, isso deverá ser feito com muita delicadeza, pois, quem planeja ter filhos bem relacionados e bem sucedidos com o dinheiro, deve se dar conta do próprio exemplo. É prestar a atenção, no que se faz, é se perguntar: por que meu filho se comporta dessa ou daquela maneira, quanto de mim tem naquele comportamento?
Por outro lado, se nota dentro de escolas, por exemplo, já no primeiro ano do ensino médio, em que os alunos começam a planejar poupanças, para fazer uma viagem. Isso é muito interessante! Porque eles partem de uma confiança no dinheiro, na possibilidade de se planejar, que as gerações que viveram o período inflacionário ou o chamado pesadelo inflacionário, não tiveram. Eles têm uma confiança no dinheiro que é traduzido numa confiança no futuro do país. Ou seja, na possibilidade do país um dia vir a se equacionar, e ser afinal, o que eles merecem. Isso faz toda a diferença. Esse é o trem da história que não se pode perder! Assim, não podemos perder a chance de educar essas gerações de crianças e jovens, que vêm crescendo sob a estabilidade do Real, para um relacionamento mais saudável com o dinheiro. Pois teremos que considerar ainda, que esta é a estabilidade da moeda, mais prolongada que tivemos desde o início da república.
Afinal, então o que os educadores recomendam para a educação dessas crianças?
Recomendam, que dependendo da idade, é possível fazer essa educação de muitas maneiras. Para os menorzinhos, para os muito pequenininhos, com idade entre dois anos e meio a três anos, uma maneira interessante de explicar que a família consegue se planejar é, por exemplo, chamando a criança para participar da feitura da lista de supermercado. O fato de a criança perceber, que a família no uso do dinheiro, consegue se planejar, vai ensinar a ela um bocado, dentro das possibilidades de quem tem três anos, é claro.
Um pouquinho mais tarde, mostrando a essa criança que a família consegue criar fundos para as emergências e para as delícias que podem se anunciar na vida, com muita cautela, com muito cuidado e, sobretudo, com muita elegância. Não se vai querer que as crianças fiquem tomadas pela presunção do dinheiro! A idéia não é essa. Mas que elas sejam capazes de perceber que têm pais que se preocupam com o porvir, e se preocupam, inclusive, em tirar o melhor proveito do que há de vir de bom. Pois, é dessa maneira cuidadosa, mostrando à criança as iniciativas que a família tem. Os cuidados que tem. As escolhas que faz. O que é que se privilegia aqui e ali, e por que isso e por que não aquilo? Levando também em consideração àqueles cuidados práticos, da ordem de todo o dia: de mostrar como é que se usa o cartão de débito, como é que se usa o cartão de crédito, etc. Quais são as conseqüências do uso disso e daquilo? Como se usa o dinheiro, como se guarda o dinheiro, quais os cuidados com a senha bancária? Qual a relação que existe do saque no caixa automático e como que isso impacta na conta bancária? Aliás, quantos adultos não se dão conta dessas relações!
Tudo isso vai ensinando a criança a compreender o dinheiro de uma maneira que, ao mesmo tempo, é mais simples e sofisticada, porque compreende as relações, os desdobramentos e as escolhas que estão implicadas em cada uso que fazemos do dinheiro. Isso pressupõe um processo. Um processo que tem uma duração de vinte anos!
Às vezes os pais se metem na angústia de num fim de semana querer resolver o assunto, numa conversa – meu dinheiro não é capim, etc. Não, não é assim. É preciso compreender que esse é um processo de vinte anos. É um processo de muita delicadeza, de muita suavidade. São vinte anos para se educar um filho pra lidar bem com o dinheiro. Mas vale cada dia dessa construção, dessa jornada.
Interessante notarmos, que mesmo que os pais não se dêem conta, eles estão educando de alguma forma, e com isso, traçando a visão que esses filhos terão do dinheiro no futuro. Esta é uma forma que fica. Então é preciso cuidado, é preciso atenção, mas também é preciso alegria na construção desse caminho. Daí é possível concluir, que tanto a educação financeira quanto a educação dos filhos são para sempre!
Uma adaptação de Cássia D’Aquino, educadora especialista em Educação Infantil.
domingo, 17 de maio de 2009
O que Acontece na Economia quando os Juros Caem?
Com a redução dos juros, o Banco Central diminui a atratividade das aplicações em títulos da dívida pública, o que faz sobrar um pouco mais de dinheiro no mercado financeiro para viabilizar investimentos que tenham retorno maior que o pago pelo governo.
É por isso que os empresários, sempre pedem corte nas taxas de juros, para viabilizar seus Investimentos produtivos.
Nos mercados, reduções da taxa de juros viabilizam, normalmente, a migração de recursos dos fundos de renda fixa para a Bolsa de Valores. Esse mesmo movimento, acontece nos demais países, principalmente, nos Estados Unidos, que ainda continua sendo a maior economia do mundo, quando o Federal Reserve (Banco Central Americano), altera o juro para baixo.
Quando o juro sobe, acontece o inverso na economia. O investimento em dívida pública suga como um ralo o dinheiro que serviria para financiar o setor produtivo.
Mas afinal, o que é Taxa Selic, que baixou de 11, 25% para 10,25%? Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central do Brasil e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos, mais conhecidos como títulos do governo federal. O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Atualmente, a Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. Portanto, é considerada como a taxa básica porque é utilizada em operações entre bancos e, por isso mesmo, tem influência determinante sobre os juros de toda a economia.
Além disso, os juros mais baixos estimulam o consumo de bens duráveis como automóveis e imóveis, normalmente adquiridos, por meio de financiamento, e aumenta o espaço que as empresas têm para reajustar os seus preços, influenciando no nível de inflação.
Fica ainda a discussão sobre mexer ou não na caderneta de poupança, já que a queda dos juros pode sim, estimular aplicações de investidores na velha caderneta, por conta de ficar mais atraente que os títulos de renda fixa, por exemplo.
Estudos estão sendo conduzidos no Ministério da Fazenda e pode ganhar a idéia de tributar os grandes aplicadores com a cobrança do Imposto de Renda a partir de aplicações acima de R$ 100 mil. Essa é a que conta com maior apoio dos políticos, que temem a utilização política da alteração da poupança nas eleições de 2010.
No entanto, o juro no Brasil, sai de o primeiro maior do mundo para o terceiro maior do mundo, o que ainda atrairá muitos investidores internacionais ao país.
É por isso que os empresários, sempre pedem corte nas taxas de juros, para viabilizar seus Investimentos produtivos.
Nos mercados, reduções da taxa de juros viabilizam, normalmente, a migração de recursos dos fundos de renda fixa para a Bolsa de Valores. Esse mesmo movimento, acontece nos demais países, principalmente, nos Estados Unidos, que ainda continua sendo a maior economia do mundo, quando o Federal Reserve (Banco Central Americano), altera o juro para baixo.
Quando o juro sobe, acontece o inverso na economia. O investimento em dívida pública suga como um ralo o dinheiro que serviria para financiar o setor produtivo.
Mas afinal, o que é Taxa Selic, que baixou de 11, 25% para 10,25%? Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central do Brasil e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos, mais conhecidos como títulos do governo federal. O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Atualmente, a Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. Portanto, é considerada como a taxa básica porque é utilizada em operações entre bancos e, por isso mesmo, tem influência determinante sobre os juros de toda a economia.
Além disso, os juros mais baixos estimulam o consumo de bens duráveis como automóveis e imóveis, normalmente adquiridos, por meio de financiamento, e aumenta o espaço que as empresas têm para reajustar os seus preços, influenciando no nível de inflação.
Fica ainda a discussão sobre mexer ou não na caderneta de poupança, já que a queda dos juros pode sim, estimular aplicações de investidores na velha caderneta, por conta de ficar mais atraente que os títulos de renda fixa, por exemplo.
Estudos estão sendo conduzidos no Ministério da Fazenda e pode ganhar a idéia de tributar os grandes aplicadores com a cobrança do Imposto de Renda a partir de aplicações acima de R$ 100 mil. Essa é a que conta com maior apoio dos políticos, que temem a utilização política da alteração da poupança nas eleições de 2010.
No entanto, o juro no Brasil, sai de o primeiro maior do mundo para o terceiro maior do mundo, o que ainda atrairá muitos investidores internacionais ao país.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Caso de Boa Ação
Primeiro de janeiro, a moça ia passando pela Avenida Atlântica, feliz de estar de vestido novo, sapato novo, namorado novo (ele ausente, mas era como se caminhassem de mãozinha dada), tudo novo, alma inclusive. Do mar vinha uma brisa que não dava para desmanchar cabelo, eram mansos recados de viagem, outras terras convidando. Não, vou ficar por aqui mesmo, vou andar toda a vida nesta calçada, pensando nele, sentindo ele, estou tão bonita neste vestido, a moça sabia que estava ....
De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido. Como limpar – "aquilo” sem sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta-cabeça no mar. Depois veio a idéia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”. Sentia-se tão desmoralizada, que não teve coragem de enfrentar essa suposta dona de casa, talvez estivesse em casa, podia não ser uma dona, podia ser quem?
Felizmente ali estava sentado num banquinho, de transistor ao ouvido, gozando a fresca, o velho porteiro. Dirigiu-se a ele como a um deus encarnado:
- Moço, será que o senhor tem aí nos fundos uma torneirinha dessas de tirar areia dos pés quando a gente volta da praia? Estou muito precisada!
O velhinho olhou-a com olhos neutros, sem afastar o rádio do ouvido, nenhuma expressão na cara. Evidentemente não queria tomar conhecimento do assunto. Tão bem calçada, que história de areia é essa?
Ela procurava esconder a pele conspurcada, mas afinal a exibiu para comover aquele gélido coração:
- Me leva à torneirinha, moço! Olhe só a porcaria!
Ele não queria perder o sossego do domingo, ou desconfiava de um golpe da desconhecida? O certo é que a fisionomia não acusou qualquer reação, até que os lábios começaram a remexer, devagar, a boca mastigando um pensamento.
- Torneirinha eu tenho, mas não serve para a senhora.
- Serve sim, uma garrafa de água serve!
- Vai ensopar seu vestido, não está direito.
- Faz mal não, que me importa o vestido, eu quero é limpar!
Ele sacudia a cabeça inexorável. Até que se levantou, com um gesto: “Venha cá”, e foi levando a moça pelos meandros escuros da garagem. Apontou-lhe a pia, conforto muito maior que a torneirinha de emergência:
- A senhora espere aí.
E saiu, deixando o radiozinho à beira da pia. A moça não pôde deixar de pensar: “Fiz mau juízo dele pensando que ele fazia mau juízo de mim. Sem me conhecer, deixou o transistor ao alcance de minha mão. A coisa mais preciosa que tem, com certeza! Se eu fosse um vigarista ...”. O homem custava. Apareceu, afinal, com uma toalha limpa e um sabonete embrulhado, recomendando-me que esfregasse bem, não tinha pressa.
Nunca a água lhe pareceu tão boa, sabonete nenhum tão fino, a pia era um sonho. Sorriu para o velho, limpa de toda a mácula.
- O senhor praticou a sua primeira ação boa do ano sabe?
Ele sorriu também, recompensado. Ora, ora, uma nojeira dessas, quem que pode?
- Atirada talvez deste mesmo edifício ...
- É capaz. A gente vê de tudo.
Gratificá-lo com dinheiro seria tão indecente quanto cuspir da janela – pensou a moça. Tirou da bolsa um maço de cigarros, pediu-lhe que aceitasse.
Não queria; para não fazer desfeita, aceitou.
- Se precisar de mim outra vez, estou às ordens.
- O quê? O senhor acha que eu vou ser cuspida outra vez, moço?
- Não é isso não, não é isso, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer a uma senhorita!
Fonte: Carlos Drummond de Andrade.
De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido. Como limpar – "aquilo” sem sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta-cabeça no mar. Depois veio a idéia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”. Sentia-se tão desmoralizada, que não teve coragem de enfrentar essa suposta dona de casa, talvez estivesse em casa, podia não ser uma dona, podia ser quem?
Felizmente ali estava sentado num banquinho, de transistor ao ouvido, gozando a fresca, o velho porteiro. Dirigiu-se a ele como a um deus encarnado:
- Moço, será que o senhor tem aí nos fundos uma torneirinha dessas de tirar areia dos pés quando a gente volta da praia? Estou muito precisada!
O velhinho olhou-a com olhos neutros, sem afastar o rádio do ouvido, nenhuma expressão na cara. Evidentemente não queria tomar conhecimento do assunto. Tão bem calçada, que história de areia é essa?
Ela procurava esconder a pele conspurcada, mas afinal a exibiu para comover aquele gélido coração:
- Me leva à torneirinha, moço! Olhe só a porcaria!
Ele não queria perder o sossego do domingo, ou desconfiava de um golpe da desconhecida? O certo é que a fisionomia não acusou qualquer reação, até que os lábios começaram a remexer, devagar, a boca mastigando um pensamento.
- Torneirinha eu tenho, mas não serve para a senhora.
- Serve sim, uma garrafa de água serve!
- Vai ensopar seu vestido, não está direito.
- Faz mal não, que me importa o vestido, eu quero é limpar!
Ele sacudia a cabeça inexorável. Até que se levantou, com um gesto: “Venha cá”, e foi levando a moça pelos meandros escuros da garagem. Apontou-lhe a pia, conforto muito maior que a torneirinha de emergência:
- A senhora espere aí.
E saiu, deixando o radiozinho à beira da pia. A moça não pôde deixar de pensar: “Fiz mau juízo dele pensando que ele fazia mau juízo de mim. Sem me conhecer, deixou o transistor ao alcance de minha mão. A coisa mais preciosa que tem, com certeza! Se eu fosse um vigarista ...”. O homem custava. Apareceu, afinal, com uma toalha limpa e um sabonete embrulhado, recomendando-me que esfregasse bem, não tinha pressa.
Nunca a água lhe pareceu tão boa, sabonete nenhum tão fino, a pia era um sonho. Sorriu para o velho, limpa de toda a mácula.
- O senhor praticou a sua primeira ação boa do ano sabe?
Ele sorriu também, recompensado. Ora, ora, uma nojeira dessas, quem que pode?
- Atirada talvez deste mesmo edifício ...
- É capaz. A gente vê de tudo.
Gratificá-lo com dinheiro seria tão indecente quanto cuspir da janela – pensou a moça. Tirou da bolsa um maço de cigarros, pediu-lhe que aceitasse.
Não queria; para não fazer desfeita, aceitou.
- Se precisar de mim outra vez, estou às ordens.
- O quê? O senhor acha que eu vou ser cuspida outra vez, moço?
- Não é isso não, não é isso, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer a uma senhorita!
Fonte: Carlos Drummond de Andrade.
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