quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PERSONALIDADES DAS MINAS GERAIS – Literatura e Históricos


Abgar Renault (Sonetos Antigos, A Lápide sob a Lua, Sofotulafai e A outra face da lua); Adélia Prado (O Coração Disparado, O Homem da Mão Seca e outras obras na poesia e em prosa); Affonso Romano de Sant’Anna (A grande Fala do Índio Guarani, O Canibalismo Amoroso, Agosto 1991: Estávamos em Moscou entre outros); Afonso Arinos de Melo Franco (Pelo Sertão, Lendas e Tradições Brasileiras, entre outros); Afonso Arinos de Melo Franco Sobrinho (O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, História das Idéias Políticas no Brasil, entre outros); Alvarenga Peixoto (A Dona Bárbara Heliodora – poesia, A Maria Ifigênia – poesia, Canto Genetlíaco - poesia, Estela e Nize – poesia, Eu Não Lastimo o Próximo Perigo – poesia, Eu Vi a Linda Jônia – poesia, Sonho Poético – poesia); Autran Dourado (Tempo de Amar -1952 – Prêmio Cidade de Belo Horizonte, A Barca dos Homens - 1961 – Prêmio Fernando Chinaglia, Uma Vida em Segredo -1964, Ópera dos Mortos - 1967 - listado na Coleção de Obras Representativas da UNESCO, O Risco do  Bordado - 1970 – Prêmio Pen-Club do Brasil, Os Sinos da Agonia 1974 – Prêmio Paula Brito, Novelário de Donga Novaes -1976, Armas & corações -1978, As imaginações pecaminosas - 1981 – Prêmio Goethe de Literatura e Prêmio Jabuti categoria Contos/Crônicas/Novelas, A Serviço Del-Rei - 1984, Lucas Procópio - 1985, Um cavalheiro de antigamente -1992, Opera dos Fantoches -1994, Confissões de Narciso (1997), Monte da alegria - 2003); Carlos Drummond de Andrade (Itabira é só um retrato na parede, mas como dói); Cláudio Manoel da Costa (Culto Métrico, 1749, Munúsculo Métrico,1751, picédio, 1753, Obras (sonetos, epicédios, romances, éclogas, epístolas, liras), 1768, O Parnaso Obsequioso, 1768, Vila Rica, 1773, Poesias Manuscritas, 1779); Darcy Ribeiro (romances como Maíra, Migo e de diversas obras voltadas à Educação, Antropologia e Etnologia); Fernando Gabeira (O Que É Isso, Companheiro?); Fernando Morais (A Ilha, Olga, Chatô, o Rei do Brasil, entre outros); Fernando Sabino (O Encontro Marcado, O Grande Mentecapto, diversos livros de contos e crônicas); Frei Beto (Hotel Brasil e Entre todos os Homens, Batismo de Sangue, entre outros); Guimaraes  Rosa (Grande Sertão: Veredas, Sagarana); Luiz Ruffato (Eles eram muitos cavalos, As máscaras singulares, os sobreviventes, dentre outros); Mário Palmério (Vila dos Confins e Chapadão do Bugre); Mário Prata (Sem Lenço, sem Documento, Estúpido Cupido entre outros); Maxs Portes (coleções infantis como: Natureza, Itororó, surpresa e outros); Murilo Mendes (autor de importantes obras do Modernismo Brasileiro); Murilo Rubião (O Pirotécnico Zacarias e O Ex-Mágico); Paulo Mendes Campos (Livro de poesias, A palavra Escrita e as traduções de poesia e prosa inglesa e francesa e obras de Júlio Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, Shakespeare e Neruda); Pedro Nava (Baú de Ossos, Chão de Ferro, Beira-mar, entre outros); Roberto Drummond (Hilda Furacão, O Cheiro de Deus, Hitler manda lembranças, dentre outros); Rubem Fonseca (Agosto, Bufo & Spalanzani, entre outros); Ruy Castro (Chega de Saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela Solitária, além de outras importantes biografias e adaptações de obras estrangeiras); Stella Libânio (Fogão de Lenha, Quentes e Frios, Minas de Fogo e Fogão e Cozinha Popular); Ziraldo (humorista e criador de o Menino Maluquinho); Zuenir Ventura (escreveu 1968: o Ano que Não Terminou) – na literatura.

Ana Jacinta de São José (Dona Beja); Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho); Chica da Silva; Felipe dos Santos; Tiradentes; Tomás Antonio Gonzaga – históricos. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Economia Criativa


Como viventes, desde o nosso nascimento até os dias atuais presenciamos nossa evolução física e os estágios da cronologia das idades em que percorremos e ultrapassamos e, por certo, somos sabedores de que o mundo é uma escola da evolução. Daí o intrigante jargão: as mudanças são permanentes! Em nós e ao nosso redor.
Às vezes, não percebemos, mas a vida nos indica o caminho da evolução constante. Estamos em contato com o novo a cada segundo, a cada momento, a cada instante.
Conscientemente deveríamos perceber e acompanhar todas essas mudanças não somente no plano físico, mas também no intelectual, no espiritual, no moral, no ético. Enfim, em todos os aspectos de nossas vidas.
Do lado da economia não é diferente. Fatores competitivos intrínsecos, como o baixo custo de mão-de-obra ou avanços específicos na tecnologia da informação, somente podem ser superados pela inteligência de novos modelos de negócios, de novos processos, de novas tecnologias e de outros decorrentes da criatividade, imaginação e inovações constantes. Este é o caminho a ser trilhado tanto por países desenvolvidos, quanto por países em desenvolvimento.
Daí, novos conceitos vieram. Dentre eles a Economia Criativa, hoje requisito fundamental para sair do lugar comum da competição predatória para participação de mercado em produtos e serviços existentes.
Considerando o fato de que cada organização ou país desenvolve diferentes amplitudes para o tema, podemos dizer que a visão moderna é a de que “Economia Criativa” deve obrigatoriamente incluir todos os produtos e serviços relacionados ao conhecimento e à capacidade intelectual, não se limitando, apenas, às chamadas “Indústrias Criativas” ou “Indústrias Culturais”, focando a criatividade, a imaginação e a inovação, englobando também processos, modelos de negócios e modelos de gestão, portanto, não se restringindo aos conceitos originais de Direitos Autorais, Patentes, Marcas Comerciais e Design, por exemplo.
Muitos já adotam a Economia criativa como estratégia de desenvolvimento para países em desenvolvimento. Portanto, essa ferramenta trabalha uma produção que valoriza a singularidade, o simbólico e aquilo que é intangível: a criatividade, que são os pilares da economia criativa. Como esse é um conceito que vem sendo discutido, aceitá-lo como um processo em elaboração que envolve contextos culturais, econômicos e sociais diferentes, é o que se espera.
Segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, Economia Criativa são atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico e que pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.
O conceito de Economia Criativa discutido atualmente nasceu na Austrália no início da década de 90 e ganhou impulso quando o governo inglês no fim da mesma década promoveu de forma estruturada um plano de desenvolvimento estratégico para 13 setores da chamada Economia Criativa.
Os 13 setores na conceituação Inglesa são:
1. Propaganda; 2. Arquitetura; 3. Artes e Antiguidades; 4. Artesanato; 5. Design; 6. Moda; 7. Cinema e Vídeo; 8. Música; 9. Artes Cênicas (Performing Arts – inclui dança, circo, etc); 10. Editoração (Revistas, Livros, Jornais, Web); 11. Softwares de lazer; 12. Rádio; 13. TV.
Notem que há setores com essência eminentemente cultural e setores que se desenvolvem como negócios e indústrias e que, portanto, entrelaçam entre si.
A produção cultural vira negócio, renda e emprego. Transforma-se também no insumo de diversas indústrias bem estabelecidas no mundo, como por exemplo, a do Cinema e a da Moda.
Além de gerar empregos qualificados e renda, os setores criativos, tem a capacidade de irradiar benefícios para outros setores da economia.
Apesar das diferenças metodológicas de medição estatística e das discussões conceituais, cresce a cada dia o reconhecimento de que a criatividade e os setores criativos venham a ter um papel fundamental no desenvolvimento da competitividade econômica de um país.
Estima-se que cerca de 10% do PIB e 8% do emprego nos Estados Unidos estejam ligados às atividades da Economia Criativa e seu conjunto de setores já formam a terceira maior Indústria do mundo, atrás apenas da Indústria do Petróleo e da Indústria de Armamentos.
Calcula-se que no Brasil, a chamada Economia Criativa fature 380 bilhões de reais por ano ou o equivalente a 16,4% do PIB em áreas como arquitetura, cinema, moda, design, cultura popular, turismo e artesanato, embora estando longe de aproveitar todo o potencial criativo de seus cidadãos.