Podemos dizer que no calendário da maioria da população brasileira a eleição presidencial ainda está muito distante, e que somente a partir de julho ou agosto do próximo ano é que a maior parte dos eleitores começará, de fato, a prestar mais atenção ao tema.
Para a classe política, porém, a eleição já está logo ali, na esquina mais próxima, isto porque até 2010, não estará em jogo apenas a presidência da república, mas também, todos os cargos para deputados federais, estaduais, governadores de estado e dois terços do senado. Portanto, será uma eleição abrangente. Contudo, a disputa mais importante é para a presidência da república, pois é ela que mobiliza, de fato, os altos círculos da política nacional.
E com relação à eleição presidencial o momento é de preparação de candidaturas e de articulação de alianças, onde no campo governista, afora algum imprevisto, está definido que a candidata principal a suceder o presidente Lula será mesmo o da Ministra Dilma Rousseff. Já na oposição a disputa entre os governadores José Serra e Aécio Neves só deve ser resolvida no começo de 2010. Entretanto, a posição privilegiada de Serra nas pesquisas lhe confere o favoritismo no embate tucano.
Atualmente, especulações crescentes em torno da possibilidade do deputado Ciro Gomes desistir da candidatura presidencial para disputar o governo de São Paulo, pareciam apontar para uma eleição polarizada desde o primeiro turno, entre Dilma Roussef e provavelmente José Serra. Mas surpresas ainda podem ocorrer. Por exemplo: há sinais de que a ex-ministra Marina Silva pode sair candidata através do Partido Verde. E a disposição de Marina Silva, em sair candidata, parece até ter mudado novamente os planos de Ciro Gomes, que está disposto agora a voltar à corrida presidencial. Entretanto, os candidatos mais fortes com condições concretas de vitória são Dilma e Serra.
A última pesquisa Datafolha, trouxe José Serra (PSDB) com 37% das intenções de voto, Dilma Roussef (Casa Civil) com 16%, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) com 15%, Heloísa Helena (PSOL) com 12% e Marina Silva (atualmente sem partido) com 3%, com margem de erro de 2% para mais ou para menos.
Comece então a avaliar desde agora a postura e o desempenho de seu novo candidato para o rol de cargos a que você terá direito a votar em 2010, afinal, tanto o seu voto, quanto o meu tem participação em tudo o que ocorre de bom ou ruim no executivo e no legislativo do país, em todos os níveis que ocorra a eleição.
Pense nisso!
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