quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Administração Eficiente para Pequenas Empresas

Inúmeros são os objetivos das empresas. De um modo geral, podemos dizer que elas precisam atender metas de produção, comercialização e vendas, montar e executar um bom planejamento de marketing, dentre outros. Entretanto, nada disso é possível se não houver uma administração eficiente por trás, que possa monitorar todas as outras atividades ditas burocráticas de maneira rigorosa. Nessa ótica, as empresas estão cada vez mais apostando na administração multifuncional com domínio de fluxo de caixa, controle de custos e despesas, construindo um planejamento orçamentário com base nos dados contábeis da empresa.
A competitividade entre as empresas micro, pequenas e médias tem sido grande e garantir a sobrevivência das empresas chega a não ser uma tarefa assim tão fácil como se possa imaginar. Daí a busca por maior administração dos processos internos através do tripé – Contabilidade, Custos e Finanças.
Conhecer e entender os números gerados pela contabilidade e elaborar um bom planejamento financeiro é fundamental para alcançar as estratégias de curtíssimo, curto, médio e longo prazos, com projeções de investimentos e financiamentos. O setor contábil é estratégico. Se bem estruturado, é capaz de proporcionar ganhos no desempenho das áreas administrativa, financeira e tributária. Assim, o planejamento financeiro dentro da empresa é essencial, com os recursos bem dimensionados darão sustentabilidade aos negócios. Falta de capital e descontrole financeiro tem vitimado empresas há muito tempo.
Para atingir esse estágio as empresas precisam contar com profissionais que tenham conhecimentos em contabilidade, administração, economia, tributos, finanças, matemática financeira, orçamento. Além de focar em custos e formação de preços, deverá ter visão sistêmica, equilíbrio emocional e extrema atualização tecnológica. Ou seja, buscar profissionais polivalentes para combater a polivalência do mercado e da concorrência.

domingo, 10 de outubro de 2010

A Fisionomia do Brasil na Ótica das Eleições

Há poucos dias, em três de outubro tivemos um espetáculo de democracia no país.
Pois bem, será que apenas ir às urnas cumprir uma legislação que nos obriga a comparecer aos escrutínios para sacramentar a “nossa vontade” seria mesmo um ato de espetáculo democrático? Ou ao contrário, se prestarmos a devida atenção nos fatos que ocorreram durante a campanha em nossa pátria amada nos anima mesmo a festejar uma verdadeira democracia? Ou será que uma democracia plena não seria algo completamente diferente. Algo muito mais sério, muito mais honesto, muito mais público, muito mais livre, do que isto que muitos insistem em chamar de espetáculo da democracia.
Lembram-se? Não faz muito tempo prometeram-nos o espetáculo do crescimento, a erradicação da fome ou da miséria, a melhoria dos serviços de segurança pública, a melhoria na educação, a melhoria na saúde, etc.
Para os atuais governantes tudo estava errado. E para que tudo virasse da cor vermelha ou cor de rosa como a Ex-ministra Marina gosta de salientar, era somente votar num determinado partido, num determinado presidente sem instrução suficiente que tudo se tornaria cor rosa para não dizer vermelho mesmo e que assim todos os problemas dos brasileiros iriam chegar ao fim. Na realidade as coisas não acontecem assim!
Mas, voltemos à democracia. O brasileiro, mesmo alguns mais letrados, não sabe e não entende o que seja realmente democracia. Falamos muito aqui em baixo que democracia é quando o direito de um termina enquanto o direito do outro começa. Verdade ou mentira?
Nem uma coisa nem outra. A verdade é que uma democracia é muito mais que uma frase feita. Democracia é cumprir as Leis, por mais simples ou mais complexas que sejam. Democracia é saber que existem regras e que elas são escritas para o desfrute e o alcance a todos nos momentos de direito e nos momentos em que o direito agora é de outro, ou está do outro lado, desde que seja realmente escrito dentro do sentido e dos preceitos realmente democráticos.
Tentar ou mesmo querer se perpetuar no poder seja ele de natureza público ou privado, não faz parte do processo democrático. Leis mal elaboradas, mal escritas ou viciadas para favorecer algum tipo de segmento da sociedade, não fazem parte da democracia. E tudo isso, para dizer que a democracia está junto de nós em nosso dia a dia, dentro de nossas casas (o estado em miniatura), na rua em que moramos (o estado um pouco mais ampliado), na cidade em que vivemos (o estado ampliado) e no país em que vivemos ou nascemos (o estado na sua essência, na sua plenitude).
Democracia, é ser colaborativo em todos os sentidos. É cumprir com nossas obrigações de cidadãos. É estudar, trabalhar, cumprir as regras da casa, da escola, do trânsito, etc. Respeitar o professor nas escolas, respeitar os pais dentro de nossas casas, respeitar os mais velhos, respeitar as crianças, fazer valer a dignidade humana em toda a sua dimensão. Vale o homem, vale o consumo não exagerado, pois estamos numa sociedade dita moderna onde o consumo é inerente a este tipo de sociedade em que vivemos, porém, com a devida parcimônia. Democracia é reconhecer que um cidadão pode ter recursos financeiros quando é algo digno, proveniente de seu trabalho honesto e não proveniente de fontes escusas.
Mas democracia é, antes de tudo, uma boa educação, que não seja partidária ou sectária, mas que seja plural e verdadeira deixando que o próprio aluno tire suas próprias conclusões diante da pluralidade das informações e do conhecimento adquirido.
Estar sintonizado ou conectado nas tecnologias e ter acesso a elas também é democracia e também é um direito como o de respirar, por exemplo, desde que o ar não esteja poluído. E a daí surge a democracia ecológica. Não podemos democraticamente permitir que o planeta seja destruído. Apesar de o planeta ter a proeza de regenerar-se, não o podemos maltratar a ponto de destruí-lo, porque nos destruímos também. Temos o dever de proporcionar-lhe a chance de auto-regenerar-se.
Vendo o que acontece em nosso país, e o que ocorreu nesse primeiro embate eleitoral e considerando tudo o que foi dito acima. Vejo com muita tristeza que temos ainda um país com uma fisionomia muito feia, tosca ainda, e tentam nos dizer que está tudo muito bem e que é somente ir em frente que tudo dará certo.
A vida passa, assim como passam os governantes e como fato contínuo no processo dos mortais, de que tudo passa, de que tudo muda a cada instante, é que precisamos entender que mudar sempre será preciso e que por isso mesmo, teremos que nos preparar para isso. E diante disso: como nos preparar?
Certamente pelo processo colaborativo da educação, pois sem educação não há mudança, não há progresso, não há estratégia, não há o sentimento de saber qual o momento da mudança e se a mudança está no compasso e na direção certa, sem que ninguém nos diga qual é o nosso momento e qual é o momento da sociedade fazer a mudança.
Assim, através de uma boa estrutura educacional saberemos individualmente para onde deveremos caminhar e para onde e para quem estamos construindo o caminho. Ou seja, para alguns de agora ou para as gerações futuras, que precisarão dar continuidade ao que realmente estivermos fazendo de bom hoje. Construindo assim uma sociedade para a qual as próximas gerações não tenham o fardo de se ajustar nas mudanças de seu tempo e ainda carregarem o fardo que por nossa ignorância ou incompetência deixaremos a eles construírem.
Democracia é isso. É pensar na gente. Mas, principalmente, pensar no próximo e no que deixaremos para o futuro.