A crise chegou é bem verdade. Varreu empregos, baixou o nível de produção em determinados setores da economia, outros nem tanto. Diminuiu o crédito aos mortais, etc. Mas está aí.
Prognósticos dão conta de que tudo começa a voltar ao normal, mesmo nos países centrais, onde tudo começou.
Bem, mas eu gostaria de comentar sobre outra crise. Uma crise do dia-a-dia, com a qual convivemos diariamente e que não se tem visto nenhum alarde maior sobre a mesma, e que é tão preocupante quanto à crise importada dos americanos do norte.
Estou me referindo mais propriamente da crise do país chamado Brasil. Da educação miserável que temos, da má remuneração dos professores, da violência nas cidades, das estradas ruins e esburacadas. Da saúde dos brasileiros e da saúde dos hospitais com filas imensas, descaso no atendimento e da falta de estrutura operacional e administrativa. Da crise da gripe comum que somente no ano passado matou mais de quatro mil pessoas em todo o país, da dengue que ainda não foi totalmente resolvida e, que infelizmente, ainda destrói vidas de brasileiros todos os dias, da gripe suína que vem eliminando vidas e perturbando todo tipo de relações dentro das escolas, dentro das igrejas e no fluxo do turismo interno e externo.
Falo ainda da crise política e dos políticos, nas cidades, nos estados, e principalmente, na esfera federal, onde a desordem corre solta.
Mas sobram crises para todos os lados. Crise moral, crise de caráter, crise cultural, crise comportamental e crise no trânsito. Crise legislativa que não somente produz quanto convive, com leis antiquadas para uma sociedade dita moderna para os padrões atuais, etc.
Lembro-me ainda da crise dos impostos, elevadíssimos para os padrões de renda nacional. Da crise da jurisprudência, da morosidade da justiça e dos incontáveis casos não resolvidos e indecifráveis que levam pessoas ou cidadãos a passarem pela vida sem uma resolução plausível judicialmente. Vai ainda à lembrança da crise da previdência, do salário dos aposentados, contraposto ao excessivo salário pago às classes “dirigentes e representativas” do país.
Sem esquecer-se das crises das drogas e dos drogados. Da crise das favelas e dos favelados onde se vê esgoto a céu aberto e precariedade das moradias, etc.
Quanta crise não? Parece que tudo isto não existe e que estamos nos melhores dos mundos, segundo a linguagem da política e dos políticos.
Pense nisso! E saia da sua crise.
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