Matéria considerada tabu entre os casais e de aparente dificuldade, vem com o tempo se tornando realidade entre muitos casais brasileiros, como acontece nos países desenvolvidos com relativa facilidade.
Primeiro ponto a considerar é desenvolver uma capacidade de diálogo eficaz. Cultivar a paciência para ouvir e compreender as necessidades e as aspirações um do outro, não colocando os números e as cifras acima do amor e do respeito mútuo. Tudo deve ser colocado em um plano. Às vezes, é melhor buscar objetivos mais modestos e fazer adaptações para se chegar a um termo comum, para tanto, é necessário buscar limites financeiros e ter objetivos comuns.
Faça um orçamento familiar para o ano todo e peça a família para participar. Identifique pontos de despesas desnecessárias e construa uma poupança financeira. Controlar as contas durante o ano é essencial. Procure investir uma parte dos recursos tendo uma discussão a dois em qual aplicação seria mais interessante, fazendo isso com segurança e maturidade. Faça o dinheiro trabalhar para você.
Evite dívidas. Fuja das dívidas tanto no começo como ao longo do ano. Priorize o pagamento das contas inadiáveis e que somam juros quando não são quitadas na data de vencimento. Não acredite em falsas promessas como crédito fácil, supostamente sem juros. Evite fazer outras dívidas para pagar dívidas antigas, pois isso pode virar uma bola de neve e, portanto, impagável. Não comprometa seus rendimentos gastando acima daquilo que pode pagar. Procure fazer balanços periódicos analisando no papel os gastos e o quanto de receitas o casal detêm. Procure saber onde o casal gasta o dinheiro e reduza os gastos desnecessários. Distinga o essencial do supérfluo. Avalie calmamente os itens de consumo tentadores como roupas de grife, carros do ano, inovações tecnológicas, etc.
Escolha a melhor forma de pagar seu impostos. Quem tem dinheiro contado deve pagar seus impostos à vista enquanto aqueles que têm dinheiro sobrando deve pagar parcelado e aplicar o dinheiro onde tenha maior rentabilidade.
O casal deve compreender que a vida não pode ser um processo de escravização ou privação em nome do dinheiro e que o planejamento financeiro depende de estabelecer limite aproximado de gastos mensais e respeitar as regras prévias que foram estabelecidas conjuntamente.
Saibam que não existe fórmula mágica para que um casal enriqueça junto. É preciso achar um meio termo, é como sobremesa, nem todo mundo vai gostar de brigadeiro, manjar, etc. O casal terá de encontrar uma forma de resolver o impasse. É preciso fazer com que a renda aumente dentro do casamento, e que, portanto, não diminua com o aumento dos gastos.
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