sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O mês de Janeiro e a concentração de despesas

O mês de janeiro aqui no Brasil é sempre marcado pela concentração de alguns gastos extras como impostos (IPTU e IPVA) e despesas com materiais escolares. Daí, cuidar-se com uma boa administração financeira é fundamental.
Quanto aos materiais escolares o que se percebe nessa época é que, livrarias e papelarias ficam abarrotadas de pessoas em busca desses materiais e em cidades maiores isso ocorre, muitas vezes, com pouco tempo e espaço para observar, pesquisar materiais e lojas para a tomada de decisões coerentes com o orçamento familiar.
Lembre-se sempre que fazer uma pesquisa de preços é essencial. Atualmente, com toda a tecnologia à disposição é possível pesquisar os materiais escolares pelos sites das livrarias e papelarias, bem como enviar uma lista do material de seus filhos por e-mail e solicitar um orçamento (algumas lojas fazem isso).
Uma boa opção para conter gastos são as compras coletivas do material em papelarias que vendam no atacado. Em muitas cidades, há empresas que operam tanto no varejo quanto no atacado. Os consumidores podem se organizar e combinar com parentes, amigos, vizinhos e até mesmo com os pais dos colegas dos filhos que estudam na mesma escola e de preferência no mesmo ano escolar.
Como as listas de materiais serão as mesmas, os materiais comuns podem ser comprados por um preço unitário menor coletivamente.
Outra questão importante é o reaproveitamento do material utilizado no ano anterior, desde que haja condições, claro, bem como utilizar-se de trocas e até mesmo de doações de livros. Também vale pesquisar preços em sebos que vendam livros usados em boas condições.
E para as crianças menores, é muito importante a conscientização para evitar o desperdício do material – muitos quebram os lápis, estragam as canetas, rasgam as folhas de cadernos, despejam cola em excesso – para que os pais não tenham que repor parte desses itens ao longo do ano.
É possível economizar na compra do material escolar. Mas, além disso, é possível ainda se programar melhor para 2015.
Vale à pena, por exemplo, antecipar a matrícula escolar e as compras do material para dezembro de 2014. Geralmente as escolas dão desconto para quem antecipa o pagamento, pois elas precisam de caixa para pagar 13º salário e férias de professores. As papelarias e livrarias também estão mais vazias (boa parte das pessoas estão em compras natalinas) e os preços podem ser menores do que após a virada do ano.
Veja também quanto pagou de matrícula e quanto gastou de material escolar, divida por 12 e aplique mensalmente esse valor, mesmo que seja numa caderneta de poupança. Ah, e nada de guardar em cofrinho, pois não rende juros!
Uma questão muito importante a ser observada pelos consumidores é se há muita semelhança entre os preços, sobretudo de livros. Isso pode ocorrer se as editoras tabelarem os seus preços e combinarem com as livrarias, de modo a evitar a concorrência. O ato de combinar preços caracteriza o que chamamos de “cartel”.
O Ministério da Justiça define esta modalidade de combinação assim: "um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação por meio de ação coordenada entre concorrentes com a intenção de eliminar a concorrência, com o consequente aumento de preços e redução de bem-estar para o consumidor é ilícito administrativo, é crime, punível com pena de 2 a 5 anos de reclusão ou multa, nos termos da Lei nº. 8.137/90."
Caso isso seja percebido pelos consumidores, os mesmos podem solicitar uma investigação ao próprio Ministério da Justiça. Utilize o site do Ministério para informações detalhadas.
Boas compras!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Caminho do Santuário

A caminho do Santuário do Bonfim na Rua Graciliano Ramos no bairro Cidade Nobre encontramos várias pedras no caminho de quem deseja chegar ao Templo para orar.
A caminho do Santuário existem várias calçadas. Existem várias calçadas ruins a caminho do Santuário. E como as calçadas são ruins, não somente a caminho do Santuário, mas na cidade toda!
A caminho do Santuário existe um sinal de trânsito. Existe um sinal de trânsito a caminho do Santuário que cruza a Rua Graciliano Ramos com a Avenida Simon Bolívar. A sinalização de trânsito é muito bem-vinda como disciplinadora do trânsito, porém, esta sinalização, específica, tem um tempo muito pequeno destinado aos pedestres que se seguem em direção ao Santuário. Assim, pessoas idosas têm uma dificuldade imensa em atravessar o local tendo que correr sem as devidas condições para isso, ou mesmo tendo que atravessar a avenida com o sinal vermelho, o que certamente é ainda pior.
A caminho do Santuário tem um Clube. Tem um Clube a caminho do Santuário que se chama “Ipanimas” que tem uma calçada ruim e mal feita. Além da calçada os diretores do Clube insistiram em plantar árvores na calçada e lamentavelmente ficou ruim. Plantar árvores nos arredores do Clube ou em qualquer outro lugar é sempre uma boa prática, mas estas árvores, especificamente, foram plantadas sem o devido cuidado e com um agravante, por debaixo da fiação elétrica. Em realidade, a cidade inteira está com esse problema, árvores são plantadas debaixo da fiação elétrica e isto me parece não ser uma atividade sensata. As árvores irão crescer e certamente irão atingir a fiação elétrica. Logo em seguida virá o serviço da CEMIG e fará uma poda para aliviar os problemas causados na fiação elétrica, porém, a CEMIG pratica uma poda ruim, mal feita e deselegante. Não seria mais prático ter como norma nas prefeituras o plantio de árvores apenas do lado da rua onde não existem as fiações elétricas? Mas, não fiquemos somente nisto, além do plantio de árvore de forma inadequada pelo “Clube Ipaminas”, o corte da calçada para fazer o vão de plantio das árvores invade quase a metade da calçada dificultando a passagem das pessoas a caminho do Santuário.
A caminho do Santuário existe um órgão público da prefeitura. Existe um órgão público da prefeitura a caminho do Santuário que se chama SUPLAN. Mas, como é feia e mal organizada a SUPLAN! E esse descaso e falta de organização impacta visualmente mal aos olhos dos usurários do Santuário, principalmente, aos olhos dos visitantes do Templo. Não seria o caso e o momento de fazer um muro em todo o entorno da SUPLAN melhorando o visual da área entre escola Polivalente e o Santuário do Senhor do Bonfim?
Nos arredores do Santuário existe o seu entorno. Existem o entorno nos arredores do Santuário que se olhados detidamente verificaremos que são realmente ruins.
Assim, a caminho do Santuário tem um Colégio. Tem um colégio a caminho do Santuário que se chama Colégio Polivalente onde existe uma área imensa toda vazia que faz parte do entorno do Santuário. Não seria interessante construir um jardim nesta área facilitando e melhorando o visual para o Santuário e também para a escola que certamente agradeceria a atuação da administração pública, deixando a região mais bonita e acolhedora para todos?
A caminho do Santuário existem as ruas da cidade. Existem as ruas da cidade a caminho do Santuário. Mas, não são ruas quaisquer são ruas mal sinalizadas, mas onde foram parar as placas das esquinas das ruas para indicar às pessoas em quais ruas elas estão ou em qual direção atingir para se chegar à rua pretendida? A caminho do Santuário faltam placas sinalizadoras das ruas. Faltam placas sinalizadoras das ruas na cidade toda!
As ruas da cidade parecem tobogã. Parece “tobogã para automóveis” as ruas da cidade com tantos remendos de operações “tapa buracos” os quais não se chega a resultado algum. Parece-me que a cidade está pedindo um asfaltamento decente em toda a sua extensão.
A caminho do Santuário existem várias pedras no caminho. Existem várias pedras a caminho do Santuário, assim como na cidade toda!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Finlândia, um grande exemplo a ser seguido!

A Finlândia não tem muitos recursos naturais, portanto, não tem ouro nem outros recursos importantes provenientes da natureza. Seu recurso mais valioso é o próprio povo, frase dita e cantada em seu próprio hino nacional.
Assim, eles investem maciçamente em seu povo. Lá, toda pessoa tem de receber formação, ou seja, educação, para ir tão longe quanto a sua capacidade permitir. Uma diretriz seguida à risca.
Segundo o seu modo de ser, não é suficiente que uma sociedade possua algumas pessoas muito capacitadas. Toda a sociedade tem de ter a possibilidade de formação durante toda a sua vida.
Não basta que uma criança pobre receba alguma formação quando pequena. Ela tem de poder estudar o quanto quiser. E a Finlândia tem sido um dos países mais competitivos nas estatísticas internacionais com apenas 5 milhões de habitantes. Imagine o que fariam com 190 milhões?
Se o Brasil busca inspiração para enfrentar dois de seus principais problemas (educação e corrupção), dificilmente poderia deixar de visitar um lugar mais apropriado como a Finlândia.
A presidente finlandesa, Tarja Halonen, adianta algumas dicas: “investimento maciço em educação (6% do PIB na Finlândia, sem contar valores em pesquisa); transparência no governo; e fidelidade partidária”.
É muito importante ter a coragem de alocar os recursos principais para a educação básica, ressalta ela.
Um povo educado elegerá dirigentes honestos e competentes. Estes escolherão os melhores assessores.
Um povo educado não tolera corrupção. Um povo educado sabe muito bem diferenciar um discurso sério e uma falação demagógica.
Um povo ignorante desperdiça seus recursos e se empobrece a cada dia. Um povo ignorante vive de se iludir. Um povo educado prospera mesmo em condições adversas!
A Finlândia possui uma economia de mercado altamente industrializada, com produção “per capita” (por pessoa) maior que a do Reino Unido, França, Alemanha e Itália. O padrão de vida finlandês é elevadíssimo. O setor chave de sua economia é a indústria, principalmente, madeireira, metalurgia, engenharia, telecomunicações (destaque para a Nokia) e produtos eletrônicos diversos.
O comércio externo é importante, representando cerca de 1/3 do PIB filandês. Com exceção de madeira e de alguns minerais, a Finlândia depende de importações de matérias primas, energia, e alguns componentes de bens manufaturados. Mas resiste e se destaca com aplicação de seu diferencial humano.
A Finlândia é uma república parlamentar com um governo central baseado em Helsinque e os governos locais baseados em 348 municípios. A Finlândia faz parte da União Européia desde o seu início, portanto, faz parte da Zona do Euro. O país foi classificado como o segundo mais "estável" do mundo, depois da Dinamarca, em uma pesquisa baseada em indicadores sociais, econômicos, políticos e militares.
A Finlândia teve um atraso relativo no seu processo de industrialização, permanecendo como um país essencialmente agrário até os anos de 1950. Posteriormente, o desenvolvimento econômico foi rápido e o país atingiu um dos melhores níveis de renda e qualidade de vida do mundo já na década de 1970. Entre 1970 e 1990, a Finlândia construiu um Estado de bem-estar social.
A Finlândia é um país desenvolvido, de primeiro mundo, muito bem colocado nas mais diversas comparações socioeconômicas internacionais, cuja população usufrui de um altíssimo nível de desenvolvimento humano, refletido pelo país possuir alguns dos melhores índices de qualidade de vida, educação pública, transparência política, segurança pública, expectativa de vida, bem estar social, liberdade econômica, prosperidade, acesso à saúde pública, paz, democracia e liberdade de imprensa, se destacando assim dentre os principais países do mundo.  As cidades do país também estão entre as "mais habitáveis" do mundo, figurando entre as mais limpas, as mais seguras e as mais organizadas do mundo. Em 2009, o país foi classificado na 1ª posição do “Índice de Prosperidade Legatum”, o qual identifica desempenho econômico e qualidade de vida.
Bom ano novo a todos!