terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Boas Maneiras trazem Bons Negócios

Pode parecer estranho nos dias de hoje, falar de boas maneiras, ou mesmo, em educação no sentido de cortesia.
Num mundo completamente às avessas, nem sempre estamos atentos às chamadas pequeninas coisas, ou seja, atentos a esses pequenos fatores, além disso, quase sempre pagamos caro por estes descuidos.
Pois bem. A gigante Toyota do Japão sugeriu em dado momento, a seus concessionários que fizessem um grande esforço de treinamento de seus funcionários em “boas maneiras e cortesia”. Como o leitor pode imaginar a reação foi contrária e imediata. E muitos funcionários chegaram mesmo a sentirem-se ofendidos quando lhes informaram que teriam que passar por um treinamento de “boas maneiras”.
No entanto, a empresa decidiu dar continuidade ao projeto e atualmente, tem colhido os frutos de um dos maiores sucessos de vendas e atendimento, segundo seus próprios funcionários que reconhecem o valor da iniciativa.
Boas maneiras e educação fazem bem a qualquer um de nós e são essenciais para o bom ambiente de trabalho. Não há eficiência e eficácia em um ambiente onde as pessoas tratam-se mal, falam alto, fazem censuras injuriosas uns aos outros, trabalham de cara-fechada e onde os clientes são tratados de qualquer maneira e até mesmo, rudemente.
Do ponto de vista interno da empresa, os resultados de um esforço para aumentar as “boas maneiras” são espetaculares. Ensinar as pessoas a dizer Com licença, Por favor, Obrigado e Desculpe-me, ajuda muito um ambiente de trabalho a tornar-se sadio e palatável. De mesma forma, uma empresa onde as pessoas são educadas a dizer “Seja Bem-vindo”, “É um prazer recebê-lo em nossa empresa”, demonstra e consegue fazer uma grande diferença na interpretação de seus clientes.
Podemos dizer que este é um tema que acaba sendo complexo, pois as pessoas em geral, o acham irrelevante, e às vezes o acham sem a mínima importância.
Porém, as maiores empresas do mundo estão hoje preocupadas com isso e obtendo grandes resultados positivos com essas aplicações em seu dia-a-dia.
Cabe a você empresário, observar como as pessoas se tratam na sua empresa. E é bem possível que o clima interno será, sem sombra de dúvida, o clima externo, ou seja, o modo como sua empresa trata os seus clientes.
Segundo especialistas, é raro ver um dirigente empresarial que trata seus funcionários com descortesia ter funcionários que tratam os clientes com cortesia. Um é parte intrínseca do outro.
Por isso, tente incorporar permanentemente bons modos e boas maneiras em sua empresa e veja os resultados. Eles serão surpreendentes!
Seja você mesmo, o principal exemplo, tratando a todos os funcionários e clientes com o maior respeito. Tudo isso, tenderá a mudar o clima interno de sua empresa, onde todos passarão a respeitar-se mutuamente e assim, todos tratarão os clientes com mais atenção e cortesia, fazendo-os retornar com alegria e satisfação à sua empresa.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Cidades e o Cidadão

O que é realmente uma Cidade? Em uma pequena pesquisa podemos compreender que Cidade é uma entidade em mutação, que não tem especificamente uma definição, pois seu conceito varia dentro de um contexto histórico e possui um fator de variabilidade que é o tempo, ou a ação do tempo.
Estudos mais recentes abordam-se as Cidades a partir de uma perspectiva mais complexa. Uma formação urbana ou um aglomerado humano. Para ser mais adequadamente chamada de "Cidade", deveria apresentar um certo conjunto de aspectos, entre os quais um determinado qualitativo populacional formado por indivíduos socialmente heterogêneos, uma localização permanente, uma considerável extensão espacial, um certo padrão de espacialidade e de organização da propriedade, a ocorrência de um certo padrão de convivência, a identificação de um modo de vida característico dos citadinos, a presença de ocupações não agrícolas, a presença de um quantitativo populacional considerável, cujo limiar é redefinido a cada época da história, a ocorrência de uma considerável densidade populacional, uma abertura externa, uma localidade de mercado, dentre outras características.
Pode ser também chamada de núcleo principal ou centro urbanístico de uma povoação, onde estão geralmente localizadas as casas comerciais mais importantes.
Pode se caracterizar também como uma comunidade ou zona residencial planejada nas quais, por norma legal, a área coberta de edifícios não pode ultrapassar determinada percentagem da área total, sendo a área restante reservada para parques e jardins, ou ainda, designar uma dada entidade político-administrativa urbanizada, etc.
Tudo isso, é o que dizem os compêndios. Mas podemos acrescentar algo assim: um local agradável, onde as pessoas devem desenvover a urbanidade, a compreensão, a ordem pública através de leis inteligentes que determinam as condições e os meios de ir e vir.
É preciso buscar e desenvolver o princípio de cidadania, onde cada cidadão é a parte mais importante desse complexo sistema chamado Cidade.
A convivência humana, necessita de um ordenamento que tenha como suporte uma legislação municipal que esteja adequada ao grau de desenvolvimento e a cultura de seu povo, onde as políticas públicas, devam contemplar todas as classes sociais, onde a segurança pública é de suma importância dentro deste conceito. Assim, a urbanização pública com ruas e avenidas adequadas num ambiente que deve trazer prazer, alegria e bem-estar. Fazer da educação, da polidêz o meio de convivência que transmite o grau de instrução, o conhecimento e cultura do local onde se habita e que se deseja receber bem todos os seus transeuntes, de dentro e de fora. Um local que contemple praças e avenidas atraentes, limpas, bonitas e bem cuidadas pela população e, principalmente, pelo poder público. Suas avenidas e ruas devem ser bem planejadas e bem identificadas, com placas indicativas das ruas, de acordo com o padrão cultural e de riqueza da cidade em quetão. Suas casas e comércio devem ter uma numeração cronológica adequada para que o cidadão tenha sua identificação instantânea, sem nenhum tipo de dificuldade.
Assim, deve ser também as identificações de trânsito com as devidas cinalizações em que motoristas, pedestres, motos, bicicletas e demais circundantes, não tenham nenhuma dúvida em seu deslocamento.
Atitudes simples de educação no trânsito, de placas indicativas, de calçadas adequadas para se caminhar, de limpeza urbana, revelam o grau cultural do ambiente onde se queira dar o nome de Cidade.
Cidades ricas e conscientes não devem permitir vadios pelas ruas em determinadas horas da noite, classificando numa legislação adequada, algo que impeça maus hábitos de vadiagem noturna e diurna. Seres humanos não deveriam ficar nem dormir pelas calçadas das ruas. Seria interessane construir um albergue que, acolham os pedintes durante a noite para que possam dormir, alimentar-se e fazer suas necessidades fisiológicas, dando vida e dignidade a esses cidadãos. Não deveriam existir garotos em sinais de trânsito, estes, por sua vez, deveriam ser encaminhados para uma escola pública, afinal, os recursos recolhido dos impostos pagos pela população seriam para este tipo de destinação, dentre outras.
Enfim, cabe ainda aos governantes de plantão, preocuparem-se com um mínimo de estrutura física de suas cidades, fazendo uma analogia com seu contigente populacional para especificar a quantidade necessária de escolas dos diversos níveis, postos de saúde, hospitais e segurança pública, para prestar um bom serviço a seus concidadãos.
Diria ainda, que se preocupassem com o desgaste físico de suas cidades, trabalhando uma adequada manutenção permanete do bem público, traduzindo assim em serviços prestados, em contrapartida aos elevados impostos que esfolam a população de um modo geral, para que no conjunto da obra, exista algo coerente com o nível de vida e educação da população, caracterizando assim, um ambiente onde, realmente, possamos chamar de Cidade.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A Língua e o Ambiente

A língua é um fenômeno individual que, em virtude do seu processo de evolução, acaba transformando-se num fenômeno social e coletivo.
Uma pessoa que vivesse afastada da civilização não teria como desenvolver a sua faculdade de falar; a sua linguagem permaneceria rudimentar, não evoluiria, por inexistirem as condições de estímulo do ambiente.
Uma pessoa que vive num ambiente atrasado não tem facilidade de externar seu pensamento, sente enorme dificuldade para concatenar as idéias, e seu exíguo vocabulário é uma agravante no processo da comunicação.
A língua de um povo é o reflexo da sua cultura, do seu desenvolvimento, do grau de progresso que alcançou; ela evolui na medida exata da evolução do povo que a fala.
Nos ambientes cultos, os indivíduos se esforçam para aprimorar a sua língua, revestindo os pensamentos de maneira elegante; no meio inculto, de outro lado, a linguagem é questão de quinta importância, o léxico, por isso mesmo, é pobre, e as deturpações e os vícios são freqüentes. Os indivíduos não sentem necessidade de enriquecer o seu vocabulário, porque o horizonte de suas aspirações, bem como o das suas idéias, é bastante próximo, talvez um palmo adiante do nariz.
O ambiente é fator primordial para caracterizar a língua e a linguagem do falante. Dois irmãos criados em meios diferentes acabariam, inevitavelmente, falando de modo diferente.
Se o meio constitui fator importante na aquisição e desenvolvimento de uma linguagem mais apurada, de um vocabulário maior e mais preciso, destinemos o nosso tempo a leituras que realmente nos levem a evoluir, a alargar a fronteira de nossos horizontes.
Não sejamos como o lago, satisfeito dentro dos seus próprios limites, mas sim como o oceano, procuremos abrir-nos para a conquista do horizonte infinito.

Fonte: Prof. Luiz Antônio Sacconi.