domingo, 12 de abril de 2015

O mercado de trabalho

Não será em 2015 que a economia brasileira irá se recuperar do mau desempenho dos últimos anos.
Dados do IBGE mostram um crescimento ridículo de 0,1% do PIB em 2014, mostrando-nos que a economia brasileira não andou no ano passado o que, invariavelmente, reflete em desaceleração econômica e, por isso, já provoca queda nas contratações e começam a acontecer demissões na indústria e na construção civil.
A previsão é que o mercado de trabalho fique estagnado neste ano, com a taxa de desemprego na casa de 7,1%, acima da média da América Latina (6,8%), segundo estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 
Assim, o ritmo da economia contrasta com o desejo do brasileiro de mudar de emprego em busca de mais satisfação ou valorização profissional.
De acordo com pesquisas setoriais com 8.500 profissionais de nível superior, 79,17% dos entrevistados disseram almejar uma nova oportunidade neste ano — ante 76,7% na edição anterior do levantamento; e 67,7% dos entrevistados disseram ter planos de buscar uma nova vaga em 2015, mesmo que haja incertezas no ar, considerando abrir mão de lugares onde se sentem estagnados, contrapondo a uma postura mais austera das empresas. Assim, aquelas que não pretendem aumentar o quadro de trabalho eram 39% no começo de 2014, ante 44% agora em 2015.
Dai aqueles que forem tentar uma nova vaga deve se preparar para uma maior concorrência, pois quando a economia está estagnada, as empresas fazem uma seleção mais criteriosa, que se alonga e envolve mais candidatos à vaga.  
Alguns profissionais poderão ter mais chances. É o caso dos cargos técnicos e gerenciais, considerados importantes para obter maior eficiência e produtividade num ano de recursos mais magros.
Num cenário como o atual as competências valorizadas pelas corporações se alteram. Em momentos de crise, o que os empregadores mais valorizam é a capaci­dade de adaptação do profissional. Assim o candidato precisará demonstrar ter muita energia, pois será um ano que vai exigir muito do aspecto físico, do aspecto mental e da capacidade emocional dos profissionais, pois precisarão mostrar resultados. É preciso saber se comunicar bem, trabalhar em equipe e considerar um desempenho multidisciplinar.
Os candidatos não devem contar com aumentos de salário substanciais se quiserem migrar para outras empresas. De um modo geral, as transições estão ocorrendo com um incremento salarial de 10%, afirmam especialistas.
Já nos níveis executivos, as empresas têm tentado contrabalançar a proposta salarial que resulta em crescimento das despesas fixas na folha de pagamentos com benefícios e bônus atrelados aos resultados. Na composição do pacote de ganhos anual, 50%, tem sido através de remuneração variável, tendência que deve manter-se. 
Especialistas aconselham, portanto, que o salário não deva ser o principal motivo para a busca de um novo trabalho. O candidato deverá avaliar se o novo emprego agrega experiência para a sua carreira e se a empresa para onde deseja ir tem condições de crescer e permanecer no mercado.
Sucesso!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Um pouco de economia

As economias desenvolvidas e aquelas com um grau maior de organização interna tendem a preparar e desenvolver indicadores econômicos que representam o curso da atividade futura do país.
Assim, os principais indicadores que registram tais fatos dentro de uma economia correspondem às vendas de varejo que é usada para designar os setores de comércio que vendem diretamente para os consumidores finais onde os principais varejistas são os Supermercados e Hipermercados, Farmácias, Concessionárias de Veículos, Lojas de Vestuários, Lojas de Materiais de Construção, Lojas de Móveis e Decoração, Postos de Gasolina, Lojas de Eletroeletrônicos, dentre outros.
Outro indicador importante é a produção industrial que aqui no Brasil é caracterizada por ser relativamente diversificada, porém imatura no sentido de estar se especializando em setores intensivos em recursos naturais e com pouco avanço em direção ao fortalecimento de cadeias produtivas com produtos de maior conteúdo tecnológico. Isso sugere que, se esta tendência não for revertida, a contribuição da indústria para o crescimento da economia deve, inevitavelmente, se reduzir no futuro próximo, reduzindo o potencial de crescimento da economia como um todo.
Cabe lembrar que mais de setenta por cento da produção industrial brasileira encontra-se na região sudeste, representando cinquenta por cento da produção nacional, tendo como responsável um único estado: São Paulo, que concentra quarenta por cento dos estabelecimentos industriais país.
A construção civil também merece destaque nesta análise, pois, engloba a confecção de obras como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras bases da infra-estrutura, onde participam arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras disciplinas complementares.
Importante também no diagnóstico futuro da economia é a atividade financeira que engloba os processos relacionados com a gestão dos recursos públicos e privados, o nível de dinheiro em circulação em uma economia, o crédito, os títulos, as ações e as obrigações pertencentes ao estado, às empresas e aos indivíduos. E que num sentido mais amplo, engloba todo o setor financeiro nacional e internacional que nos revelam para onde está indo a economia.
Já os indicadores secundários aqueles que nos mostram onde a economia está tem como principal componente as estatísticas relacionadas ao índice de desemprego.
Assim, o desemprego depende do nível de atividade econômica do país onde a oferta de emprego está ligada ao sistema econômico vigente e ao que ele produz, assim como ao grau de tecnologia empregada no ambiente econômico e que guarda conexão com a política econômica governamental e empresarial estabelecida e, principalmente, com a preparação e qualificação da mão de obra que é colocada no mercado pelo sistema de ensino existente, o que deságua invariavelmente na ociosidade involuntária ou não, do contingente populacional que é a força de trabalho que deveria estar ativa em uma sociedade que poderíamos chamar de moderna.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Brava gente brasileira

Dia 15 de março de 2015 ficará para sempre na história do povo brasileiro.
Numa demonstração cívica e democrática milhares de pessoas no Brasil inteiro marcharam contra todo o atual estado de coisas que estão acontecendo na política e na economia brasileira.
A indignação tomou conta do povo brasileiro que está de “saco cheio” e não agüenta mais tantos desmandos, tanta desfaçatez e tanta corrupção.
Nada mais justo que as pessoas honestas que trabalham e carregam este país nas costas todos os dias virem às Ruas e pedir um basta a esse governo que está na contra mão do que desejam os brasileiros. Mas, o que querem os brasileiros? Os brasileiros não querem muito querem apenas o fim de um “governo” que já nasceu natimorto diante de tanta incompetência, inverdades, corrupção desvairada e que traz em seu bojo um plano de poder insensato com a intenção de implantar um sistema político que foi varrido da face da terra que é o “comunismo”, e que aqui na América Latina vem disfarçado com o nome de “Bolivarianismo” presente insanamente na Venezuela.
As mentiras é outra marca presente nestes doze anos do Partido dos Trabalhadores no poder. Partido esse que traz consigo um viés ditatorial e popularesco, baseado no que temos de pior no ceio da sociedade brasileira que é o sindicalismo de estado que é a incompetência e o parasitismo do sindicalismo no poder apenas com a intenção de servir-se do próprio estado.
A sociedade brasileira não precisa disto, ela tem competência suficiente para se desligar-se deste traste que não nos levou e não nos levará a lugar algum.
Assim, um partido que nem sequer assinou a atual Constituição Brasileira (por ser antidemocrático em suas origens) traz agora nos momentos de cansaço do povo abrasileiro com tudo o que vem acontecendo, um mantra em defesa da Democracia que, contraditoriamente, em seu dia a dia só fez enterrá-la.
Por outro lado o povo ordeiro fora de suas casas e das redes sociais deu a lição aos apátridas trazendo vida e alegria às ruas brasileiras, numa demonstração de amor ao seu país, e deixando o seu recado que está ligada aos acontecimentos e aos personagens destes acontecimentos nefastos à nação e que não aceitará mais tantos desmandos, que tem na corrupção a sua marca maior.
E nesse ínterim o impeachment ou renúncia da atual presidente é uma condição “sine qua non” para que o Brasil siga adiante.
Cabe pensar sim em uma reforma política séria onde deva entrar em pauta o sistema Parlamentarista onde permanece o presidente e cai o primeiro ministro e todo o seu gabinete em caso de crises como a que estamos presenciando por aqui.
Saldemos, porém, a brava gente brasileira que estiveram às ruas no país inteiro! E que as ruas seja o caminho para quantas vezes for necessário dizer basta aos lamentáveis políticos de plantão. Amém!