O Bem estar é considerado uma procura tão
antiga quanto à existência humana na terra.
Desse modo, fica
difícil negar a hipótese de que todas as atividades desempenhadas por qualquer
indivíduo em uma sociedade não esteja relacionada, de certa forma, ao conceito
de bem estar, pelo menos no sentido individual.
Na economia, por volta de 1930, Gunnar
Myrdal já afirmava que o bem estar está relacionado ao desenvolvimento
econômico, seja através da evolução da economia pela busca do pleno emprego; da
igualdade de oportunidades para os jovens; da segurança social e dos padrões
mínimos de proteção não somente em relação à renda, mas também à nutrição, a saúde
e a educação para as pessoas de todas as classes sociais.
Nesse contexto, o poder de consecução do
bem estar guarda relação com o nível e distribuição da renda na
economia; com o estado atual da tecnologia; com a estrutura de preços; com o
sistema de distribuição existente; e com a disponibilidade de crédito aos
consumidores.
E para contrapor a este estágio
precisaríamos trabalhar a amplitude dos desejos da sociedade através do sistema
de informações; dos grupos de referência; do grau de diferenciação do produto;
da inovação; e dos fatores culturais. E desta maneira, cabe lembrar, que cada nação,
cada indivíduo tem uma ideia diferenciada do que seja o bem estar para si.
Trazendo para os
dias de hoje é oportuno alguns questionamentos, como: você costuma refletir
sobre sua qualidade de vida? Sobre sua saúde, sobre seu grau de stress ou sobre
sua tranquilidade?
Trabalhando estes
questionamentos, há algum tempo, as marcas vêm tentando ganhar consumidores no
chamado marketing do bem estar, que envolve desde alimentos e bebidas mais
saudáveis ligadas à prática de atividades esportivas, assim como de livros de
alta ajuda ou roupas e acessórias que prometem maior conforto.
Pois é, agora, o
assunto relacionado ao marketing do bem estar chegou ao mercado imobiliário, e
não apenas com o conceito de morar bem.
No Fórum “Viver
aos 100 anos”, realizado em São Paulo, uma empresa do ramo imobiliário a Vittá
Consultoria Imobiliária, juntamente, com a empreendedora Hypeness, mostrou seus
projetos conceituais de apartamentos qualificados como inteligentes.
Participou também
do fórum de debates, o arquiteto alemão Matthias Hollwich, autor do livro que
trata de novos conceitos de envelhecimento das pessoas.
Dentre os conceitos
do arquiteto alemão, há um comentário que diz: ninguém precisa ter medo de ficar mais velho.
O importante é viver de maneira mais inteligente e focada no seu bem estar. E
mais, se você se apaixonar pela sua própria forma de vida você poderá viver
muito mais tempo, inclusive, chegar aos 100 anos de idade com facilidade.
Assim, Matthias
Hollwich, além de escritor, é o arquiteto desse novo empreendimento imobiliário
em São Paulo, que contará, além dos apartamentos, com um espaço para meditação;
áreas para atividades esportivas e outras práticas saudáveis, além de uma horta
compartilhada e um escritório coletivo para que as pessoas possam diminuir o
número de deslocamentos entre casa e trabalho e assim possam ter mais tempo
para caminhar, visitar museus, lojas ou galerias, próximas ao empreendimento.
Esse projeto
imobiliário se torna vanguardista, pela aposta nas pessoas que chegarão aos 100
anos de idade e tenta trabalhar seus projetos com mais mobilidade; mais
sociabilidade; e fazer com que as pessoas andem mais a pé, com menos utilização
do carro; cultivando bons hábitos como boa alimentação e assim contribuir para
uma cidade melhor em que as pessoas vivam mais e com mais saúde.
Desse modo, essas
são algumas das ideias interessantes e que estão em evolução para incorporar
inovações ao mercado imobiliário, assim como para a idealização do ambiente das
cidades para que elas se tornem mais aconchegantes aos seus habitantes.
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