O seguro de
vida em grupo mais conhecido e mais comum é aquele contratado pela sua empresa.
É um tipo específico de seguro de vida que custa menos
do que um seguro de vida individual. Porém, apesar de oferecer algumas vantagens,
nem todos conseguem contratar este plano, pelo fato de ele valer apenas
para funcionários de empresas, organizações ou sindicatos.
Como funciona
este tipo de seguro?
A empresa
contrata este plano para garantir um apoio financeiro às famílias de seus
funcionários no caso de uma fatalidade cujo provedor da família venha a faltar.
Então se você faz parte de um seguro de vida empresarial, você estará coberto
para as situações as quais a sua empresa estipulou no contrato. Daí se torna
importante que o funcionário venha se informar sobre a cobertura do plano na
área de Recursos Humanos da empresa onde trabalha.
Normalmente,
estes planos oferecem duas possibilidades de pagamento. Caso a empresa contrate
um plano “não contributário”, o funcionário não terá dispêndio algum, a empresa
é quem arcará com todo o valor do prêmio. Caso a empresa contrate um plano “contributário”,
o funcionário pagará uma parte do seguro junto com a empresa, sendo o valor
descontado da folha de pagamento do funcionário.
Uma pergunta
recorrente é a de como funciona
a atualização do prêmio e da importância segurada?
Bem, os capitais
segurados, assim como os prêmios do seguro de vida, poderão ser atualizados
anualmente pelo IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) ou, na falta deste, pelo IPC/FIPE
(Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Além das
correções dadas pelos índices que medem a inflação, o prêmio mensal, aquele
estipulado na data de início de vigência do Seguro, durante a proposta de
Adesão, está sujeito, contratualmente, a alterações decorrentes da mudança de
faixa etária do Segurado. Assim, o reajuste por faixa etária é baseado em uma
tabela de reenquadramento que acompanha as condições gerais do seguro
contratado. Com isso é possível saber de antemão quanto vai custar seu seguro
nos anos seguintes, sem incluir a inflação. Mesmo que o seguro seja renovável
anualmente ele segue a tabela de reenquadramento do momento da contratação
inicial.
Outra pergunta que
aparece com intensidade é sobre a vigência do seguro de vida e como ele é
renovado?
O seguro de vida
tem vigência de 12 meses e a renovação ocorre de forma automática uma única vez
nos termos da lei, desde que não haja desistência da seguradora ou do segurado.
Desse modo, o
seguro de vida é um assunto que precisa ser desmistificado e, naturalmente,
conhecido por seus contratantes. Assim, é fundamental que as pessoas comecem a despertar
para o assunto e passem a entender que, de fato, ao adquirir um seguro de vida,
o contratante, não estará, necessariamente, de todo confortável com o seguro e que
a pessoa resolveu todos os seus problemas, a partir daí.
Um seguro de vida,
na realidade, contempla uma questão que é desconhecida do grande público, que é
o reenquadramento por faixa etária. O que é isto?
Suponhamos que uma
pessoa compre um capital segurado de R$ 500 mil. Ao longo do tempo virão
os reajustes. Saiba que é natural haver
reajustes. Um deles é dado pela inflação para que se mantenha o mesmo poder de
compra do benefício, que são esses R$ 500 mil.
O outro reajuste,
menos conhecido, é o reajuste pelo enquadramento por faixa etária. O que significa
isso?
Com o passar dos
anos, necessariamente, a seguradora pensa e se pergunta: meu segurado está
representando um risco maior para a seguradora? O que ela faz então?
Dentro das
condições contratuais, gerais, em uma clausula de seu contrato pode estar descrito
que, anualmente, o seu seguro possa ser reajustado em 15%, 20% ou até, 30%.
A dificuldade é a
seguinte: chega um momento em que o contratante, por exemplo, a partir de 10
anos da contratação do seguro não mais consiga pagar as suas apólices e as entrega
para a seguradora e, claro, a seguradora agradece; enquanto o segurado que esta
se desfazendo desse ativo, fica sem o seguro.
Daí, todo cuidado
é pouco, pois pode acontecer de o contratante estar pagando por uma coisa que
ele não vai ter no futuro. E este é um fator preponderante na escolha de um
seguro de vida.
Atualmente no
Brasil existem seguradoras que trabalham alinhadas ao que acontece no mercado
internacional de seguros. Porém, o mercado internacional é um mercado maduro. É
um mercado onde as pessoas não aceitam o tipo de contrato, de enquadramento por
faixa etária. E esse é um cuidado que também se deve ter por aqui.
Vejamos um exemplo:
imaginemos um brasileiro de 35 a 40 anos de idade, naturalmente, ele tem uma
expectativa de vida de chegar aos 90 anos de idade com certa facilidade. Por
outro lado, ao chegar aos 60, 65 anos de vida ele se sinta obrigado a se
desfazer de sua apólice pelo simples fato de que a apólice se tornou demasiadamente
cara. Esse é o drama que já acontece com centenas de contratantes de seguros
aqui no Brasil.
Portanto, é
preciso lembrar que no mercado brasileiro de seguros existem seguros de vida
com premio nivelado onde o segurado consegue saber o quanto pagará à seguradora,
ou seja, o quanto ele dispenderá com o seu seguro durante todo o período em que
estiver com ele.
Pense nisso!
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