terça-feira, 24 de maio de 2016

Aonde nós chegamos!

O país vive um caos político absoluto. Pasmem os senhores que o Brasil está sendo comandado pelo ex-presidente Lula, num quarto de Hotel em Brasília. E vez ou outra se esbraveja para seus correligionários como jararaca feroz, ou melhor, como um monarca absolutista, as suas asneiras, insultando as instituições brasileiras e a inteligência das pessoas de bem que, afinal de contas, trabalham e sustentam esse país. Pior do que isto insufla as minorias petistas, massa de manobra, paga com dinheiro público a defender uma contradição criada por mais uma farsa do Petismo imoral e decadente, com o slogan: “Não vai ter golpe em defesa da democracia”.
O slogan dessa gente, que quer se manter no poder a qualquer custo, vendendo cargos a parlamentares, em completa promiscuidade num quarto de hotel para obtenção de votos contrários ao impeachment, é, simplesmente, uma indecência, pois o impeachment está previsto na Constituição brasileira e quando se diz que se está defendendo a Democracia, é exatamente o contrário, está se rasgando a Constituição Brasileira a qual se diz defender, com o intuito peculiar do Petismo de enganar aqueles menos entendidos do processo de ordenamento político/jurídico do país.
Cabe lembrar que o ex-presidente é um indiciado na Operação Lava Jato e não tem prerrogativa política nenhuma concedida pelo povo brasileiro para que ele comande o país, pois, o povo não lhe conferiu nenhum mandato no momento. Ou seja, não passou pelo escrutínio das urnas nas últimas eleições para se ocupar de tal prerrogativa.
Por outro lado o atual ministro da fazenda insiste em gerar mais despesas ao já combalido orçamento da nação, gerando mais déficits, num momento em que se deveria utilizar da contenção de despesas.
Assim o ministro acena com a proposta de alongamento da dívida dos estados, algo que já fora feito nos anos noventas como parte do ajuste fiscal de então.
Notem que a diminuição da prestação da dívida paga pelos estados é mais uma violação da Lei de Responsabilidade Fiscal que não permite a renovação das dívidas.
Lembremos que a Lei de Responsabilidade Fiscal é, antes de tudo, uma “Lei de Responsabilidade”, isso mostra que se os estados foram irresponsáveis, a união não pode acobertar fatos irresponsáveis. No entanto é o que o nosso ilustre ministro da fazenda está sugerindo, fazendo exatamente o contrário do que diz a própria Lei de Responsabilidade Fiscal.
Neste contexto turbulento, dado o caos absoluto instalado no país, não há espaço para o empresariado investir em, praticamente nada, pois, não há clima para isto, o que provoca essa paralisia geral que assistimos no país inteiro.
Assim, alongar o prazo da dívida dos estados e promover uma estruturação dessas dívidas, significa que os custos para as contas públicas serão enormes, aumentando ainda mais o rombo das contas governamentais, em frangalhos.
Esse é o imbróglio brasileiro, o congresso está empenhado no impeachment e na cassação do presidente da câmara, e o ambiente político está cada vez mais tumultuado pelo andamento da Lava Jato e de novas delações que estão em andamento.
Sob outra perspectiva a economia somente piora, entrando em estado de calamidade, como um prisioneiro de guerra da política vigente.
Vivemos, assim, num ambiente tóxico com vários processos em andamento, como dos líderes da câmara e do senado e temos ainda uma presidente da república que se tornou uma pessoa inflamatória e divisiva como nos últimos discursos que ela tem pronunciado desde a posse de Lula, que não aconteceu, há aproximadamente duas semanas.
Isso não melhora o ambiente do país, apenas piora. Desse modo temos a líder da nação fazendo um tipo de discurso inflamado que incita a polarização nessa conversa inútil e vazia que diz: não vai ter golpe, não vai ter golpe.
Podemos dizer que essa história de golpe é uma bobagem, é uma semântica para confundir as pessoas. Na realidade não vai haver golpe algum, há um processo de impeachment que é previsto na constituição brasileira o qual foi referendado na defesa da presidente Dilma pelo advogado da união no processo em andamento na Câmara Federal.
Portanto o impeachment é constitucional, faz parte da nossa democracia e não existe golpe algum. Essa história de golpe é balela e a presidente sabe disso. Porém, ficar insistindo nisso não ajuda a economia, cria apenas esse clima de incerteza, esse clima de imprevisibilidade que vivemos, trazendo o acirramento dos ânimos do qual não precisamos nesse momento.

Um comentário:

  1. Olá Sérgio! Parabéns pelo texto e argumentos. Realmente é triste chegarmos onde chegamos, embora tudo tenha se mostrado previsível desde a primeira eleição do Lula. Não quisemos acreditar. Era muita covardia para ser verdade com o já tão espoliado povo brasileiro há mais de 500 anos. E logo vindo de um pretenso operário pobre e trabalhador (?). Mas era. Os sinais logo se deixaram perceber. Mas não foram bem percebidos. Demoramos. E nossa inércia e despreparo cultural nos mandou essa conta. Agora é trabalhar duro para pagá-la e não repetir mais erros como esse. Abraços.

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