O país vive um
caos político absoluto. Pasmem os senhores que o Brasil está sendo comandado
pelo ex-presidente Lula, num quarto de Hotel em Brasília. E vez ou outra se esbraveja
para seus correligionários como jararaca feroz, ou melhor, como um monarca
absolutista, as suas asneiras, insultando as instituições brasileiras e a
inteligência das pessoas de bem que, afinal de contas, trabalham e sustentam
esse país. Pior do que isto insufla as minorias petistas, massa de manobra, paga
com dinheiro público a defender uma contradição criada por mais uma farsa do
Petismo imoral e decadente, com o slogan: “Não vai ter golpe em defesa da
democracia”.
O slogan dessa
gente, que quer se manter no poder a qualquer custo, vendendo cargos a
parlamentares, em completa promiscuidade num quarto de hotel para obtenção de
votos contrários ao impeachment, é, simplesmente, uma indecência, pois o
impeachment está previsto na Constituição brasileira e quando se diz que se está
defendendo a Democracia, é exatamente o contrário, está se rasgando a
Constituição Brasileira a qual se diz defender, com o intuito peculiar do
Petismo de enganar aqueles menos entendidos do processo de ordenamento político/jurídico
do país.
Cabe lembrar que
o ex-presidente é um indiciado na Operação Lava Jato e não tem prerrogativa
política nenhuma concedida pelo povo brasileiro para que ele comande o país,
pois, o povo não lhe conferiu nenhum mandato no momento. Ou seja, não passou
pelo escrutínio das urnas nas últimas eleições para se ocupar de tal
prerrogativa.
Por outro lado o
atual ministro da fazenda insiste em gerar mais despesas ao já combalido
orçamento da nação, gerando mais déficits, num momento em que se deveria utilizar
da contenção de despesas.
Assim o ministro
acena com a proposta de alongamento da dívida dos estados, algo que já fora
feito nos anos noventas como parte do ajuste fiscal de então.
Notem que a diminuição
da prestação da dívida paga pelos estados é mais uma violação da Lei de
Responsabilidade Fiscal que não permite a renovação das dívidas.
Lembremos que a
Lei de Responsabilidade Fiscal é, antes de tudo, uma “Lei de Responsabilidade”,
isso mostra que se os estados foram irresponsáveis, a união não pode acobertar
fatos irresponsáveis. No entanto é o que o nosso ilustre ministro da fazenda
está sugerindo, fazendo exatamente o contrário do que diz a própria Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Neste contexto
turbulento, dado o caos absoluto instalado no país, não há espaço para o
empresariado investir em, praticamente nada, pois, não há clima para isto, o
que provoca essa paralisia geral que assistimos no país inteiro.
Assim, alongar o
prazo da dívida dos estados e promover uma estruturação dessas dívidas, significa
que os custos para as contas públicas serão enormes, aumentando ainda mais o
rombo das contas governamentais, em frangalhos.
Esse é o
imbróglio brasileiro, o congresso está empenhado no impeachment e na cassação
do presidente da câmara, e o ambiente político está cada vez mais tumultuado
pelo andamento da Lava Jato e de novas delações que estão em andamento.
Sob outra
perspectiva a economia somente piora, entrando em estado de calamidade, como um
prisioneiro de guerra da política vigente.
Vivemos, assim, num
ambiente tóxico com vários processos em andamento, como dos líderes da câmara e
do senado e temos ainda uma presidente da república que se tornou uma pessoa inflamatória
e divisiva como nos últimos discursos que ela tem pronunciado desde a posse de
Lula, que não aconteceu, há aproximadamente duas semanas.
Isso não melhora
o ambiente do país, apenas piora. Desse modo temos a líder da nação fazendo um
tipo de discurso inflamado que incita a polarização nessa conversa inútil e
vazia que diz: não vai ter golpe, não vai ter golpe.
Podemos dizer que
essa história de golpe é uma bobagem, é uma semântica para confundir as
pessoas. Na realidade não vai haver golpe algum, há um processo de impeachment
que é previsto na constituição brasileira o qual foi referendado na defesa da
presidente Dilma pelo advogado da união no processo em andamento na Câmara
Federal.
Portanto o
impeachment é constitucional, faz parte da nossa democracia e não existe golpe
algum. Essa história de golpe é balela e a presidente sabe disso. Porém, ficar
insistindo nisso não ajuda a economia, cria apenas esse clima de incerteza, esse
clima de imprevisibilidade que vivemos, trazendo o acirramento dos ânimos do qual
não precisamos nesse momento.