quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O País e a Política como ela é


Você já imaginou o quanto o nosso estado é gigante e inoperante? Já se deu conta de que todo o dinheiro utilizado pelos governos saem de nossos impostos. E caso não tenhamos um melhor gerenciamento público, os impostos terão que subir infinitamente e os nossos ganhos terão de se reduzirem infinitamente também.
Já percebeu que, quem nunca frequentou uma faculdade banca as universidades públicas? E que as pessoas que pagam planos de saúde bancam o SUS, assim como quem tem os filhos em escola particular e quem não os tem, pagam pelas escolas públicas?
Então, não tenhamos dúvida. Todos nós, ricos, pobres e classe média, pagamos para manter um sistema ineficiente e caro. Pagamos quando recebemos nossos salários e quando compramos os bens e serviços para satisfação de nossas necessidades. 
Você já se deu conta de que o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tributária do mundo; e ainda, que ficamos em último lugar no que se refere a qualidade dos serviços oferecidos em proporção ao que pagamos de impostos?
Já imaginou que o número de analfabetos que o Brasil tem somam as populações de Uruguai, Nova Zelândia e Irlanda, juntas? Pois é! Temos 50 milhões de brasileiros analfabetos ou semi iletrados. Triste não?
Agora imagine: se reuníssemos todas essas pessoas e formássemos um único país, esse país seria o 28º país mais populoso do mundo, com uma população maior do que a vizinha Argentina. 
Você sabia que mais de 35 milhões de brasileiros não possuem acesso, se quer, ao abastecimento de água tratada? É como se tivéssemos um Canadá inteiro sem uma mísera torneira jorrando água dentro de casa.  Você consegue imaginar isso?
Além disso, perto de 100 milhões de brasileiros, quase uma Alemanha, não tem acesso a coleta de esgoto. E outros 17 milhões, uma Holanda inteira, sem acesso a coleta de lixo; e mais de 4 milhões, uma Nova Zelândia inteira, sem um único banheiro em casa.
Mas, acredito que saiba que temos o judiciário mais caro do ocidente, o sistema de saúde pública mais ineficiente do planeta e o segundo Congresso mais oneroso que se tem notícia no mundo. Não bastasse isso, somos o país que oferece o menor retorno de impostos aos nossos cidadãos.
Pois é! O Brasil tem ainda a economia mais fechada do G-20. É o 10º país mais complexo do mundo para se fazer negócios. Somos o líder no ranking global de encargos trabalhistas e de burocracia fiscal; e no ranking de competitividade, entre 63 países em todo o mundo, ficamos 60º lugar. À frente apenas de Croácia, Mongólia e Venezuela. Já no ranking da educação, entre 70 países pesquisados em 2015, o Brasil ficou nas últimas posições, ou seja, na 63ª posição em matemática, na 58ª em leitura e na 65ª em ciências.
Em política, temos um comportamento, no mínimo tupiniquim: abraçamos os que prometem e condenamos os que produzem. O resultado inevitável é: subdesenvolvimento crônico. Infelizmente, somos bons nisso, em sermos subdesenvolvidos. Uma tristeza!
Igualmente triste, é saber que a maioria da população desconhece a realidade brasileira. Se quer sabe que a esquerda em 13 anos de poder produziu mais desigualdades e mais subdesenvolvimento.
Com esse histórico, lamentavelmente, impressionante você ainda continua pedindo que o estado sugue mais de todos nós e forneça serviços precários para a população? Quer mesmo que o pobre continue recebendo atendimento de péssima qualidade?
Os esquerdistas gostam muito de falar em pobreza. Mas o que causa realmente a pobreza?
As respostas progressistas (esquerdistas) seriam, obviamente, os ricos, o capitalismo ou o imperialismo americano. Não será esta uma resposta mentirosa e ridícula para enganar trouxa?
Para o economista sueco “Per Bylund”: o que causa a pobreza não é nada. É o estado original, o padrão e o ponto de partida de cada um de nós. A questão real é: O que causa prosperidade?
A prosperidade acontece por meio da criação de riqueza, que é tão maior quanto mais livres forem as pessoas; livres para abrir e gerenciar empresas; livres para negociar, comprar, vender; livres para trabalhar, contratar e demitir. A prosperidade acontece em países onde a justiça impera, as leis são cumpridas e os contratos respeitados; em países onde o estado não penaliza seus cidadãos com burocracia e impostos desnecessários.
Daí, fica fácil entender porque políticas como o Bolsa Família, o Prouni, o FIES, as cotas, etc., são apenas paliativos com claro intuito eleitoreiro de curto prazo, onde a raiz do problema jamais será resolvida com essas maquiagens.
Ao invés de ficarmos dentro da bolha da alienação debatendo como o governo pode ajudar em determinada área, precisamos discutir o como tirar o governo de determinada área.
Assim, a melhor contribuição que o estado pode dar aos seus cidadãos é não atrapalhar. É criar condições legais para que cada um possa trabalhar e produzir sem interferências. É permitir que diferentes empresas sejam criadas, serviços sejam oferecidos, assim como tudo o que seja pertinente à criação de riqueza no país.
Há menos de 20 dias das eleições o cenário ainda continua indefinido. O cenário é imprevisível por que em eleição e política o dia seguinte é muito tempo.
Nossa base partidária está desfeita. Não existem mais partidos ideológicos e a fragmentação partidária reduziu as chances dos partidos de centro concorrerem competitivamente com a esquerda fraudulenta e mentirosa que transformou o partido em seita, construindo divindades que tenta se colocar acima do bem e do mal. Impressionante!
Desde a época de Getúlio, que se fabricam heróis, os chamados salvadores da pátria que são vendidos como a solução para os problemas do país. Porém, o que o Brasil precisa mesmo, é de um projeto de nação, não de salvadores da pátria. Menos ainda de um presidiário dando as cartas, como acontece com o crime organizado.
Triste é saber que o brasileiro não se indigna com isso. É um convite ao caos supremo!
Neste contexto, é inaceitável dentro e uma postura democracia, e de um estado democrático de direito, que se possa presenciar um ataque a integridade física ou à vida de um candidato. Isso é uma ofensa a democracia e ao processo eleitoral como um todo, onde a sociedade brasileira ficará marcada para sempre como essa nódoa, porque não se pode permitir, a despeito de qualquer coloração partidária, que uma pessoa seja atacada em um ato político de campanha.
Na realidade, a política existe para que o consenso prevaleça sobre a força; e que a força do argumento e da verdade prevaleçam sobre os contrários.

Um comentário:

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