Todos os países
têm seus pontos positivos e negativos e com o Brasil, não é diferente. Como
sabemos, temos muitos pontos negativos, aqueles os quais comentamos em nosso
dia a dia, em qualquer roda de amigos, numa fila bancária, etc.
Porém,
existe uma característica básica que nos persegue: por aqui ressaltamos muito
os pontos negativos, enquanto nossos concorrentes fazem questão de enfatizar os
pontos positivos. Assim, nosso comportamento reflete um lado passional, motivado
pelo sentimento excessivo de paixão, e nos colocamos nos extremos. Caso algo vá
mal com o país, tudo se torna mal; refletindo um comportamento infantilizado, o
qual não aprendeu ainda distinguir uma coisa da outra para preservar tudo o que
temos de bom e trazer o que está ruim ou errado ao mesmo patamar daquilo que
esteja bom.
Temos muito do que nos orgulhar do
nosso Brasil: somos o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto
Genoma; somos a 9ª maior economia do mundo; temos o mais
moderno sistema bancário do planeta, a frente dos
Estados Unidos e Reino Unido; somos o 3º maior exportador
agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União Europeia; no mercado
externo temos 25% das exportações mundiais de açúcar bruto e açúcar refinado;
somos o líder mundial nas exportações de soja e somos responsáveis por 80% do
suco de laranja do planeta; somos o quinto maior credor externo dos Estados
Unidos, atrás de China, Japão, Grã-Bretanha e um grupo de países exportadores
de petróleo; somos o 3º maior produtor de frutas; o terceiro maior fabricante
de avião; inventamos o avião com Santos Dumont; somos o 13º maior produtor mundial de
conhecimentos científicos e nos situamos acima de produtores importantes como a
Holanda, Rússia, Suíça, Turquia, Taiwan, Irã e Suécia; somos o país mais poderoso da América do Sul e possuimos o segundo maior
parque industrial nas Américas; temos o segundo mercado de telefones celulares do
mundo; somos o país mais bem situado na certificação de qualidade ISO 9000
entre os países em desenvolvimento; somos o segundo maior mercado mundial de
jatos e helicópteros executivos; nossas agências de publicidade ganham os
melhores e maiores prêmios mundiais; somos a terceira maior democracia do mundo;
temos o maior rebanho bovino do mundo; o país tem a 6ª maior reserva
internacional do mundo com US$ 370 bilhões; ocupamos o oitavo
lugar no ranking mundial de produção de energia eólica; lideramos a
produtividade agropecuária mundial; somos líder mundial na
exploração petróleo em águas profundas e apesar da forte crise
econômica pela qual o Brasil passa, o país aparece em 5º lugar no ranking de
empreendedorismo, numa lista de 15 países, quando o assunto são os
empreendedores mais determinados do mundo.
Somos o quinto
maior país do mundo em área territorial; o sexto em população; somos o
único país na América onde se fala majoritariamente a língua portuguesa e
o maior país lusófono (língua oficial dominante) do planeta; somos uma das
nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da imigração
oriunda de variados locais do mundo.
O Brasil é também
o lar de uma diversidade de animais selvagens, de ecossistemas e de
vastos recursos naturais com grande variedade de habitats protegidos.
O país é um dos
principais celeiros do planeta, sendo o maior produtor de café dos últimos
150 anos. Somos classificados como uma economia de renda média alta pelo Banco
Mundial e um país recentemente industrializado, que detém a maior parcela
de riqueza global da América Latina.
Como potência
regional e média, a nação tem reconhecimento e influência internacional,
sendo que também é classificada como uma potência global emergente e como
uma potencial superpotência por vários analistas. Somos membro fundadores
da Organização das Nações Unidas (ONU), do G20, dos BRICS, da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da
Organização dos Estados Americanos (OEA), da Organização dos Estados
Ibero-americanos (OEI), do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União
de Nações Sul Americanas (Unasul). – Não é pouca coisa!
O pesquisador indiano
“Parag Khanna” da Fundação Nova América e especialista em política externa define como segundo mundo os países que estão sabendo como
lidar e se beneficiar com as crises globais. E comenta que “os países de
Segundo Mundo são os que têm divisões internas, com características de Primeiro
Mundo e de Terceiro Mundo, como China e Brasil”. E diz ainda: a
força do Brasil está em sua economia diversificada, não só baseada nos recursos
naturais, mas também muito industrializada e com inovações em alguns setores.
O pesquisador
comenta ainda que, o que diferencia o Brasil da China, é que os chineses têm
ambição de se tornarem superpotência, e o Brasil não. Porém, a
importância do Brasil se deve ao fato de o país ter se tornado um país chave
para o sucesso de qualquer país desenvolvido.
Daí,
podemos concluir que o Brasil não é somente o caos decantado por todos, todos
os dias...
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