A
tecnologia 4.0 com forte conteúdo digital chega à agricultura brasileira a qual vem inspirando
as novas gerações à sucessão no campo. Diante disso, nossa agricultura passa a
se utilizar dos conceitos de Internet das Coisas, de
Inteligência Artificial e de “Machine Learning” (aprendizado de máquina) para
viabilizar tecnologias de ponta no sensoriamento remoto e na captura de dados
em tempo real, tanto na agricultura quanto na produção animal. E dentro deste contexto, nasce a
agricultura de precisão e de automação com
mapeamento através de drones, facilitando o progresso e a administração rural.
Desse modo, o
agribusiness brasileiro que já é pujante, vive agora um novo período de
transformação na conectividade do produtor rural de forma remota à sua
propriedade, às cooperativas de plantio e a agroindústria.
Assim, a
adoção dessas tecnologias permitem aos produtores um gerenciamento com maior
eficiência de suas propriedades, com planejamentos mais precisos, com controles
financeiros adequados, com controles de estoque e de safra, na busca de
diminuição de perdas por lotes e por meio de análises preditivas onde a reunião
de informações em tempo real vão além da automação. Elas integram os processos,
as operações e o gerenciamento da produção, proporcionando profunda capacidade
analítica ao produtor.
O mundo digital vem trazendo novas
fronteiras ao agronegócio brasileiro, ao lado de oportunidades e desafios em
diferentes áreas, onde a inovação e a sustentabilidade se tornaram os
principais temas do momento.
A tecnologia
corre assim: satélites e drones colhem informações das condições da
agricultura, do solo e das condições meteorológicas e repassam em tempo real
para produtores e pesquisadores. Sensores instalados nas plantações começam a
guiar tratores e colheitadeiras automatizados, reduzindo custos e melhorando a
eficiência das safras, além da utilização de diversos tipos de aplicativos que vêm
ajudando agricultores e pecuaristas a terem na palma da mão opções para
entenderem melhor suas propriedades, suas culturas e criações; bem como
auxiliar pesquisadores e entes públicos na formulação de políticas públicas,
ajudando os bancos a mensurarem prováveis riscos no fornecimento de subsídios e
de empréstimos.
Os exemplos práticos vêm de várias áreas
onde se utilizam de aplicativos que avisam aos produtores de leite quando está
na época de colocar uma vaca para ser emprenhada; ou mesmo quando um bezerro
deve ser desmamado, assim como aplicativos que agregam informações de 1.600
estações meteorológicas do país que processam dados produzindo modelos e
estudos para várias culturas, indicando a melhor época de plantio para cada local
ou região. Essas previsões são atualizadas
diariamente, bem como os índices de seca, as probabilidades de geada, e a
quantidade de água no solo, além de outros fenômenos climáticos. Um software
permite ainda reconhecer, por meio de fotos, pragas que possam estar assolando
as colheitas e indicar tratamentos preventivos e corretivos.
Assim, podemos
dizer que as decisões que os agricultores tomavam até algum tempo atrás, com
base em sua experiência e na tentativa e erro, pode ser realizada agora
com os rigores científico e analítico.
Órgãos públicos
como o Ministério da Agricultura e Embrapa também têm feito parte desses
desafios através de novas possibilidades e demandas de pesquisadores, de
produtores e de associações empresariais de tecnologia através de novas formas
de atuação. Assim, no passado recente estes órgãos governamentais atuavam na
pesquisa e desenvolvimento, atualmente, têm atuado como facilitadores, fazendo a ponte
entre empresas, startups de tecnologia e investidores.
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