O cooperativismo
é um modelo socioeconômico alternativo que surgiu na Inglaterra, em plena
Revolução Industrial, como resposta às necessidades de um grupo de pessoas preocupadas
com as comunidades e a consciência social.
Assim, desde sua
origem, em 1844, na Inglaterra, o cooperativismo se difundiu por todos os
continentes e, hoje, conta com mais de 1 bilhão de membros e clientes em todo o
mundo.
Desse modo, as
cooperativas são instituições de associação livre e voluntária, sem discriminação
social, racial, política, religiosa ou de gênero e preza pelas peculiaridades
sociais e a vocação econômica do local onde estão instaladas, coladas ao compromisso
de desenvolvimento das regiões as quais atuam.
Embora
as cooperativas tenham tido consideráveis progressos nos últimos anos, elas
ainda estão em processo de consolidação. Portanto, os desafios cooperativistas
de hoje são: evoluir na governança, no aperfeiçoamento de seus quadros
profissionais e de executivos, assim como de seu corpo de dirigentes. Nesse
âmbito, especialmente, institucionalizar mecanismos de sucessão.
Dentro
desse quadro, será preciso avançar no relacionamento operacional com os
cooperados, integrando-os para além de associados, para além de possuírem
apenas quotas-partes e de contas correntes, no caso das cooperativas de crédito.
Indispensável
à busca por eficiência operacional, melhorias de escalas associativas, melhorias
no aproveitamento de produtos e serviços, na busca de padrões de
competitividade exigidos pelo mercado. Necessário ainda se faz buscar o indispensável
avanço de investimentos em tecnologia para incorporar novos métodos
operacionais e assim levar os processos e as soluções ao encontro da aspiração
de seu público, principalmente, do público jovem e de todos aqueles que
preferem o relacionamento digital.
Assim, pelo fato de as
cooperativas não terem orçamentos tão
generosos quanto os grandes empreendimentos, será necessário eleger prioridades
para a otimização dos gastos com TI (Tecnologia da Informação), na busca de poder
fazer mais com menos.
A pujança do
cooperativismo vai muito além do que a sociedade muitas vezes observa. Ela está
presente no consumo, na produção, na saúde, no transporte, no trabalho, na
habitação, no crédito, na educação, na mineração, no turismo, na agropecuária e
na infraestrutura; levando em consideração seus sete princípios universais: adesão
livre e voluntária, gestão democrática, participação econômica, autonomia e
independência, educação, formação e informação, intercooperação e interesse
pela sociedade.
É desse modo que o cooperativismo avança gerando oportunidades dentro de seus
próprios desafios, através do
capitalismo de mercado e da responsabilidade social.
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