O povo foi às
urnas e varreu o partido mais corrupto que se tem notícia no Brasil.
Desta maneira,
podemos dizer que a população, a cada quatro anos vem cumprindo seu papel de
eleger candidatos para a solução dos problemas de suas cidades na esperança de
ser atendida em suas reinvindicações.
Nova rodada
eleitoral se deu. E agora? Como será o comportamento dos políticos em suas
gestões?
As questões são
muitas. Será que os políticos eleitos estão em condições de atender as demandas
da população? Será que teremos uma máquina administrativa enxuta e um corpo
administrativo capaz de executar o trabalhado necessário aos interesses da
população? Ou como de sempre, os eleitos, virarão às costas ao povo e se concentrarão
em seus próprios interesses?
Percebamos que o
momento político outro. O povo está por demais, cansado, de tantos desmandos. A
começar pela entidade política mais próxima dele, as Prefeituras.
Assim, as atuais
dificuldades provenientes da economia as quais resvalam na indústria, no
comércio, nos serviços e no desemprego devem e precisam ser enfrentados.
As cidades clamam
por justiça, saneamento, saúde, educação e pela preservação de suas cidades
como um todo.
Os Senhores Prefeitos como autoridades políticas mais importantes dos
municípios são responsáveis pela administração dos serviços públicos de seus
municípios e têm como a mais importante missão administrar a aplicação dos
recursos que o município recebe através dos impostos pagos por seus cidadãos.
Outra nobre função dos prefeitos é a de cuidar para que os aspectos de
responsabilidade pública da cidade sejam executados, como a preservação e a limpeza
de ruas, a manutenção e o aprimoramento dos programas de assistência sociais, a
execução da coleta do lixo, dentre outras, aconteçam com qualidade e eficiência.
Para isso é preciso nomear seus auxiliares diretos, os secretários
municipais, que como corresponsáveis pela administração pública irão cuidar de áreas
específicas de gestão como a Secretaria de Fazenda, a Secretaria de Saúde, a
Secretaria de Esportes, etc.
Já os Vereadores eleitos, enquanto agentes
políticos fazem parte do poder legislativo e, por serem escolhidos pela
população se tornam seu representante legítimo. Assim, sejam eles da situação ou de oposição também são
corresponsáveis pela administração pública. E a função de
representar a sociedade está entre as ações mais nobres dentre as suas atividades,
pois as demandas sociais, os interesses da coletividade e dos grupos devem ser
objeto de análise dos vereadores e de seus assessores na elaboração de projetos
de leis, os quais devam ser submetidos ao voto da assembleia, ou seja, da Câmara
Municipal. Dessa forma, são responsáveis pela elaboração, discussão e votação
de leis para a municipalidade, propondo benfeitorias, obras e serviços para o
bem-estar da população em geral. Os vereadores, dentre outras funções, também
são responsáveis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto
é, pelo prefeito, cabendo-lhes a responsabilidade de acompanhar a administração
municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e
gestão do erário, isto é, do dinheiro público. Assim, vale dizer que o fato de
um vereador ser da oposição não significa que ele sempre se posicionará contra
as medidas propostas pelo prefeito ou pelos partidos da base do governo
municipal.
Por outro lado, a
população também é corresponsável pela administração pública. Seu papel é o de cobrar
dos eleitos o que fora prometido nas campanhas, fazendo assim a fiscalização de
seus representantes legais.
Uma das maiores preocupações
da sociedade tem sido a corrupção que se instalou em todos os níveis de poderes
de nossa federação e o resultado das urnas foi claro, varrendo as siglas
comprometidas com ela, o que sinaliza com nitidez que o povo não tolera mais
desmandos.
O descompromisso
político dos Partidos é outra preocupação. Os partidos pecam em não se ocupar com
a renovação dos candidatos oferecidos no pleito eleitoral. E em todos os cantos
é possível ouvir o refrão: “como é difícil encontrar um candidato para se votar”!
Muitos dizem que
não existem leis que obriguem os partidos a se renovarem e que o instituto da
reeleição não deveria acontecer.
Porém, a
realidade é bem outra. Não é, exatamente, culpa da legislação, embora ela tenha
lá seus embaraços. O problema se torna de hombridade partidária, pois não é
preciso de lei alguma para se renovar os quadros partidários.
Assim, como
escovamos nossos dentes todos os dias sem que nenhuma lei nos obrigue a isto,
cabem aos Partidos Políticos atrair a juventude, novas lideranças, novas
cabeças não atreladas a ideologias ultrapassadas, que vislumbrem os bons
valores e costumes da sociedade.
Excelente Sérgio! Estimular a juventude e banir as "mentes" ultrapassadas é um gigantesco passo para mudanças que se fazem necessárias. Abs
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