O Governo Federal
é mesmo uma “gracinha” como diria uma ex-apresentadora de TV. Produz toda a
distorção atual em que o Brasil se encontra e depois manda a conta para o nosso
bolso. Há quem diga até que o atual governo se parece a um bêbado gigante o
qual não se agüenta de pé e vem atabalhoadamente caindo sobre todos nós.
Assim, a atual
inflação, por exemplo, foi fabricada pelo próprio governo que manteve os preços
administrados, contidos artificialmente da influencia do mundo real do mercado
para agora de maneira abrupta, jogar todos os reajustes mercadológicos e de sua
ineficiência administrativa a nós brasileiros.
Mas o que são
preços administrados? Os economistas chamam de preços administrados aqueles
insumos que dependem da mão administrativa do governo. Ou seja, os preços
administrados se referem aos preços que são insensíveis às condições de oferta
e de demanda, porque são estabelecidos por contrato, ou por um órgão público.
Eles são regulados em nível federal pelo próprio governo ou por agencias
reguladoras federais, além dos preços que são determinados por governos
estaduais ou municipais.
Nos preços
administrados que são regulados em nível federal estão incluídos os preços dos
serviços telefônicos, produtos derivados do petróleo (gasolina, gás de cozinha,
óleo para motores, etc.), além de eletricidade e planos de saúde.
E como esses
preços são determinados? A determinação dos preços administrados varia,
dependendo da categoria a que pertencem: os preços dos derivados de petróleo no
atacado (gasolina, gás de cozinha, óleo para veículos), por exemplo, são
determinados pela Petrobrás, que os ajusta periodicamente, procurando manter a
equivalência em relação aos preços internacionais em reais, o que não ocorreu
nos últimos 12 anos de governo petista.
Os preços da
energia elétrica e telefonia são regulados por contratos de concessão
preestabelecidos entre o governo federal e as empresas privadas que fornecem
esses serviços para os consumidores. Lembrando aos leitores que a atual Presidente
da República, a Sra. Dilma Rousseff, foi ministra de Minas e Energia no governo
LULA, de 2003 a 2005 e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás de
2003 a 2010.
Para os demais
preços administrados, a periodicidade e a magnitude dos reajustes são
discricionárias (sem restrições), e se formam de acordo com as respectivas
autoridades reguladoras. Mas, na prática, a inflação passada tem um papel
fundamental na determinação desses reajustes. Imagine então a administração
desses preços para o ano que vem!
Com a dívida
pública do governo federal acontece a mesma coisa. O governo arrecada muito; utiliza
mal os recursos; gerencia mal todo o processo e produz distorções, claro.
Assim, o governo
aumenta a taxa de juros através da taxa Celic (taxa de juros base da economia),
hoje em 14,25% a.a., (a mais elevada do mundo), para baixar a inflação que ele
mesmo formou e depois passa o chapéu para a sociedade brasileira através do chamado
Ajuste Fiscal na intenção de fazer caixa para pagar a dívida que ele mesmo,
governo, fabrica através do aumento da taxa de juros Celic. Lembremos que a
cada ponto percentual de aumento na taxa Celic, eleva-se a dívida brasileira em
R$ 23 bilhões.
A dívida do
Brasil hoje está em R$ 2,452 trilhões, ou seja 84% do PIB (toda a produção do
país). Parece que estamos enxugando gelo, não? Elevamos os juros para conter
uma inflação fabricada de um lado e de outro aumentamos a dívida do estado
assustadoramente para logo em seguida precisar de mais recursos para pagar a
dívida.
O remédio
governamental tem sido apenas o de aumentar os impostos dos brasileiros ao
invés de cortar gastos governamentais, o que é obvio a qualquer cidadão
brasileiro, ou seja, cortar ministérios, cortar os 107 mil cargos comissionados
de funcionários não concursados com salários de topo da hierarquização do
governo federal, das autarquias federais e das folhas de pessoal inchadas das
estatais.
Por fim, é
preciso atuar na eliminação do Custo Brasil que deixa as empresas do setor
privado não competitivas interna e internacionalmente e atacar a burocracia
existente no estado brasileiro.
Haja fôlego!
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