quinta-feira, 31 de julho de 2014

E o fascismo vem chegando devagarzinho

Após o vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo é hora de o brasileiro cair na realidade nua e crua de um país, chamado Brasil. É hora de os desprevenidos e desavisados entenderem o que realmente acontece no Brasil de hoje.
Com disfarces rosáceos e sorrateiros nem sempre o que o atual governo central diz fazer ou procura fazer corresponde ao pé da letra à verdade ou aos reais interesses do povo brasileiro.
Comecemos a nos preocupar, porque, o fascismo vem chegando ao Brasil e a grande maioria dos brasileiros não está preparada para entender como isso se dá na prática. Assim, de maneira perigosa e escamoteada a instalação fascista vem acontecendo sem a devida percepção pelos brasileiros.  
O governo central instalado por aqui há quase doze anos e com a inoportuna concordância do PMDB com o cognome de “base aliada”, que na prática funciona como se tivéssemos um “partido único e autoritário”, é algo em realidade que não se coaduna com uma democracia digna de seu nome, portanto, não satisfaz aos interesses da nação brasileira.
O atual grau de aparelhamento do estado, que se entende como a tomada de controle de órgãos ou setores da administração pública por representantes de grupo de interesses partidários e que se ocupa de postos estratégicos das organizações do Estado, com o simples propósito de colocá-los a serviço dos interesses meramente político-partidário, é outro ponto de preocupação. O aparelhamento instituído é tal que já chegou à Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, estatais de energia, judiciário e tantos outros setores os quais deveriam estar a serviço da população brasileira como um todo. Isto é tão grave, alarmante quanto surpreendentemente e dispendioso aos cofres da nação que na prática funciona com a utilização da máquina organizacional da nação a serviço de um partido político e que tem como seu patrocinador os “super-impostos” pagos pelo contribuinte brasileiro.
Por outro lado, todos aqueles que democraticamente se discordarem disso se torna um alvo fácil. E quais seriam esses alvos? Seriam todos os democratas e os meios de comunicação não cooptados (atraídos) pelo governo.
Nessa linha sempre volta e vai a tentativa de cercear a liberdade de expressão no país através da ideologia antidemocrática de controle público dos meios de comunicação e de mecanismos de sanção à imprensa. Outra é a instituição da Lei da Palmada que na prática significa uma intromissão do estado na vida privada das famílias, já que existem leis em vigor que coíbem abusos de qualquer natureza pelas pessoas.
A Lei de Propriedade de Obras de Arte, é outra peça que introduz no país que as obras de arte de natureza eminentemente privada, não pode ser vendida à terceiros, sem uma consulta prévia ao estado como já ocorre na Venezuela.
De outra maneira, em plena Copa do Mundo a presidente Dilma insistiu em um decreto para instituição da “Política Nacional de Participação Social” um título bonito com um propósito desastroso, o de eliminar as instituições democráticas de representação popular que são as casas do Congresso Nacional, onde se encontram senadores e deputados federais e que sem meias palavras fazia ainda com que a Justiça do Trabalho fosse substituída por uma mesa de diálogo, que se legalizada, se tornaria um verdadeiro poder paralelo ao estado. Incrível não?
Mas qual a verdadeira intenção disso? Tudo isso com o simples objetivo de perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e que, gradativamente, vem impondo ao país um assustador viés autoritário.
Nesse contexto cabe lembrar a ideologia escrita em 1913, pelo líder revolucionário russo, Vladimir Lênin, o pai do Comunismo (sistema governamental ateísta).
Escrito há mais de cem anos a ideologia leninista tem fortes semelhanças com o que vem acontecendo por aqui nestes últimos anos.
A ideologia de Lênin corre assim: Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; infiltre e depois controle todos os meios de comunicação; divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; destrua a confiança do povo em seus líderes; fale sempre em democracia e em estado de direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo; colabore com o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior; provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação; promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país; promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam; colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes; procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
O mais assustador de tudo isso é que a maioria das pessoas, principalmente as menos esclarecidas vêm toda essa imoralidade apenas sob o aspecto financeiro, não percebendo que o principal objetivo é um elaborado plano que visa destruir as nossas instituições. Instituições como a família, o estado de direito, o bem público e, principalmente, a religião, que são os pilares representativos de uma democracia.
Colabora com tudo isto a aviltante propaganda midiática que contrapõe aos especialistas que dizem que os chamados êxitos do partido dos trabalhadores são bem menores que a propaganda governamental exibida e paga, exclusivamente, com o dinheiro público, ou seja, os impostos recolhidos pelo contribuinte.
E não nos enganemos, infelizmente, somos ainda um país de miseráveis.

2 comentários:

  1. Realmente não podemos dizer que nossos problemas começaram nos útimos 12 anos, mas pode dizer que acentuou-se bastante em 2014. Realmente não temos líderes para governor este país, mas a solução é simples: eleições livres, vota quem quer, se não der quorum, menos de 51%, convoca-se novas eleições. Privatize todas estatais, veja o caso da VALE e o da PETROBRAS, quem ganhou na vale, os funcionários que trabalham sério e capacitados para o cargo. Cabe ao governo sómente fiscalizar e regular o Mercado, o Mercado deve obedecer a lei da oferta/procura, não cabe ao governo controlar preços, esta história sabemos no que vai dar: inflação e pibinho!!! Hoje as estatais e alguns orgão públicos são manobras para o empreguismo e despotism. Abrir o Mercado para que possamos ter um salto de eficiência, afinal vivemos num mundo conectado e globalizado, baixa-se os impostos, que tal 6% como na Florida, lá é possível e aqui não, por quê? o STF tem que mostrar eficiência e não pode ser por indicação políticos e sim por mérito. Vamos sentir saudades do Joaquinzão!!! rsrsrs

    ResponderExcluir
  2. Para que nada mais grave aconteça, é de suma importância que haja alternância no poder, com eleições para a Presidência da República de cinco em cinco anos, sem que haja a possibilidade de reeleição, porque a reeleição é que causa tanto mal ao País, pela corrupção que ela espalha com os objetivos de continuar e à perpetuação no poder, o que leva, fatalmente ao fascismo, realmente.
    Como exemplo, basta ver os segundos mandatos do Fernando Henrique Cardoso e do Lula, que foram mandatos bem piores que os primeiros. É preciso ter cuidado sim, pois o que se observa é que estamos perdendo terreno com a nossa diplomacia capenga, estamos aceitando situações iguais às "soluções" bolivarianas, cujas "soluções" levam ao caos, como já sabemos muito bem. Lutemos, pois, pela alternância no poder, e isto tem que ser feito agora, nas eleições de outubro de 2014!

    ResponderExcluir