Após o vexame da Seleção
Brasileira na Copa do Mundo é hora de o brasileiro cair na realidade nua e crua
de um país, chamado Brasil. É hora de os desprevenidos e desavisados entenderem
o que realmente acontece no Brasil de hoje.
Com disfarces rosáceos
e sorrateiros nem sempre o que o atual governo central diz fazer ou procura
fazer corresponde ao pé da letra à verdade ou aos reais interesses do povo
brasileiro.
Comecemos a nos
preocupar, porque, o fascismo vem chegando ao Brasil e a grande maioria dos
brasileiros não está preparada para entender como isso se dá na prática. Assim,
de maneira perigosa e escamoteada a instalação fascista vem acontecendo sem a
devida percepção pelos brasileiros.
O governo central
instalado por aqui há quase doze anos e com a inoportuna concordância do PMDB
com o cognome de “base aliada”, que na prática funciona como se tivéssemos um
“partido único e autoritário”, é algo em realidade que não se coaduna com uma
democracia digna de seu nome, portanto, não satisfaz aos interesses da nação
brasileira.
O atual grau de
aparelhamento do estado, que se entende como a tomada de controle de órgãos ou
setores da administração pública por
representantes de grupo de interesses partidários e que se ocupa de
postos estratégicos das organizações do Estado,
com o simples propósito de colocá-los a serviço dos interesses meramente
político-partidário, é outro ponto de preocupação. O aparelhamento instituído é
tal que já chegou à Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, estatais
de energia, judiciário e tantos outros setores os quais deveriam estar a
serviço da população brasileira como um todo. Isto é tão grave, alarmante quanto
surpreendentemente e dispendioso aos cofres da nação que na prática funciona
com a utilização da máquina organizacional da nação a serviço de um partido político
e que tem como seu patrocinador os “super-impostos” pagos pelo contribuinte
brasileiro.
Por outro lado, todos
aqueles que democraticamente se discordarem disso se torna um alvo fácil. E quais
seriam esses alvos? Seriam todos os democratas e os meios de comunicação não
cooptados (atraídos) pelo governo.
Nessa linha sempre
volta e vai a tentativa de cercear a liberdade de expressão no país através da
ideologia antidemocrática de controle público dos meios de comunicação e de mecanismos
de sanção à imprensa. Outra é a instituição da Lei da Palmada que na prática
significa uma intromissão do estado na vida privada das famílias, já que existem
leis em vigor que coíbem abusos de qualquer natureza pelas pessoas.
A Lei de Propriedade
de Obras de Arte, é outra peça que introduz no país que as obras de arte de natureza
eminentemente privada, não pode ser vendida à terceiros, sem uma consulta
prévia ao estado como já ocorre na Venezuela.
De outra maneira,
em plena Copa do Mundo a presidente Dilma insistiu em um decreto para
instituição da “Política Nacional de Participação Social” um título bonito com um
propósito desastroso, o de eliminar as instituições democráticas de
representação popular que são as casas do Congresso Nacional, onde se encontram
senadores e deputados federais e que sem meias palavras fazia ainda com que a
Justiça do Trabalho fosse substituída por uma mesa de diálogo, que se
legalizada, se tornaria um verdadeiro poder paralelo ao estado. Incrível não?
Mas qual a
verdadeira intenção disso? Tudo isso com o simples objetivo de perpetuação no
poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de
mais de 25 anos e que, gradativamente, vem impondo ao país um assustador viés
autoritário.
Nesse contexto cabe
lembrar a ideologia escrita em 1913, pelo líder revolucionário russo, Vladimir
Lênin, o pai do Comunismo (sistema governamental ateísta).
Escrito há mais
de cem anos a ideologia leninista tem fortes semelhanças com o que vem acontecendo
por aqui nestes últimos anos.
A ideologia de Lênin
corre assim: Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; infiltre e depois
controle todos os meios de comunicação; divida a população em grupos
antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais; destrua a
confiança do povo em seus líderes; fale sempre em democracia e em estado de
direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer
escrúpulo; colabore com o esbanjamento do dinheiro público; coloque em
descrédito a imagem do país, especialmente no exterior; provoque o pânico e o
desassossego na população por meio da inflação; promova greves, mesmo ilegais,
nas indústrias vitais do país; promova distúrbios e contribua para que as
autoridades constituídas não as coíbam; colabore para a derrocada dos valores
morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes; procure
catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que elas sejam confiscadas
no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
O mais assustador
de tudo isso é que a maioria das pessoas, principalmente as menos esclarecidas
vêm toda essa imoralidade apenas sob o aspecto financeiro, não percebendo que o
principal objetivo é um elaborado plano que visa destruir as nossas
instituições. Instituições como a família, o estado de direito, o bem público e,
principalmente, a religião, que são os pilares representativos de uma
democracia.
Colabora com tudo
isto a aviltante propaganda midiática que contrapõe aos especialistas que dizem
que os chamados êxitos do partido dos trabalhadores são bem menores que a
propaganda governamental exibida e paga, exclusivamente, com o dinheiro público,
ou seja, os impostos recolhidos pelo contribuinte.
E não nos
enganemos, infelizmente, somos ainda um país de miseráveis.