O século 21 será marcado
pela necessidade de mudanças de paradigmas em todos os sentidos.
O mundo em certos
aspectos melhorou e incorporou mais pessoas nas cidades o que gera a conveniência
de pensar as cidades do presente para atendimentos aos cidadãos de hoje e do
futuro independentemente de sua idade como crianças, jovens, os mais maduros e,
principalmente, as pessoas especiais que tenham algum tipo de dificuldade de
mobilidade urbana.
As cidades
inteligentes não são aquelas que apenas transformam o ambiente para favorecer
aos seus cidadãos, mas aquela que também gera informações à sua população e,
principalmente, contempla meios modernos de gerenciamento em tempo real.
Uma cidade para
ser inteligente precisa contemplar os aspectos de planejamento e gerenciamento
do homem e de sua infra-estrutura. Assim, é preciso levar em conta as
características de segurança pública, programas sociais, assistência médica,
educação, transporte, energia e água, meio ambiente, prédios mais inteligentes,
planejamento urbano, o governo e seus órgãos administrativos.
O que faz uma cidade?
Na realidade a cidade é um aglomerado significativo de pessoas a serem
atendidas através de certas operações de ir e vir mediante uma infra-estrutura
que reflita a realidade daquele conglomerado no tempo. Nesse sentido é bom
lembrarmos que as realidades mudam com o passar do tempo.
Uma cidade é um sistema de interconecção de
sistemas. Onde ocorre uma dinâmica para atender as realidades do comércio, da
produção, da educação, da saúde, do lazer e do bem estar das pessoas.
Uma boa cidade deve desenvolver um trabalho
dinâmico pensando no progresso como sua palavra de ordem.
As cidades mais inteligentes orientam o
crescimento econômico sustentável e a prosperidade para seus cidadãos. Seus
líderes devem promover e constituir ferramentas inteligentes para analisar
dados que promovam melhores decisões ou decisões mais assertivas, antecipando
problemas e resolvendo-os de forma proativa, coordenando recursos para sanear
efetivamente os problemas.
Quando a demanda da sociedade cresce pode acontecer
que o orçamento fique mais apertado, daí a busca de soluções inteligentes que
orientem a cidade como um todo.
Uma cidade realmente inteligente deve coletar
e analisar os dados e informações geradas a cada segundo, dia após dia, e
utilizar-se deles como ferramenta para coordenar e compartilhar dados em uma única
visualização criando assim uma visão geral da cidade para os tomadores de decisões
e ofertar serviços adequados aos cidadãos.
Uma cidade em
realidade é o lugar onde a gente vive, estuda, trabalha e procura ser feliz.
Nesse sentido cabe ressaltar os serviços de planejamento e gerenciamento das
cidades onde a análise de dados abrangentes devem ser acompanhados e geridos, eficientemente,
para que possam ajudar as cidades a permanecerem com vitalidade permanente
levando adiante maneiras de descobrir seu potencial total enquanto operações
eficazes do dia a dia são mantidas.
Os serviços de
infra-estrutura como rodovias, trânsito em massa e utilitários são fundamentais
para tornar uma cidade desejável e habitável, e a chave para mantê-los viáveis
é a preparação para um sistema de mudanças constantes levando aos cidadãos serviços fundamentais como água
energia, transporte, etc., atendendo aos quesitos ambientais.
A segurança pública deve ter um trabalho eminentemente
preventivo, atento tanto a ligações de trânsito como a brechas na segurança,
criando agencias de segurança pública para reunir dados de diferentes fontes
levando-os em tempo real aos tomadores de decisões e de gerenciamento
emergencial e primeiros responsáveis no intuito de descobrir tendências antes
de se tornarem problemas sistemáticos ou eventos criminosos.
O gerenciamento de energia e água deve ser mais inteligente criando uma visão geral
dos sistemas. Na água, especificamente, buscar a eliminação do desperdício
através de departamentos, silos e sistemas agregativos integrando e
visualizando dados chave como o consumo, a qualidade, o fluxo e a pressão da
água.
No
que se refere ao meio ambiente as cidades devem ser sustentáveis buscando
objetivos que otimizem operações que minimizem impactos ambientais visando a melhoria
de resultados sociais.
O transporte deve ser olhado tanto dentro como no entorno das cidades onde pessoas e
mercadorias estão sempre em movimentação. Assim, sistemas de transporte
inteligentes melhoram a capacidade, aprimoram as experiências de viagem e
tornam o transporte de qualquer coisa mais seguro, eficiente e confiável.
No aspecto humano as cidades mais
inteligentes usam registros sistemáticos que suportam as necessidades de cada
cidadão através de programas socias, assistência médica e educação eficiente.
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