sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Como Administrar uma Prefeitura buscando Eficiência?

Um bom princípio de qualquer administração seja ela pública ou privada é a possibilidade de um bom relacionamento, pois o relacionamento é a base de todo o sucesso seja de um empresário, um administrador público ou um profissional liberal. Além disso, o conhecimento das pessoas agregadas à administração pública e o acesso a determinados órgãos em várias esferas da administração ascendente é igualmente importante. Porém, além desse acesso mais facilitado, digamos assim, o prefeito eleito deve contar com uma equipe muito competente para realizar e prever projetos viáveis e que tenham aprovação das esferas correspondentes e apropriadas.
As pessoas, os eleitores e o público em geral devem ter em mente que não é somente o prefeito que administra a sua cidade, mas também os vereadores eleitos no mesmo pleito. Assim, os vereadores têm o dever primeiro de fiscalizar o executivo e de não somente criar leis em benefício da população, mas também atualizar a legislação do município nestes tempos de muitas mudanças. Desta forma os vereadores exercem a chamada administração indireta, tão importante quanto à administração direta, do prefeito.
O executivo tem a faculdade de enviar projetos de lei para apreciação da Câmara, porém a função precípua dos vereadores é a de legislar.
O jogo político nas administrações municipais funciona, portanto, assim: o vereador funciona como elo entre a população e o poder municipal e desta forma suas excelências, os vereadores, necessitam de muita capacidade para criar leis que vão beneficiar toda a cidade, não importando de onde vieram os seus votos no pleito. Além disto, o vereador vai necessitar de um mínimo de conhecimento dos trâmites burocráticos do jogo político para poder fiscalizar com eficiência os atos do poder público municipal.
Notem que esta é uma premissa básica. Sem isso, qual importância tem o dia 7 de outubro para a população? Simplesmente nenhuma! Porque se os eleitos não cumprirem com os seus papeis não estamos atendendo aos objetivos aos quais os representantes foram eleitos, ou seja, o de gerir aquilo que nós, eleitores, como coletividade, julgamos necessário.
Analogamente, a importância existente para um empresário que necessite nomear os gerentes de sua empresa é a mesma no serviço público. O gerente empresarial deve ser uma pessoa de confiança, assim como um secretário, na administração municipal, é o gerente do prefeito para aquela determinada área, então ele deve ser de confiança do prefeito. Assim, caso alguém tenha uma empresa e tenha um gerente incompetente para uma determinada área, a empresa vai padecer com esse funcionário. Da mesma forma a administração pública padecerá também.
Atualmente a diferença de como se administra uma prefeitura e como se administra uma empresa está na questão legal, ou seja, a prefeitura somente pode ser administrada com a utilização do direito administrativo que rege o funcionamento do setor público. Daí, a idéia de empresa deve ser empregada nas administrações públicas como um todo. Não visando lucro, mas visando eficiência, bom serviço, redução de desperdício, e nessa redução de desperdício inclui-se, primordialmente e criteriosamente, a questão da corrupção.
Vejam que quando se tem pessoas competentes, comprometidas e éticas na administração, estreita-se a margem para a corrupção. Muito se fala do prefeito, mas não há como gerir, controlar todas as áreas de uma prefeitura, é preciso delegar para outras pessoas. Por isso é importante que o prefeito ou o administrador público, tenha ao seu lado pessoas capacitadas, competentes e éticas.

4 comentários:

  1. Bacana, gostei do seu comentário.

    ResponderExcluir
  2. Falta a boa intenção nas administrações públicas de gerir em favor do povo e muitas vezes as pessoas que cercam os administradores só pensam em levar vantagens.

    ResponderExcluir
  3. Falta a boa intenção nas administrações públicas de gerir em favor do povo e muitas vezes as pessoas que cercam os administradores só pensam em levar vantagens.

    ResponderExcluir