Os movimentos ríspidos das bolsas de valores mundo afora, mostram-nos, o quanto nosso planeta está globalizado, indicando assim que o axioma “aldeia global” deixa de ser uma frase de efeito, para afirmar-se como uma realidade absoluta. Por isso, os humores dos aplicadores em escala global se alteram a cada novo indicador das economias dos Estados Unidos, Europa e de outras economias periféricas e, instantaneamente, são percebidos nas carteiras de aplicadores ao redor do mundo.
Além de pânico, muito comum nestes momentos de aversão ao risco, há o reconhecimento dos especialistas de que os problemas existem e que a capacidade de suas soluções, às vezes, ficam aquém de suas necessidades de resolução. Interferências políticas inadequadas tem sido o grande nó da questão!
A percepção é a de que, num mundo de informações instantâneas, comportamentos sociais e comportamentos políticos de legislativos, executivos e judiciários dos países do globo escancaram deficiências, intolerâncias e mau gerenciamento que teimam em fazer a festa e não se lembrarem dos efeitos no dia seguinte. Ou seja, o mundo fica exposto a medidas não tomadas ou não realizadas no tempo e no momento adequados trazendo atitudes e resoluções desgastadas, provocando resultados tardios e pouco assertivos.
Fica, portanto, evidenciado que as responsabilidades dos mandatários de nações importantes do planeta não podem virar às costas para a ciência e os conhecimentos adquiridos até aqui, e deixarem que as decisões tomem rumos não profissionais. É preciso, muitas vezes, deixar as diferenças à parte e cuidar da viabilização correta da saúde financeira de seus países e, consequentemente, do planeta.
Assim, mandatários mundiais, dirigentes empresariais e dirigentes de qualquer natureza, num mundo globalizado, têm a responsabilidade aumentada, pois suas decisões podem colocar em risco empreendimentos e países ao redor do mundo.
O rebaixamento da classificação de crédito de longo prazo dos Estados Unidos de (AAA) para (AA+) motivado pela preocupação com os déficits orçamentários e o crescente peso da dívida daquele país, é mais um capítulo nesta geléia geral da crise de agora.
Por aqui, o processo de reformas econômicas empacadas no governo anterior deixou para trás importantes passos em direção às atenções ao câmbio supervalorizado, a infra-estrutura deficiente e onerosa, ao gasto público ineficiente, a desoneração da folha de pagamento, as reformas tributária, previdenciária e política, assim como da pouco falada, reforma na gestão pública. Some-se a isso, a desconsideração da educação como processo de libertação da ciência, tecnologia e inovação provenientes do exterior.
Tempos atrás era muito citada uma frase em nosso país: “o Brasil não é para Amadores”. Modestamente a recoloco pouco diferenciada: “O mundo não é para amadores!”
Sergio,
ResponderExcluirNão tenho duvida que estamos vivendo um período de incertezas, dentro do meu pouquíssimo entendimento, ouvi comentários do tipo “as empresas no Brasil e porque não dizer o BRICS estão em franco crescimento” buscando cada vez mais um posicionamento dentro dos seus mercados aliais os que ainda existem. Mais este movimento de capitais ou especulativos onde pairão as incertezas, os títulos governamentais, os fundos das vovós e os mercados de capitais. Lancho uma pergunta será que nosso mundo cada vez esta mais virtual e os volumes entre capital e investimento efetivo na produção estão por mais desequilibrado? Acredito se a hora de efetivamente investir na produção e conferir aos mercados ávidos por consumo (mercados em desenvolvimento) a oportunidade de participar da seleta classe de verdadeiros consumidores. Faço dessas palavras mais um questionamento do que uma afirmativa, nós empreendedores temos a solução e o capital deverá se curvar a quem tem a efetiva solução.
Antonio Moreira
FACEME Ltda