São muitos os motivos e os apelos para uma viagem. Conhecer um lugar diferente, ir à praia ou mesmo, visitar a família. Porém, um imprevisto indigesto pode aparecer no meio do caminho e estragar o passeio antes mesmo da tão sonhada chegada. Ou seja, aquele que nos pega desprevenidos e para o qual não planejamos. Os elevados custos de alimentação que acontecem nas paradas rodoviárias de uma viagem de ônibus ou de carros particulares. Portanto, esse preço apimentado pode comprometer o orçamento de quem deseja aproveitar uma viagem de final de semana ou mesmo em férias.
Assim, muitos estabelecimentos tiram proveito de seu isolamento em pontos diversos nas rodovias brasileiras e abusam dos preços, não somente pela falta de concorrência, mas principalmente, pela falta de fiscalização rotineira, cobrando preços bem acima da média das cidades. Somando-se a isso, os custos com frete, o aumento dos preços na alta temporada, e claro, tudo isso reflete diretamente no bolso do consumidor.
Para não cair nessa armadilha, fora de propósito, muitos consumidores depois de verificar a quanto vai todo esse abuso, aproveita para levar água e alimentação mais apropriada e mais saudável, comprada previamente em um bom supermercado em sua própria cidade, fazendo assim, um consumo digno, sem gastar muito, longe da esperteza dos comerciantes de plantão. Entretanto, para quem viaja com freqüência, acaba ficando a mercê desse desgostoso gasto que fatalmente impactará no orçamento. Se tivermos viajando em família ou em grupo esse gasto pode superar, em muito, as mais otimistas expectativas.
Olhando com cuidado, podemos observar que adicionar a esses gastos com alimentação as passagens de ônibus, diríamos que uma opção por uma viagem aérea poderia até ficar mais em conta, e ainda, com facilidade maior nos pagamentos. Para viagens aéreas, o melhor é planejar e comprar as passagens com antecedência e aproveitar as promoções de preços.
O cuidado com o risco de endividamento é sempre uma variável a ser observada. Pois, uma viagem é sempre agradável, porém ficar com aquela prestação durante um período muito longo na conta-corrente ou no cartão de crédito não é nada agradável.
Calcule sempre em uma viagem, os custos com transporte, alimentação e hospedagem, além de adicionar a esse total, um adicional de 10 a 20% para os imprevistos, para evitar surpresas.
Enfim, cada consumidor sabe quando está sendo levado a gastar além do previsto, naquela hora mágica, a hora de pagar a conta. Tenha então como referência, que nestes tempos de estabilidade financeira, onde os preços tendem a oscilar menos, que um gasto com lanches em até 10% do preço da passagem, estaria, digamos no limite de tolerância.
Pesquisas mostram que o impacto do preço dos lanchinhos de viagem no orçamento do consumidor tem ficado entre 18,1 e 26,2%.
Portanto, planeje sempre a sua viagem!
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