Você já imaginou o
quanto o nosso estado é gigante e inoperante? Já se deu conta de que todo o
dinheiro utilizado pelos governos saem de nossos impostos. E caso não tenhamos
um melhor gerenciamento público, os impostos terão que subir infinitamente e os
nossos ganhos terão de se reduzirem infinitamente também.
Já percebeu que, quem nunca frequentou uma faculdade banca as
universidades públicas? E que as pessoas que pagam planos de saúde bancam o SUS,
assim como quem tem os filhos em escola particular e quem não os tem, pagam
pelas escolas públicas?
Então, não tenhamos dúvida. Todos nós, ricos, pobres e classe média,
pagamos para manter um sistema ineficiente e caro. Pagamos quando recebemos nossos
salários e quando compramos os bens e serviços para satisfação de nossas
necessidades.
Você já se deu conta de
que o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tributária do mundo; e
ainda, que ficamos em último lugar no que se refere a qualidade dos serviços
oferecidos em proporção ao que pagamos de impostos?
Já imaginou que o número
de analfabetos que o Brasil tem somam as populações de Uruguai, Nova Zelândia e
Irlanda, juntas? Pois é! Temos 50 milhões de brasileiros
analfabetos ou semi iletrados. Triste não?
Agora imagine: se
reuníssemos todas essas pessoas e formássemos um único país, esse país seria o
28º país mais populoso do mundo, com uma população maior do que a vizinha Argentina.
Você sabia que mais
de 35 milhões de brasileiros não possuem acesso, se quer, ao abastecimento de
água tratada? É como se tivéssemos um Canadá inteiro sem uma mísera torneira
jorrando água dentro de casa. Você
consegue imaginar isso?
Além disso, perto
de 100 milhões de brasileiros, quase uma Alemanha, não tem acesso a coleta de
esgoto. E outros 17 milhões, uma Holanda inteira, sem acesso a coleta de lixo;
e mais de 4 milhões, uma Nova Zelândia inteira, sem um único banheiro em casa.
Mas, acredito que
saiba que temos o judiciário mais caro do ocidente, o sistema de saúde pública
mais ineficiente do planeta e o segundo Congresso mais oneroso que se tem
notícia no mundo. Não bastasse isso, somos o país que oferece o menor retorno
de impostos aos nossos cidadãos.
Pois é! O Brasil tem
ainda a economia mais fechada do G-20. É o 10º país mais complexo do mundo para
se fazer negócios. Somos o líder no ranking global de encargos trabalhistas e
de burocracia fiscal; e no ranking de competitividade, entre 63 países em todo
o mundo, ficamos 60º lugar. À frente apenas de Croácia, Mongólia e Venezuela. Já
no ranking da educação, entre 70 países pesquisados em 2015, o Brasil ficou nas
últimas posições, ou seja, na 63ª posição em matemática, na 58ª em leitura e na
65ª em ciências.
Em política,
temos um comportamento, no mínimo tupiniquim: abraçamos os que prometem e
condenamos os que produzem. O resultado inevitável é: subdesenvolvimento
crônico. Infelizmente, somos bons nisso, em sermos subdesenvolvidos. Uma
tristeza!
Igualmente
triste, é saber que a maioria da população desconhece a realidade brasileira. Se
quer sabe que a esquerda em 13 anos de poder produziu mais desigualdades e mais
subdesenvolvimento.
Com esse histórico,
lamentavelmente, impressionante você ainda continua pedindo que o estado sugue mais
de todos nós e forneça serviços precários para a população? Quer mesmo que o
pobre continue recebendo atendimento de péssima qualidade?
Os esquerdistas gostam muito de falar em pobreza. Mas o que causa
realmente a pobreza?
As respostas progressistas (esquerdistas) seriam, obviamente, os ricos,
o capitalismo ou o imperialismo americano. Não será esta uma resposta mentirosa
e ridícula para enganar trouxa?
Para o economista sueco “Per Bylund”: o que causa a pobreza não é nada. É o estado original, o padrão e o ponto
de partida de cada um de nós. A questão real é: O que causa prosperidade?
A prosperidade acontece por meio da criação de riqueza, que é tão maior quanto mais livres forem as
pessoas; livres para abrir e gerenciar empresas; livres para negociar, comprar,
vender; livres para trabalhar, contratar e demitir. A prosperidade acontece em
países onde a justiça impera, as leis são cumpridas e os contratos respeitados;
em países onde o estado não penaliza seus cidadãos com burocracia e impostos
desnecessários.
Daí, fica fácil entender porque políticas como o Bolsa Família, o Prouni,
o FIES, as cotas, etc., são apenas paliativos com claro intuito eleitoreiro de
curto prazo, onde a raiz do problema jamais será resolvida com essas
maquiagens.
Ao invés de ficarmos dentro da bolha da alienação debatendo como o
governo pode ajudar em determinada área, precisamos discutir o como tirar o
governo de determinada área.
Assim, a melhor contribuição que o estado pode dar aos seus cidadãos é
não atrapalhar. É criar condições legais para que cada um possa trabalhar e
produzir sem interferências. É permitir que diferentes empresas sejam criadas,
serviços sejam oferecidos, assim como tudo o que seja pertinente à criação de
riqueza no país.
Há menos de 20
dias das eleições o cenário ainda continua indefinido. O cenário é imprevisível
por que em eleição e política o dia seguinte é muito tempo.
Nossa base
partidária está desfeita. Não existem mais partidos ideológicos e a
fragmentação partidária reduziu as chances dos partidos de centro concorrerem
competitivamente com a esquerda fraudulenta e mentirosa que transformou o
partido em seita, construindo divindades que tenta se colocar acima do bem e do
mal. Impressionante!
Desde a época de
Getúlio, que se fabricam heróis, os chamados salvadores da pátria que são
vendidos como a solução para os problemas do país. Porém, o que o Brasil
precisa mesmo, é de um projeto de nação, não de salvadores da pátria. Menos
ainda de um presidiário dando as cartas, como acontece com o crime organizado.
Triste é saber
que o brasileiro não se indigna com isso. É um convite ao caos supremo!
Neste contexto, é
inaceitável dentro e uma postura democracia, e de um estado democrático de
direito, que se possa presenciar um ataque a integridade física ou à vida de um
candidato. Isso é uma ofensa a democracia e ao processo eleitoral como um todo,
onde a sociedade brasileira ficará marcada para sempre como essa nódoa, porque
não se pode permitir, a despeito de qualquer coloração partidária, que uma
pessoa seja atacada em um ato político de campanha.
Na realidade, a
política existe para que o consenso prevaleça sobre a força; e que a força do
argumento e da verdade prevaleçam sobre os contrários.