O microsseguro é
uma modalidade de seguro pensada para pessoas com pequenos investimentos,
focado principalmente, nas classes D e E; o que podemos considerar como o primeiro passo, para inclusão de pessoas que nunca puderam
ter algo segurado na vida.
Portanto, o alvo dessa modalidade de seguro são os consumidores de baixa
renda, para os quais são desenhadas coberturas sob medida para ampará-los em
situações de risco como grandes choques econômicos que possam afetar o
orçamento doméstico dessa classe social, ameaçando jogá-los degraus abaixo no nível de pobreza;
seja ainda em virtude de morte; doenças prolongadas ou invalidez permanente,
por exemplo.
O Brasil reúne indicadores para uma acelerada expansão do microsseguro,
dado o numeroso mercado formado por pessoas de baixa renda, sendo consenso entre os especialistas de que o
Brasil possui o maior mercado voluntário de microsseguro, com um contingente
de, aproximadamente, 100 milhões de pessoas adultas.
Assim, as coberturas são diversas para este nicho de mercado. Para termos
uma ideia, existem coberturas como as existentes no seguro prestamista; as de
apólice de vida em grupo conjugada com as de acidentes pessoais; e a de
assistência funeral. Mas cabe ressalvar que tais exemplos de coberturas não
devem se constituir em limitador do mercado, cabendo aos prestadores desse
serviço à missão de desenvolver cada vez mais produtos adaptados às
necessidades e à realidade dessa numerosa população de renda baixa.
Por definição, o Microsseguro, é uma proteção securitária fornecida por entidades autorizadas a operar no território nacional, com o objetivo principal de preservar a situação socioeconômica do segurado; assim como pessoal ou familiar desse contingente populacional contra riscos específicos, mediante o pagamento de prêmios proporcionais às probabilidades e aos custos dos riscos envolvidos, em conformidade com a legislação e os princípios dos seguros globalmente aceitos.
Por definição, o Microsseguro, é uma proteção securitária fornecida por entidades autorizadas a operar no território nacional, com o objetivo principal de preservar a situação socioeconômica do segurado; assim como pessoal ou familiar desse contingente populacional contra riscos específicos, mediante o pagamento de prêmios proporcionais às probabilidades e aos custos dos riscos envolvidos, em conformidade com a legislação e os princípios dos seguros globalmente aceitos.
Nesse contexto, o Microsseguro se torna uma
ferramenta de inclusão de serviços de seguros, poupança ou crédito, para esse
segmento de baixa renda da sociedade, contribuindo assim para o acesso à
proteção contra riscos.
Como todo modelo securitário, para a concessão do
microsseguro, são consideradas algumas variáveis como: renda, nível de
escolaridade, condições de moradia, dentre outros; podendo participar
trabalhadores informais ou com carteira assinada, assim como microempreendedores.
Outro fato interessante, é que o Microsseguro e
Seguro Popular não significam a mesma coisa. O Microsseguro é uma modalidade de
seguro direcionado, especificamente, para pessoas de baixa renda, enquanto o
Seguro Popular é o termo que define o seguro de prêmios com valores menores,
porém voltados para todo tipo de consumidor.
Dados recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que em 2015 o microsseguro teve
aumento de 11% em relação a 2014, com ganhos de R$ 91 milhões; e entre janeiro e setembro deste ano, o segmento de
microsseguros movimentou R$ 245,6 milhões; representando um crescimento real
(descontada a inflação) de 63,39% em relação, ao mesmo período, do ano passado.
Já o
relatório americano “The State of Microinsurance” mostrou que apenas na América
Latina o volume comercializado do microsseguro em 2015 foi de US$ 830 milhões, cobrindo
cerca de 50 milhões de pessoas agora seguradas.