O Brasil vem passando pelo seu pior ciclo na
economia, na política e em seu processo ético, mergulhando-se numa crise
econômica, política e moral sem precedentes.
Mas tudo isso não ocorreu por obra do
acaso. Isso fora plantado, programado pelo “Lulopetismo”, o chamado projeto
criminoso de poder que levou o país à lona como na imagem de um boxeador que
vai às cordas e ao chão do ringue sem conseguir se
levantar por 10 segundos, acompanhados pela contagem do juiz da luta. Assim, analogamente,
o país vai a nocaute e a contagem para que se levante, é estimada em algo perto
de 10 anos caso não ocorra nada de errado neste transcurso de tempo.
Infelizmente,
esse é o quadro ao qual o país se encontra com uma dívida (déficit fiscal) de
aproximadamente R$ 200 bilhões, com 13 milhões de desempregados e uma recessão profunda
de 8,7%, acumulando dados de 2015, 2016 e 2017 (em projeção), acrescidos,
naturalmente, dos rombos da Petrobras, do Setor Elétrico e dos Fundos de
Pensão, para citar apenas alguns.
Em economia chamamos de
recessão uma fase de contração no ciclo econômico que se desdobra em retração geral da atividade econômica por um período
longo de tempo, onde identificamos queda no nível da produção (medida pelo Produto Interno Bruto),
aumento do desemprego, queda na renda familiar, redução da taxa
de lucro do empresariado,
aumento do número de falências e concordatas, aumento de capacidade ociosa das empresas e
queda do nível de investimento do país como um
todo.
Voltando à realidade brasileira podemos
dizer que depois de a Presidente Dilma Vana Rousseff afrontar a Lei de
Responsabilidade Fiscal; determinar a tomada de recursos emprestados em bancos
públicos algo vedado pela Constituição; e da emissão de decretos suplementares
para complementação de verbas sem que haja recursos suficientes para isso, sem autorização
e aprovação do Congresso Nacional, jogando o país no abismo, veio por meio de
decisão ampla do Congresso Nacional o afastamento da ex-presidente. Porém, com sério
agravante: o não cumprimento da Constituição brasileira em seu Artigo 52 –
parágrafo único - onde se lê: “a
condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado
Federal confere a perda do cargo por meio de impeachment com inabilitação por
oito anos do presidente da república para o exercício de funções públicas, sem
prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”.
Neste contexto, bastou à desastrada decisão
do Ministro Ricardo Lewandowiski de não apenar a presidente com a perda de
direitos políticos com inelegibilidade por 8 anos, burlando assim a
Constituição brasileira em rede nacional de rádio e TV para que os comunistas
de plantão se assanhassem pelas ruas em tortuosas manifestações aplicando o banditismo
de sempre, com brados delinquentes (contrário à lei e a moral) como “fora ao
presidente recém-empossado” e a berros alucinados de golpe, coisa que não
existira dado ao amplo direito de defesa à presidente para que ela e seu
advogado de defesa pudesse convencer os congressistas do contrário.
Todavia a cantilena fascista (simpatizante
de governos autocráticos
e centralizados na figura de um ditador) tem continuidade pelas ruas, levando
mentiras deslavadas, exibindo ignorância, reproduzindo a chamada guerrilha
verborrágica urbana que encontra eco nos meios de comunicação e nas redes
sociais que têm como objetivo principal distorcer a verdade repetindo
alucinadamente o lengalenga do golpe com a ideia de que “uma mentira repetida mil
vezes torna-se verdade” ideia, aliás, concebida por “Jozeph Goebbels” (ministro
da Propaganda de Adolf Hitler) num claro
interesse de deslegitimar o legítimo governo recentemente empossado.
Nessa toada utilizam-se de cooptação de
pessoas nas ruas, nas escolas, nas universidades pregando o autoritarismo, não aceitando
a ideia do contraditório, não levando em conta a variabilidade do pensamento
humano e não encarando, portanto, uma discussão séria e civilizada sobre os
acontecimentos. Ou seja, discutir verdadeiramente e seriamente tudo que se
passa no país não pode. Daí, a tática de distorcer a realidade, distorcer a ideia
de organização do estado, de distorcer a ideia de organização da produção e do
“modus operandi” do meio empresarial, etc.
Assim é preciso entender que o pensamento
comunista permeia nas sociedades desde a Grécia Antiga, onde o filósofo Platão buscava arquitetar uma forma de
governo ideal onde a propriedade privada e as famílias seriam extintas. E com o
fim da família e da propriedade reforçaria um ideal de comunidade que colocaria
em segundo plano os interesses individuais e familiares onde a união sexual
deveria ter caráter temporário e a criação dos filhos seria de responsabilidade
do Estado. Lembram-se da chamada Lei da palmada?
Mais adiante no período de ascensão da
burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam em criticar os
valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal e no século XVI, o
filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançando novas bases
onde o comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a
individualidade em prol do coletivismo, matando assim a criatividade individual.
Dessa maneira, o
socialismo lançou uma ousada proposta de transformação ao buscar na luta de
classes e no materialismo histórico, meios racionais de mudança. Segundo o
pensamento marxista, as desigualdades seriam suprimidas no momento em que as
classes subordinadas tomassem o controle do Estado. Daí a cantilena do patrão versus empregados,
por exemplo.
Assim, um
governo guiado pelo interesse dos trabalhadores, ao longo do tempo, reforçaria
práticas e costumes em favor do comunismo. De acordo com o pensamento
socialista, a real instituição do comunismo somente aconteceria no momento em
que o Estado (compreendido como uma instituição de controle) fosse extinto em
favor de uma sociedade na qual as riquezas fossem igualitariamente divididas a
todos aqueles que contribuíssem com sua força de trabalho.
Será que iremos utilizar o “supra-sumo do lixo” do
marxismo produzido no século 19 como estrada para argumentos fundamentados na
ignorância, no discurso fácil, na desqualificação fascista e na desonestidade
intelectual como projeto de nação?
Assim, a gritaria somente ocorre pelo fato de estarmos nos
livrando de um projeto criminoso de poder que, dentre outras mazelas,
estabeleceu o Capitalismo de Estado através
do financiamento público a empresas privadas, buscando que essas empresas se
tornassem campeãs nacionais em sua área de atuação, ignorando a livre
concorrência e o direito de escolha do consumidor, investindo no processo
de acumulação de capital entre os burocratas que passariam a usufruir de
diversos privilégios, formando assim uma burguesia estatal com forte
intervenção do Estado na economia.
Desse modo, o
Brasil vem marchando o caminho da incerteza na fronteira entre o projeto
nacional de nação versus dominação comunista que vai ganhando contornos
trágicos ao destino da nação.
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