BARUERI – O PIB da cidade triplicou entre 2003 e 2008 e já supera o de capitais como Belém e Recife. O principal impacto na economia vem do setor de serviços, que cresceu 330%.
Nos últimos seis anos, o número de alunos matriculados em escolas técnicas aumentou de 2.000 para 12.000. A oferta de mão de obra qualificada atraiu “Call Centers” e puxou a criação de empregos: foram 16.357 em 2010.
BAURU – É procurada por empresas de logística, por causa de sua localização estratégica no estado. O número de empresas no setor cresceu 120% em seis anos. Um novo shopping está em construção, a um custo de 75 milhões de reais.
CAMPINAS – É o coração de uma região metropolitana que produz 3% do PIB do país. Nela, há dezenove municípios, onde vivem 2,6 milhões de habitantes. Lá está instalado o terceiro maior parque industrial do país. O setor de serviços emprega 78% da população.
Em quatro anos, o número de transações imobiliárias em Campinas aumentou 1.300%.
CARAPICUIBA – Antiga cidade-dormitório de São Paulo registrou 2.900 novos empregos em 2010 e dobrou sua produção de riquezas entre 2003 e 2008. A atividade industrial cresceu 48%. Seu parque fabril já emprega 14% da população.
DIADEMA – Tem a segunda maior densidade demográfica do Brasil e um parque industrial de autopeças, máquinas, plásticos e cosméticos que responde por 55% dos empregos locais. A redução de 77% na taxa de homicídios na última década melhorou a qualidade de vida que favoreceu o desenvolvimento do comércio e dos serviços contribuindo com a metade do PIB da cidade.
EMBU DAS ARTES - Conhecida por sua tradicional feira de artesanato, tornou-se um dos maiores centros logísticos de São Paulo.
Perdigão, Renner, Walmart e Decathlon montaram seus centros de distribuição na cidade.
FRANCA – Um em cada oito francanos trabalha nas 467 fábricas de calçados locais, que respondem por cerca de 60% da arrecadação municipal. Juntas, elas exportaram 56 milhões de dólares no ano passado. Desde 2009, Franca tornou-se também a cidade das calcinhas e sutiãs: o número de fabricantes de lingerie passou de 20 para 153.
GUARUJÁ – O turismo atrai cerca de um milhão de visitantes para a cidade a cada verão. Mas são as atividades do Porto de Santos, que mantém boa parte de suas instalações no município, que respondem por 65% da arrecadação de ISSQN . O comércio popular está aquecido: há novas lojas das Casas Bahia, Ponto Frio e Lojas Americanas.
GUARULHOS – Sede do maior aeroporto brasileiro e situada entre as vias Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias, é base para mais de 1.000 empresas de transporte e armazenagem. Juntas elas oferecem mais de 115.000 empregos. Com o segundo maior parque industrial do estado, Guarulhos é responsável por 3,7% das exportações nacionais.
INDAIATUBA – Fechou o ano de 2010 com a criação de 2.500 postos de trabalho no setor de serviços, o mais relevante da economia local. Para atender à demanda de sete distritos industriais – onde há plantas da Toyota, General Motors e Unilever, assim, 5.100 profissionais são formados por ano nos centros de ensino técnico.
ITAPEVI – No ano de 2010, seu posto de Atendimento ao Trabalhador teve o melhor resultado: empregou 6.100 pessoas. Entre 2004 e 2010, o número de indústrias aumentou 45%, o que ajudou a fazer com que a arrecadação do município crescesse 220%.
ITAQUAQUECETUBA – A chegada das pistas do Rodoanel e de um porto-seco aqueceu a economia. Foram criados 2.809 empregos em 2010, 45% deles na indústria. Em 2013, será inaugurado o primeiro shopping, o que aumentará ainda mais o peso do setor de serviços, que atualmente emprega cerca de metade dos trabalhadores locais.
JACAREÍ – Suas 380 fábricas, cujas áreas de atuação vão do setor aeronáutico ao de celulose, respondem por 50% das riquezas produzidas no município. Para atrair mais investimentos, a cidade aposta na melhoria da qualidade da mão de obra.
Tem 4.000 alunos matriculados em quatro faculdades e receberá uma nova unidade do Senai.
JUNDIAÍ – Há 1.300 empresas instaladas no município. Destaca-se a maior engarrafadora da Coca-Cola do planeta.
As indústrias colaboram com 34% da composição do PIB local. A cidade é reconhecida pela variedade de serviços públicos oferecidos pela Internet. Até a abertura de empresas pode ser feita on-line.
LIMEIRA – Situada entre cinco rodovias e uma ferrovia, criou “corredores industriais” e investiu na qualificação profissional, com seis escolas técnicas. Em 2006, a Dooler instalou na cidade a maior fábrica de aromatizantes da América do Sul. No final de 2011 a Ford inaugurou a maior fábrica de escapamentos do mundo. Também tem um brilho particular: produz 60% das bijuterias folheadas do Brasil.
MAUÁ – A construção do trecho sul do Rodoanel, em 2009, agitou a economia local. Antes dependente do Pólo Petroquímico de Capuava, a cidade encontrou um novo caminho. Os serviços ganharam força com o aumento de 30% no número de estabelecimentos.
MOGI DAS CRUZES – Entre 2003 e 2008, seu PIB triplicou. No ano de 2010, foram criados 5.700 postos de trabalho.
A 30 quilômetros do Aeroporto de Guarulhos e a 100 quilômetros do Porto de Santos, Mogi atrai centros de distribuição, concessionárias de veículos e abriga também empresas de “Call Center”, como a Tivit e a Contractos.
OSASCO – Tem o décimo maior PIB do Brasil. Comércio e serviços criam 250 empreendimentos por mês na cidade e fazem girar 21,5 bilhões de reais por ano. No município estão as sedes do Bradesco e Submarino, a maior empresa de comércio eletrônico do país.
PIRACICABA – Como pólo médico teve inaugurado no ano passado, o quarto grande hospital, com 110 leitos. Tem mais de quinze universidades, incluindo um campus da USP e outro da Unicamp. O capital intelectual contribuiu para pesquisas na área de bioenergia, já que a cidade é importante produtora de cana-de-açúcar e equipamentos para o setor sucroalcooleiro.
RIBEIRÃO PRETO – Capital nacional do agronegócio, a cidade concentra indústria e serviços vinculados à produção sucroalcooleira. O que mais chama a atenção, porém, é a força dos setores de educação e saúde. São 60.000 universitáros e uma rede de dezessete hospitais, que atraem gente do Brasil inteiro. A construção civil também está em alta, com empreendimentos como o Shopping Iguatemi e um condomínio Alphaville, como o paulistano.
SÃO BERNARDO DO CAMPO – Décima primeira cidade mais rica do país é responsável por 42% do PIB do ABC paulista, o maior complexo industrial da América Latina. Sua economia se baseia na indústria metal-mecânica e automobilística. Hoje, o incremento do comércio pôs em alta o setor de serviços, principalmente em razão de shoppings, exportações e logística. Por causa da inauguração do Rodoanel e da proximidade das vias Anchieta e Imigrantes passou a atrair centros de distribuição.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – Líder do setor de tecnologia possui, desde 2009, o parque tecnológico mais moderno do país. Em apenas dois anos, conseguiu reunir 27 empresas, entre elas a Embraer e a Vale Soluções em Energia, três universidades e quatro institutos de pesquisa.
SOROCABA – Tem o maior centro de distribuição da General Motors na América Latina, e quatro novos shoppings estão em construção. A região metropolitana da cidade tem o quinto maior mercado consumidor do estado. O turismo de negócios se desenvolve rápido. Sorocaba tem atualmente trinta hotéis e alguns dos melhores “spas” do país.
SUMARÉ – Os principais ramos da indústria de Sumaré são: químico, elétrico, têxtil e metalúrgico. A cidade conta com grandes representantes como Honda, 3M do Brasil, e Pirelli. Em 2009, houve a abertura de um condomínio industrial que está apresentando bons resultados, com implantação de dez empresas de médio porte.
SUZANO – Conhecida pelo ramo de papel e celulose, foi obrigada a investir em infra-estrutura e capacitação da mão de obra local para atender à demanda de suas indústrias. Nos últimos seis anos, usou 70 milhões de reais para dobrar a quantidade de vias pavimentadas.
TAUBATÉ – A indústria automobilística é responsável por 55% da arrecadação municipal e está em franca expansão: a Volkswagen constrói ali atualmente uma das mais modernas cabines de pintura do mundo e a Ford fabricará um novo motor na cidade. No setor de serviços, a Viaport está erguendo um condomínio com empresas, lojas e hotéis, que vai criar 2.000 empregos em oito anos.
Fonte: Revista Veja.
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