A quinta geração da telefonia celular
chamada de 5G já chegou e veio para mudar as nossas vidas.
Assim, com velocidade de “download” e de “upload”
de dados ultra rápidos, essa nova tecnologia proporcionará a seus usuários baixar
filmes de elevada definição em exíguos sessenta segundos de tempo, através de conexões, extremamente, estáveis. Isso proporcionará o acompanhamento em
tempo real de um jogo de futebol como se estivéssemos no próprio estádio; ou
mesmo, assistir ao vivo, em nossas casas, todos os shows da turnê de nossas
bandas favoritas, sem o aperto das primeiras fileiras do evento. E as vídeo
chamadas se tornarão mais claras e menos irregulares do que acontece hoje.
Interessante nessa inovação é a
possibilidade da criação de novos empregos, de novas plataformas de serviços e de
novas atividades, as quais, em grande parte, ainda serão criadas e que em seu
todo ainda não se pode prever.
Neste contexto, a tecnologia 5G, vai além
dos celulares, chegando ao que chamamos de conectividade. Portanto, essa
inovação será crucial para que veículos autônomos conversem entre si, leiam
mapas e dados de tráfego em tempo real, dentre outros.
Desse modo, a profusão de “drones” é outro
ponto interessante, pois eles poderão contribuir em missões de buscas e
salvamentos, em avaliações de incêndios e no monitoramento de tráfego das
grandes cidades. Com um diferencial: esses equipamentos estarão se comunicando entre
si, sem fios, com bases terrestres por meio das redes 5G; onde dispositivos estarão
sendo utilizados para monitorar a saúde do ser humano em tempo real,
notificando aos médicos qualquer emergência ou anormalidade.
Especialistas
apontam que estamos consumindo mais dados a cada ano à medida que vem aumentando
a popularidade das transmissões de vídeo e de música. As faixas de frequência
existentes estão ficando congestionadas, levando a falhas nos serviços. Não é
para menos, pois o mundo está se tornando cada vez mais móvel, dado a eficiência do 5G em
lidar, simultaneamente, com milhares de dispositivos de celulares, de sensores
de equipamentos, de câmeras de vídeo, e de até mesmo os relacionados às iluminações
urbanas inteligentes, etc.
Nessa toada, a
tecnologia 5G também chegou aos negócios. A “SPRO It Solutions”, uma empresa especializada em estratégias de negócio e
de tecnologia paranaense,
instalou sensores para monitorar a ambiência, a temperatura, a umidade, a
luminosidade, entre outros itens, em viveiros para aves. Interessante é, que a
partir desses dados transmitidos pela rede celular a seus gestores, os ajudarão
na tomada de melhores decisões, o que, certamente, acrescentará muito na
produtividade e na competitividade dessas empresas.
A velocidade de acesso é sem dúvida o
principal chamariz dessa nova tecnologia, mas as possibilidades vão muito além,
chegando à internet das coisas. Mas, o que é a internet das coisas?
A chamada internet das coisas trata dos objetos
conectados à internet, como hoje conhecemos nos aparelhos de TV e nos relógios
inteligentes, que ganharão cada vez mais espaço em nosso cotidiano. Esses
equipamentos dispensarão comandos dos usuários e conversarão entre eles,
criando casas, prédios e cidades mais inteligentes.
Por exemplo, se o ar condicionado de sua
residência estiver conectado à internet, você poderá avisá-lo que está chegando
em casa e acionar seu funcionamento. Assim, ao entrar em sua casa, a
temperatura ambiente já estará ajustada a seu gosto.
Portanto, veículos, prédios,
eletrodomésticos e outros objetos poderão estar conectados à internet e serem
acionados remotamente, assim como eles mesmos, remotamente, poderão enviar-lhe
informações que lhe sejam úteis.
Com isso, muitas possibilidades poderão ser
criadas, embora, muitas sejam ainda impensáveis. Porém, outras delas já podem
ser visíveis como, por exemplo, a luz do quarto ir se acendendo, gradualmente,
até que seu usuário acorde. Quando isso ocorrer, a lâmpada enviará um comando
para a cafeteira começar a funcionar e preparar o seu café.
Dados da empresa de tecnologia Sueca “Ericsson”
estimam que, em 2022, 70% dos objetos conectados, ou seja, 1,5 bilhão de
aparelhos usarão redes de telefonia para conexão entre si.
Os EUA estão
iniciando a utilização da tecnologia 5G por suas residências. Ou seja, o
proprietário do imóvel ao invés de contratar uma banda larga fixa, ele agora
adquire uma solução 5G, que entrega maior velocidade através de uma tecnologia
sem fios, incluídas aí toda a conectividade exigida.
Do lado financeiro,
pesquisa da empresa americana “Qualcomm” aponta que o 5G vai movimentar US$ 3,5
trilhões em 2035 em todo o mundo, com possibilidades de impulsionar essa tecnologia
em setores como educação, transporte e entretenimento, permitindo a criação de
22 milhões de novos empregos.
Para o cientista
Indiano, “Amol Phadke”, líder global da “Accenture”, uma empresa de Estratégia
e Consultoria de Redes, os países da América Latina provavelmente adotarão de
maneira mais lenta o novo padrão 5G.
Por outro lado, a maioria dos países não
deve lançar a tecnologia 5G antes de 2020, porém, a Coreia do Sul pretende sair
na frente e oferecer o serviço a partir deste ano. A China também está correndo
para estrear a tecnologia agora em 2019 e já vem testando transmissões em tempo
real com “drones” de alta definição usando o 5G.
Deste modo, no curtíssimo prazo, o 5G será,
predominantemente, um serviço urbano para áreas densamente povoadas, sendo improvável
que os moradores de áreas rurais se beneficiem do 5G no curto prazo.
No Brasil, há
muitos desafios e o lançamento
do 5G está previsto para 2020.
Veremos!