A atual crise veio
dos governos petistas de Lula e Dilma que, simplesmente, torraram nada mais,
nada menos do que R$ 700,6 bilhões. Um valor gigantesco capaz de assustar
qualquer bilionário de plantão, existente no planeta, pois essa bagatela
equivale a quase duas vezes a reconstrução da Europa no pós-guerra de 1945.
A patuscada
petista começa na Petrobrás com um prejuízo de R$ 88,6 bilhões, sendo R$ 42,8
bilhões de desvios estimados da roubalheira; e mais R$ 45,8 bilhões, provenientes
de negócios mal geridos como a construção da Refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco, prevista para custar US$ 2,5 bilhões, concluída com US$ 18 bilhões;
e a compra de Pasadena por US$ 1,3 bilhão.
Com os Fundos de
Pensão não foi diferente. O prejuízo estimado é de R$ 46 bilhões, concentrados nos
fundos da Previ (Banco do Brasil); Funcef (Caixa Econômica); Petros (Petrobrás);
e Postalis (Correios), assombrando 557 mil aposentados e colocando em risco R$ 2,5 bilhões em benefícios mensais
concedidos a seus associados.
Pois é, se para os Fundos de Pensão o
período de privatizações significou aplicar em ativos valiosos como a companhia
Vale do Rio Doce, dentre outras; no período petista significou perdas de ativos
e dívidas crescentes com o patrocínio de
ideias oriundas da equipe econômica do petismo, investindo bilhões nelas.
O resultado destes e de outros investimentos gerou um déficit atuarial de R$ 44
bilhões aos fundos. Adicionemos a isso, as gestões imprudentes desses fundos, o
que gerou à Postalis dos funcionários dos Correios investimentos nas dívidas de
Argentina e Venezuela, como únicos participantes.
Outro ponto
destruidor do país se refere à manipulação do preço dos combustíveis através da
tacanha política de preços que gerou um prejuízo de R$ 74,6 bilhões à Petrobrás.
Como
o governo detém o controle da Petrobrás, empresa responsável pela produção e
importação de combustíveis no país, o governo optou por fazê-la absorver os
prejuízos de não reajustar seus preços. A partir dessa decisão a Petrobrás
passou todo o período petista, importando petróleo a US$ 70 o barril, para
revendê-lo aqui dentro do país a US$ 40. Como não repassava os custos aos
consumidores, apenas em 2015, essa prática acabou segurando um aumento de mais
de 20% no preço da gasolina, queimando nada menos do que R$ 74,6 bilhões, bancado
pelos acionistas da empresa, do qual o próprio governo é o principal acionista.
No setor elétrico o rombo ficou em R$ 115
bilhões. A esdruxula ideia da presidente de querer fazer retornar o controle do
estado as companhias elétricas concedidas durante o processo de privatização do
governo FHC, simplesmente, quebrou o setor. A loucura foi tamanha que ao renovar
as concessões, o governo impôs às operadoras uma redução de tarifa. O resultado
foi ridículo. Para garantir o fornecimento de energia, as empresas passaram
então a comprar energia de outras fontes, como de termelétricas, de preço mais
elevado, e repassá-las ao consumidor com preço subsidiado determinado pelo
governo. Impedida as concessionárias de reajustar os preços para equilibrar suas
distorções financeiras, fez gerar um passivo estimado em R$ 20 bilhões às
concessionárias.
Já os recursos provenientes
do Tesouro Nacional enviados ao BNDES, foi outra lástima. Como o banco estava
descapitalizado, Guido Mantega idealizou um repasse de R$ 455 bilhões em títulos da
dívida pública para ampliar a capacidade de empréstimos do banco. Porém, para
obter esses recursos, o governo emitiu títulos da dívida pública, com um custo
médio semelhante ao da taxa SELIC, à época em 14,25%, e repassou ao banco
cobrando apenas 5,5%. O banco, por sua vez, emprestou os recursos por valores
próximos a 6,5%. O prejuízo dessa diferença entre o que o governo paga ao
mercado e o que ele recebeu do BNDES, chegou a R$ 184 bilhões, segundo dados do
Ministério da Fazenda em 2014.
Os Swaps do Banco Central foi outra
tragédia, de R$ 120 bilhões. Ou seja, para
se evitar a disparada do dólar naquele período, o Banco Central passou a atuar
no mercado cambial por meio dos chamados “swaps”. Através destas
operações, o BC vendeu dólares no mercado futuro pelo preço do dia. Na outra
ponta, o investidor interessado pagaria juros ao BC sobre o valor comprado. A
dificuldade começa quando o BC se compromete, equivocadamente, a entregar
dólares no vencimento, não importando a variação cambial, empurrando a
dificuldade de caixa para períodos seguintes. Com a desvalorização da moeda
brasileira em 70% no período, o BC se viu obrigado a entregar dólares aos
tomadores por valores muito acima daqueles vendidos, de modo que os juros não conseguiu
cobrir os riscos corridos. O resultado desta política foram R$ 89,65 bilhões em
prejuízos em 2015, e outros R$ 16,76 bilhões, apenas em janeiro de 2016. Toda essa
lambança registrou um prejuízo que ultrapassou a R$ 120 bilhões, que fora
integralmente adicionada à dívida pública brasileira.
Por fim vieram as
famosas pedaladas fiscais que gerou um rombo de R$ 72,4 bilhões. Como os
déficits governamentais chegaram a 10,24% do PIB brasileiro em apenas um ano,
as contas públicas enfrentaram seu maior desequilíbrio desde a adoção de práticas
mais sérias de orçamento e gestão, com o advento do Plano Real. O resultado de
tamanho desequilíbrio resultou num
aumento de 15% na dívida pública brasileira em apenas 2 anos, o que elevou a
dívida proporcional ao PIB, de 53% para 68%. Algo impensável! E para não
aparecer o rombo na contabilidade pública do país, o governo Dilma, tomou como
saída, não fazer o repasse de recursos ao BNDES, comprometido com subsídios
destinados às indústrias; e à Caixa Econômica Federal para cumprimento de programas
governamentais, incorrendo em pedaladas fiscais, ou seja, em crimes de
responsabilidade constatados e contestados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
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