Assistindo ao excelente show de Zélia Duncan no Centro Cultural Usiminas e vendo a participação total da platéia cantando e participando com sua intérprete maior estive pensando na mídia radiofônica do Vale do Aço onde o comercial tem sido mais interessante que as programações que rolam nas rádios.
Acredito que, os veículos locais, estejam fora de sintonia com o público mineiro e, principalmente, com o público multifacetado do Vale do Aço, que, contrariamente aos que bolam as programações, sabem muito bem o que querem ouvir e o que querem assistir nos shows.
Na última pesquisa de audiência de rádio, na cidade de Ipatinga, ficou percebido que 78% da população ouve rádio, porém as rádios estão brigando por uma fatia de menos de 30% da audiência, o que é muito pouco e mostra uma disputa quase parelha pela audiência.
No entanto, acredito que seja preciso repensar o processo de fazer rádio em nossa região. É necessário vislumbrar uma programação que seja realmente mais voltada para o público diversificado aqui do Vale, e que de certa forma procure desfazer a maneira mais fácil de fazer rádio, copiando as rádios das grandes capitais do país.
Com todo respeito, por exemplo, o programa Pânico no Rádio, não tem nada com o jeito mineiro de ser, não agrega quase nada. A riqueza musical de Minas Gerais não é vista na programação, os grandes nomes da música de minas, não aparecem. Muito menos o trabalho dos músicos locais.
Falta agregar notícias curtas e de qualidade na programação, principalmente, nas rádios FM.
É preciso dotar o público com mais qualidade e informação musical e fugir do lixo musical estrangeiro que nada agrega. Disseminar a beleza e a cultura da música brasileira de modo geral, em particular a música mineira de Milton Nascimento, Célia e Selma, João Bosco, Ari Barroso e tantos outros.
Numa destas noites vendo a programação cruja da televisão, que também tem lá o seu lixo, consegui ver uma cantora portuguesa vindo a minas e gravar música mineira do Clube da Esquina – sucesso absoluto em Portugal. Aí, cabe a pergunta: o nosso público conhece Clube da Esquina, faz idéia da importância deste acontecimento e desses músicos para a música brasileira?
A música brasileira é altamente badalada no Japão, Estados Unidos, França, e em outros países. E nós aqui jogando “goela abaixo” de nosso público o lixo que vem de fora.
Caros programadores, a qualidade do ouvinte está na qualidade da programação e não o contrário, como parece. Esta falta de atenção ao óbvio tem levado grandes rádios do país e grandes redes de televisão ao fracasso de audiência.
No lado do esporte, houve uma grande troca de locutores nas mais importantes rádios esportivas do Rio de Janeiro e por falta de qualidade geral, ninguém foi chamado de outras praças ou de praças do interior para compor um novo quadro esportivo carioca.
Portanto, é preciso mais qualidade! Pelo menos esta é a minha opinião.
Acredito que, os veículos locais, estejam fora de sintonia com o público mineiro e, principalmente, com o público multifacetado do Vale do Aço, que, contrariamente aos que bolam as programações, sabem muito bem o que querem ouvir e o que querem assistir nos shows.
Na última pesquisa de audiência de rádio, na cidade de Ipatinga, ficou percebido que 78% da população ouve rádio, porém as rádios estão brigando por uma fatia de menos de 30% da audiência, o que é muito pouco e mostra uma disputa quase parelha pela audiência.
No entanto, acredito que seja preciso repensar o processo de fazer rádio em nossa região. É necessário vislumbrar uma programação que seja realmente mais voltada para o público diversificado aqui do Vale, e que de certa forma procure desfazer a maneira mais fácil de fazer rádio, copiando as rádios das grandes capitais do país.
Com todo respeito, por exemplo, o programa Pânico no Rádio, não tem nada com o jeito mineiro de ser, não agrega quase nada. A riqueza musical de Minas Gerais não é vista na programação, os grandes nomes da música de minas, não aparecem. Muito menos o trabalho dos músicos locais.
Falta agregar notícias curtas e de qualidade na programação, principalmente, nas rádios FM.
É preciso dotar o público com mais qualidade e informação musical e fugir do lixo musical estrangeiro que nada agrega. Disseminar a beleza e a cultura da música brasileira de modo geral, em particular a música mineira de Milton Nascimento, Célia e Selma, João Bosco, Ari Barroso e tantos outros.
Numa destas noites vendo a programação cruja da televisão, que também tem lá o seu lixo, consegui ver uma cantora portuguesa vindo a minas e gravar música mineira do Clube da Esquina – sucesso absoluto em Portugal. Aí, cabe a pergunta: o nosso público conhece Clube da Esquina, faz idéia da importância deste acontecimento e desses músicos para a música brasileira?
A música brasileira é altamente badalada no Japão, Estados Unidos, França, e em outros países. E nós aqui jogando “goela abaixo” de nosso público o lixo que vem de fora.
Caros programadores, a qualidade do ouvinte está na qualidade da programação e não o contrário, como parece. Esta falta de atenção ao óbvio tem levado grandes rádios do país e grandes redes de televisão ao fracasso de audiência.
No lado do esporte, houve uma grande troca de locutores nas mais importantes rádios esportivas do Rio de Janeiro e por falta de qualidade geral, ninguém foi chamado de outras praças ou de praças do interior para compor um novo quadro esportivo carioca.
Portanto, é preciso mais qualidade! Pelo menos esta é a minha opinião.
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