domingo, 23 de outubro de 2011

JOGOS PANAMERICANOS

Os Jogos Pan-americanos são uma versão continental dos Jogos Olímpicos, incluindo esportes do Programa Olímpico e outros não disputados em Olimpíadas.
Realizados de quatro em quatro anos, sempre um ano antes dos Jogos Olímpicos, tiveram sua primeira edição em 1951, em Buenos Aires, capital da Argentina. Porém sua origem remete a 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Inspirados pela realização, seis anos antes, dos primeiros Jogos Centro-americanos, daí, representantes de países latino-americanos no Comitê Olímpico Internacional (COI) propuseram a criação de uma competição que reunisse todos os países das Américas, com o intuito de fortalecer o esporte na região.
A idéia deu origem ao primeiro Congresso Esportivo Pan-americano, realizado em Buenos Aires, em 1940. A princípio, o Congresso definiu que os Jogos inaugurais seriam disputados em 1942, na própria capital argentina - planos adiados pela Segunda Guerra Mundial.
Ao fim do conflito, um segundo Congresso Esportivo Pan-americano, em Londres, durante os Jogos Olímpicos de 1948, confirmou Buenos Aires como sede da primeira edição dos Jogos Pan-americanos, marcados, enfim, para 1951.
A competição foi aberta no dia 25 de fevereiro e reuniu 2.513 atletas de 21 países, com 18 modalidades de esportes em disputa.
Ao longo de mais de 50 anos, os Jogos Pan-americanos jamais deixaram de ser disputados e passaram por cidades de todos os cantos do continente.
Desde o extremo Norte, como Winnipeg (Canadá), sede de duas edições do evento, 1967 e 1999; até o Sul, como Mar Del Plata (Argentina), que recebeu os Jogos de 1995. No meio desse caminho, os Jogos Pan-americanos também visitaram a Cidade do México (México), Chicago (Estados Unidos), Cáli (Colômbia), San Juan (Porto Rico), Caracas (Venezuela), Indianápolis (Estados Unidos), Havana (Cuba), Santo Domingo (República Dominicana).
Além disso, já passaram também pelo Brasil. Em 1963, São Paulo recebeu a quarta edição do evento. Os Jogos foram um sucesso, mobilizando a cidade a ponto de reunir cerca de 40 mil pessoas na Cerimônia de Abertura, realizada no Estádio do Pacaembu.
E a cada edição, os Jogos Pan-americanos foram crescendo de tamanho e importância. Em menos de meio século, o evento dobrou em número de países, atletas e modalidades, até tornar-se uma das principais competições do calendário esportivo mundial.
O Termo Pan-americano significa "de toda a América", ou seja, de todo o Continente Americano.
A curiosidade fica por conta da primeira noção de pan americano proposta por Simon Bolívar logo após à Independência das colônias latino americanas.
Bolívar tinha o intuito de impor o Pan-americanismo, que seria a união de todas as Américas (norte, central e sul), com o propósito de facilitar as trocas comerciais e o intercambio de cidadãos. Essa proposta foi derrubada pelos franceses e ingleses que viam nisso uma desvantagem para suas expansões comercias.

domingo, 16 de outubro de 2011

Precariedade Brasileira – Intriga ou Realidade?

Que o Brasil já se distanciou de cinqüenta anos atrás onde se apresentava como um tremendo fazendão ninguém em sã consciência duvida, porém é necessário comentar o sentimento cotidiano de um povo que trabalha, recolhe o pesado fardo dos impostos e não vê em resposta a esse sacrifício, um mínimo de organização social, política e administrativa em harmonia e que seja capaz de recolocar em rumos certos a precariedade e o atraso que ainda permeia a vida do país, e por conseqüência, dos brasileiros.
A precariedade brasileira perpassa pelas más condições da educação e do ensino público e privado, que muito longe de uma qualidade desejada, formam alunos que não sabem ler nem escrever, que trabalha com um professorado mal remunerado, mal formado, com estruturas e instalações deficientes que destitui professores de instrumentos mínimos necessários aos procedimentos professorais em sala de aula para exercer uma aula decente.
A saúde e seus serviços não ficam por menos. Saneamento básico inexistente na quase totalidade das cidades, hospitais à beira da falência exibindo cotidianamente filas imensas, traduzindo o descaso com o cidadão e exibindo assim atendimento ruim, com médicos e enfermeiros com formação duvidosa, com estruturas inadequadas dos locais de atendimento e um constante mau gerenciamento, que avança no descaso da falta de fiscalização de órgãos competentes e das “agências regulatórias” que se deixam levar pela conivência com os serviços públicos e privados de baixa qualidade jogando um jogo contra o povo, que neste fogo cruzado, tenta se socorrer nos planos de saúde privados e por isso se atola em caros planos privados de saúde na esperança de substituírem uma saúde pública deficiente, e paradoxalmente, se depara com a precariedade dos serviços e da administração desses planos que desprezam os pacientes, remuneram mal os agentes de saúde e ficam com os excessivos lucros.
Os serviços públicos de um modo geral, a organização pública, a segurança pública e o judiciário brasileiro, deixam a desejar. Os organismos públicos e os seus serviços prezam por não reconhecer no povo brasileiro - seu patrão direto - aquele que banca o funcionalismo (em todas as esferas de governo) e fica com o resultado de tantos desmandos e que, infortunadamente, recebe em troca um péssimo serviço que desonra qualquer cidadão.
As condições de trabalho nas empresas também deixam a desejar. A precariedade das leis (ainda dos anos 40), a precariedade da segurança, a precariedade dos salários que não garantem uma subsistência mínima que compartilhe a vida moderna, consolidando gastos alimentares, escolares, saúde, seguros de vida e de seus bens materiais, gastos com lazer, computadores, telefonia de um modo geral, assinaturas de TV’s, revistas, livros escolares, etc.
A precariedade se estende a infra-estrutura de portos, estradas de rodagem, aeroportos, sistema habitacional, sistema prisional deprimente e com super lotação, dentre outros.
A precariedade das cidades, da política e dos políticos com uma corrupção deslavada que permeia um desvio de recursos da ordem de R$ 70 bilhões anuais; a precariedade da logística brasileira incapaz de tornar o país e o agronegócio brasileiro mais competitivo.
O descrédito dos serviços de turismo interno, dos parques de diversões e do transporte público faz parte desse mesmo contexto.
A ameaça à liberdade de expressão do povo e dos meios de comunicação é perene, isso nos remete a precariedade da transparência necessária em todos os escalões e níveis governamentais, além da precariedade do processo de planejamento da administração pública do país.
A precariedade das creches, o elevado número de pessoas nas ruas, revelado na última pesquisa um número de 1,8 milhão de pessoas, de ambos os sexos, o que se pode classificar como assustador; o fantasma das drogas e da falta de fiscalização de nossas fronteiras, a dificuldade dos pescadores ainda hoje atuando com um sistema artesanal de pesca.
A precariedade de acesso a informações públicas em órgãos governamentais, o abandono ao idoso, a precariedade dos conselhos tutelares e dos aposentados do país.
Ressalte-se ainda o elevado número de ministérios, 38 que quase se assemelha ao número de 50 ministérios dos áureos tempos do Socialismo Russo, chamado de Comando Central Russo, lembrando que a maior nação do mundo, a norte-americana, se satisfaz com 15 ministérios.
Acrescente-se a tudo isso, a institucionalização da precariedade brasileira levada por muitos, como coisa normal, pois precariedade em bom português significa: caráter de precário, fraco, incerto ou deficiente; que ganha pouco ou vive em extrema precariedade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Administrando o Desemprego

Em tempos de crise ou mesmo em tempos de bonança perder o emprego é algo desagradável que pode acontecer a qualquer pessoa. Basta estar empregado para que o risco exista. Porém, algumas precauções durante a vida profissional são necessárias e ajudam a resolver essa difícil situação.
Assim, muitos consultores financeiros aconselham a criação de uma poupança equivalente a pelo menos três meses do seu salário, o que deve se transformar em meta que você deve se esforçar para cumpri-la, claro.
Procure separar todos os meses, no mínimo, cerca de 10% de seus ganhos, o que se tornará uma reserva para eventuais dificuldades.
Dependendo do mercado de trabalho e da estabilidade da economia, a busca pelo trabalho pode levar de três a seis meses – ou mais. Se você perder seu emprego, verifique quais benefícios da empresa ou do governo serão disponibilizados. Informe-se a respeito nos sites: Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br); Justiça do Trabalho da sua região (www.tst.gov.br) ou no Ministério da Previdência Social, (www.mpas.gov.br).
Fique sempre atento! Se você souber que a sua empresa vai reduzir o quadro de funcionários ou fechar as portas, você dever limitar seus gastos e reduzir suas compras, não titubeie.
Não pague suas contas com atraso. Se você não consegue pagar todas as suas contas, chame seus credores antes de qualquer atraso, explique a sua situação e solicite um plano de pagamento que poderá cumprir, embora você esteja sem trabalho e não tenha como pagar multas por atraso.
Caso você seja obrigado a trabalhar ganhando menos do que ganhava em seu emprego anterior, ajuste seus gastos de acordo com os seus novos rendimentos. Crie um plano realista para os gastos incorridos durante o período em que esteja desempregado.
Procure negociar todas as suas dividas em parcelas que você consiga pagar. É importante frear os juros cobrados em cartões de créditos e cheques especiais. Quanto mais rápida for à negociação, melhor.
Corte contas que, em muitos casos, são desnecessárias, como os celulares pós-pagos, por exemplo. A maioria das operadoras no Brasil possui planos econômicos de contas pré-estipuladas.
Atente-se ao novo orçamento e refaça toda a sua planilha financeira, focando o enxugamento de gastos.
Não se desespere. Esse tempo pode ser utilizado para atualizações e reflexões sobre o seu futuro profissional, o que não deixa de ser uma chance para ter certeza do que você realmente quer fazer de agora em diante.
Um dos principais conselhos para quem está em busca de um novo emprego é: esteja sempre preparado para um rápido discurso (uns 30 segundos) sobre suas capacidades e o que procura. E, durante uma entrevista, é importante especificar todas as formas como você pode ajudar a nova companhia a ultrapassar seus obstáculos.

Boa sorte!